terça-feira, 16 de março de 2010
A ÁGUA FLUÍDA

A ÁGUA FLUÍDA
Emmanuel
“E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria por ser meu discípulo,
em verdade vos digo que, de modo algum, perderá o seu galardão”.
Jesus (Mateus, 10:42)
Meu amigo, quando Jesus se referiu à benção do copo de água fria, em seu nome, não apenas se reportava à compaixão rotineira que sacia a sede comum.
Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos.
A água é dos corpos o mais simples e receptivo da terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.
A prece intercessória e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias.
A criatura que ora ou medita exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto, escapam à análise da inteligência vulgar e a linfa potável recebe a influência, de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos, que aliviam e sustentam, ajudam e curam.
A fonte que procede do coração da Terra e a rogativa que flui no imo d’alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.
O Espírito que se eleva na direção do céu é antena viva, captando potências da natureza superior, podendo distribuí-las em benefício de todos os que lhe seguem a marcha.
Ninguém existe órfão de semelhante amparo. Para auxiliar a outrem e a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva.
Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome da sua memória, reportava-se ao valor real da providência, em benefício da carne e do espírito, sempre que estacionem através de zonas enfermiças. Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades fisiológicas ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o liquido, com raios de amor, em forma de bênção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus.
Para refletir
- “Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente ao bem; ora, em virtude de seu livre arbítrio, ele não é fatalmente levado nem ao bem nem ao mal. Deus quis que ele fosse submetido à lei do progresso e que esse progresso fosse o fruto do seu próprio trabalho, a fim de que tivesse o mérito desse trabalho, do mesmo modo que carrega a responsabilidade do mal que é feito por sua vontade”.
(Allan Kardec – A Gênese, cap. III, item 9).
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O laboratório no mundo invisível

Allan Kardec, no Capítulo VIII, da Segunda Parte de "O Livro dos Médiuns", nos deu a conhecer as características dos fluidos espirituais, a saber:
O Espírito age sobre a matéria;
O Espírito tem sobre os elementos materiais dispersos na atmosfera um poder e uma ação que os homens estão longe de suspeitar;
O Espírito pode concentrar os elementos da Natureza através da sua vontade. Assim, ele dá a esses elementos a forma que convenha às suas intenções. Atuando sobre os componentes da Natureza, transforma as propriedades íntimas da matéria;
O Espírito submete, com a sua vontade, a matéria etérea às transformações que deseja para produzir objetos, roupas, acessórios, substâncias diversas e mesmo remédios;
O Espírito dispõe, em toda parte, da matéria universal para tirar dela os elementos que ele precisa transformar;
A vontade do Espírito permite que a matéria elementar sofra uma transformação íntima, levando-a a adquirir certas propriedades especiais;
O Espírito, com a sua vontade, e com a permissão de Deus, pode agir sobre a matéria elementar transformando-
Quanto mais elevado for o Espírito, mais facilmente entenderá o mecanismo da produção dos fenômenos espirituais e físicos;
Um médium, assistido por um Espírito, encontra condições para operar e agir sobre a matéria. Assim, em conjunto, podem produzir uma modificação nas propriedades da água ou mesmo atuar sobre os fluidos orgânicos, obtendo um efeito curativo através de uma ação magnética convenientemente dirigida;
O médium, que é um Espírito encarnado, não perde a faculdade de agir sobre a matéria com a sua força de vontade. Mas as modificações produzidas por ele nas propriedades da matéria situam-se dentro de certos limites;
Isto explica a faculdade de curar pelo contato e pela imposição das mãos, que algumas pessoas possuem num grau elevado.
(De "Terapêutica Espírita", de Geziel Andrade)
O teu trabalho

Por mais insignificante, valoriza o teu trabalho.
Nenhuma obra nasce acabada.
Se valorizares o teu esforço, serás valorizado por ele.
Toda tarefa no bem é importante e indispensável.
Aperfeiçoando o que faz, o homem se aperfeiçoa.
Toda ação repercute. Através do que fazes, influencias os que vivem à tua volta...
O teu trabalho é a tua identidade, fornecendo notícias de tua realidade profunda.
Humilde filete d'água tem a graciosidade que o mar não possui.
Débil flor do campo pode causar inveja aos mais bem cuidados jardins.
Alegra-te no que fazes. Quem não se realiza no que faz é infeliz.
(De "Vigiai e orai", de Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José)
O único pecado
Será necessário que professemos o Espiritismo e creiamos nas manifestações espíritas, para termos assegurada a nossa sorte na vida futura?
Se assim fosse, seguir-se-ia que estariam deserdados todos os que não creem, os que não tiveram ensejo de esclarecer-se, o que seria absurdo. Só o bem assegura a sorte futura. Ora, o bem é sempre o bem, qualquer que seja o caminho que a ele conduza.
- Mamãe, quero ser batizado.
- Por que, meu filho?
- Meus amiguinhos, na escola, dizem que irei para o Inferno.
Diálogos assim exprimem as dificuldades de crianças cujos pais participam de movimentos religiosos onde não há o batismo que, segundo a orientação ortodoxa, promove nossa reconciliação com Deus, após uma briga que não foi nossa.
Os culpados teriam sido Adão e Eva, expulsos do Paraíso por cometerem o pecado da desobediência. Sua culpa, como se fora infalível mácula genética, transmitir-se-ia, desde então, a todos os descendentes do mitológico casal, impedidos de uma comunhão plena com Deus até que se submetam às virtudes mágicas daquele ritual.
O batismo foi durante muitos séculos um dos instrumentos de afirmação do catolicismo, a impor como axioma um lamentável equívoco dogmático: "Fora da Igreja não há salvação".
Qualquer pessoa medianamente informada sabe que semelhante concepção teológica é uma aberração, porquanto bilhões de seres humanos têm transitado pela Terra, ao longo dos séculos, sem nenhuma notícia a respeito do assunto, sem nenhum esclarecimento quanto às supostas propriedades redentoras da pia batismal.
Nada disso encontra respaldo nas lições de Jesus, que ensinava: "A cada um segundo suas obras" (Mateus, 16:27), estabelecendo o princípio da responsabilidade individual.
Não nos pedirão contas, na Espiritualidade, da religião que professamos, e muito menos dos rituais a que nos submetemos. Pesará, na avaliação de nossa existência, apenas o conteúdo de nossas ações, considerando-
-0-
A pretensão de deter o monopólio da verdade e o endereço da salvação caracterizam as religiões de um modo geral, originando preconceitos execráveis e absurdas discriminações que não raro desembocam em lutas fratricidas, como se o objetivo da religião fosse a guerra, não a paz; a discórdia, não o entendimento; o ódio, não o amor.
Maomé, o fundador do Islamismo, encarna bem essa tendência, estabelecendo que os adeptos de outras religiões, deviam ser convertidos ou eliminados, na aplicação do terrível "crê ou morre". Ainda hoje, muçulmanos exaltados defendem uma revolução islâmica armada, uma guerra sem tréguas aos "infiéis".
Os reis cristãos da Europa medieval não fizeram por menos, disparando as famigeradas cruzadas em que, a pretexto de libertar o solo sagrado da Palestina, em poder dos árabes, converteram o Cristianismo em bandeira de guerra e a figura augusta do Cristo em inspiração da violência e da morte.
Jesus enfrentou problemas semelhantes com seus próprios compatriotas, um povo fanático que alimentava a pretensão de ter sido escolhido por Deus para elevar-se ao domínio das nações. E acabou sendo sacrificado porque pregava a revolucionária ideia de que aos olhos do Criador a importância de um homem não está em sua nacionalidade ou crença que professa, mas na quantidade de benefícios que seja capaz de prestar ao próximo.
*
O Espiritismo oferece uma visão muito objetiva a respeito destas questões, a começar pela palavra "salvação", que em seu sentido escatológico, de consequências finais, tradicionalmente sugere a absurda ideia de que há almas que se perdem, condenadas a irremissível sofrimento, o que contraria frontalmente os atributos divinos.
Sendo Onisciente - tudo sabendo do presente, passado e futuro - porque consumaria Deus a criação de um Espírito, sabendo que iria perder-se?
Como considerá-lo Onipotente, se não consegue impedir que seus filhos se percam irremediavelmente?
Infinitamente misericordioso, não deveria o Criador conceder infinitas oportunidades de reabilitação às criaturas transviadas?
Por isso, superando o abominável sectarismo que divide as religiões, Kardec desfraldou como bandeira da Doutrina Espírita um princípio universalista: "Fora da Caridade Não Há Salvação".
A Deus não importa que religião professamos. Nosso Pai espera apenas que nos comportemos como seus filhos, reconhecendo que a fraternidade (parentesco de irmãos), impõe o dever elementar de nos ajudarmos uns aos outros, sem o que jamais estaremos "salvos" de desentendimentos, brigas, violências, explorações, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a infelicidade humana.
*
Discute-se nos círculos religiosos quais os pecados mais danosos, capazes de precipitar a perdição humana. A tradição teológica chega a enumerar os "capitais": orgulho, avareza, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça.
Na verdade, só há um pecado, no sentido de transgressão, de descumprimento da vontade de Deus: a falta de amor ou, mais exatamente, o amor voltado para nós mesmos, na exaltação do egoísmo.
Tudo o mais, todos os nossos comprometimentos com o mal, nascem desse pecado original, desse amor retido, desse amor fechado em si mesmo, que nega sua própria vocação - doar-se; que contraria sua gloriosa finalidade - estabelecer a comunhão entre os filhos de Deus.
A caridade salva-nos dessa suprema contradição, ajudando-nos a libertar o amor para que o amor nos redima.
(De "Um jeito de ser feliz", de Richard Simonetti)
Que pedes?

Louco, esta noite te pedirão a tua alma. JESUS, Lucas 12:20
Que pedes à vida ?
Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.
Os egoístas exigem todas as satisfações para si somente.
Os vaidosos reclamam louvores.
Os invejosos exigem as compensações que lhes não cabem.
Os despeitados solicitam considerações indébitas.
Os ociosos pedem prosperidade sem esforço.
Os tolos reclamam divertimentos sem preocupação de serviço.
Os revoltados clamam por direitos sem deveres.
Os extravagantes exigem saúde sem cuidados.
Os impacientes solicitam realizações sem bases.
Os insaciáveis pedem todos os bens, olvidando as necessidades dos outros.
Essencialmente considerando, porém, tudo isso é verdadeira loucura, tudo fantasia
do coração que se atirou exclusivamente à posse efêmera das cousas mutáveis.
Vigia, pois, cuidadosamente, o plano dos teus desejos.
Que pedes à vida ?
Não esqueças de que, talvez esta noite, pedirá o Senhor a tua alma.
Emmanuel
(De "Nosso Livro", de Francisco Cândido Xavier - Espíritos diversos)
domingo, 14 de fevereiro de 2010
PROVAÇÕES E ORAÇÕES

Referimo-nos, muitas vezes, às circunstâncias difíceis, como sendo óbices insuperáveis, trazidos por forças cegas do destino, arrasando-nos a coragem e a alegria de viver, simplesmente porque, em certas ocasiões, as nossas súplicas ao Céu não adquiriram respostas favoráveis e prontas. Outro, porem, ser-nos-á o ponto de vista, se considerarmos que os acontecimentos críticos são carreados até nós pelos recursos inteligentes da vida, certificando-
Imaginemos o desmantelo e a desordem que levariam no mundo se todos os nossos desejos fossem imediatamente atendidos. Por outro lado, analisemos a mutabilidade de nossas situações e disposições, e verificaremos que muitas das providências solicitadas por nós ao Suprimento Divino, quando concedidas, em muitos casos, já nos encontram em outras faixas de petição.
Daí, o caráter ilícito de nossas queixas, quando alegamos que o Senhor nem sempre nos ouve nos dias de angústia.
Hoje, queremos isso ou aquilo, amanhã já não queremos aquilo ou isso. Disputamos a posse de objeto determinado e passamos a desinteressar-
Como esperar que a Divina Misericórdia nos suprima o amparo ou o remédio, o socorro ou a lição, se as horas difíceis são os instrumentos de que carecemos para que se nos sulque convenientemente o espírito para as tarefas do necessário burilamento?
Se provações constrangedoras te alcançam a estrada, não te permitas a omissão da luta, através de fuga ou desânimo. Persevera trabalhando na área em que te afligem, na certeza de que são fatores de promoção a te elevarem de nível.
Tolera as condições desfavoráveis que te respondem na senda de cada dia, pois, se as aceitas, servindo e construindo, para logo observares que o amparo do Alto te sustenta na travessia de todas elas, porque em nenhum lugar e em tempo algum estaremos separados de Deus.
(De "Alma e Coração", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Quando

Filho meu !
QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;
QUANDO te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que, em torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de mim: eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;
QUANDO se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: eu sou a FORÇA capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;
QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: eu sou o REFÚGIO, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito;
QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: eu sou a PACIÊNCIA, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis;
QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim: eu sou o BÁLSAMO que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;
QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim: eu sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à nobreza de teus ideais;
QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por mim: eu sou a ALEGRIA, que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;
QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim: eu sou a ESPERANÇA, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos;
QUANDO a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me: eu sou o PERDÃO, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;
QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a mim: eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te habilita para a conquista da Felicidade;
QUANDO já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim: eu sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;
E QUANDO, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da vida, e a harmonia da Natureza: chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.
Estende-me, pois, a tua mão, ó alma filha de Minh 'alma, que eu te conduzirei, numa seqüência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do Infinito, sob a luz brilhante da Eternidade.
(De "O primado do Espírito", de Rubens Costa Romanelli)
QUANDO O AMOR INSPIRA...

"Chamo-me Caridade, sigo o caminho principal que conduz a Deus. Acompanhai-me, pois conheço a meta a que deveis todos visar. Dei esta manhã o meu giro habitual e, com o coração amargurado, venho dizer-vos: - Oh, meus amigos, que de misérias, que de lágrimas, quanto tendes de fazer para secá-las todas!..."
..."Alhures vi, meus amigos, pobres velhos sem trabalho e, em consequência, sem abrigo, presas de todos os sofrimentos da penúria e envergonhados de sua miséria, sem ousarem, eles que nunca mendigaram, implorar a piedade dos transeuntes. Com o coração túmido de compaixão, eu, que nada tenho, me fiz mendiga para eles e vou, por toda a parte, estimular a beneficência, inspirar bons pensamentos aos corações generosos e compassivos. Por isso é que aqui venho, meus amigos, e vos digo: - Há por aí desgraçados, em cujas choupanas falta o pão, os fogões se acham sem lume e os leitos sem cobertores. Não vos digo o que deveis fazer; deixo aos vossos corações a iniciativa. Se eu vos ditasse o proceder, nenhum mérito vos traria a vossa boa ação. Digo-vos apenas: - Sou a Caridade e vos estendo as mãos pelos vossos irmãos que sofrem." *37.
"Quando vós perdoardes aos vossos irmãos, não os contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai Celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo que esteve, na Terra, visível aos olhos corporais, e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai pelas suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e sub penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. *38.
*37. O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. XIII - Comunicação do Espírito de Cárita.
*38. Idem, idem, Cap. X - Comunicação do Espírito de João, bispo de Bordéus.
(De "A tragédia de Santa Maria", de Ivonne A. Pereira, pelo Espírito Bezerra de Menezes).
3 º CONGRESSO ESPÍRITA BRASILEIRO
3o CONGRESSO ESPÍRITA BRASILEIRO
Promoção: Federação Espírita Brasileira
Programação
Das 12h às 22h
Recepção: Credenciamento dos Congressistas – Entrega de material
- 20h – Apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília Cláudio Santoro
SEXTA-FEIRA, 16 de abril de 2010 Local: Centro de Convenções de Brasília Ulysses Guimarães – Ala Norte – Brasília, DF
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PERÍODO DA MANHÃ
Horário | Atividades |
9h 30 – 10h 10h – 11h | Momento Musical Sessão solene de Instalação do 3º Congresso Espírita Brasileiro: Centenário de Chico Xavier |
11h – 11h15 | Declamação: Encontro em Brasília (poesia de Castro Alves, psicografada por Chico Xavier) |
11h15 - 12h 30 | Conferência: Chico Xavier - Mediunidade e Caridade com Jesus e com Kardec |
12h 30 – 14h | Intervalo para Almoço |
PERÍODO DA TARDE
14h - 14h 10 | Momento de Arte |
14h 10 - 14h20 | Informações sobre Lançamentos de livros e DVDs |
14h20 – 15h | Conferência – A Codificação Espírita e as Obras Psicografadas por Chico Xavier |
15h - 15h 30 | O trabalho de atendimento às pessoas feito por Chico Xavier |
15h 30 – 16h 10 | Palestra: A Contribuição do Brasil no Progresso Espiritual da Humanidade |
16h10 – 16h30 | Intervalo |
16h 30 - 17h 20
17h 20 - 18h | Painel: Chico Xavier e Emmanuel Tema 1: A interpretação evangélica e filosófica da Doutrina Espírita por Emmanuel Tema 2: Os Romances Históricos de Emmanuel |
18h - 19h 30 | Intervalo para Jantar |
19h 30 – 20h10 20h10 – 21h30 | Apresentação da “Sinfonia do Amor” Momento de Arte |
SÁBADO, 17 de abril de 2010 Local: Centro de Convenções de Brasília Ulysses Guimarães – Ala Norte – Brasília, DF
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PERÍODO DA MANHÃ
Horário | Atividades |
9 h - 9h 40 9h40 – 10h20 | Painel: A Educação Espírita e a Obra Mediúnica de Chico Xavier Tema 1: Estudo Espírita para a Infância e a Juventude Tema 2: Estudo Espírita para o Adulto |
10h 20 - 11h | Conferência: Reflexões Pedagógicas à Luz da Obra Mediúnica de Chico Xavier |
11h - 11h20 | Intervalo |
11h20 - 12h 10 | Palestra: Bezerra de Menezes, Chico Xavier e o Trabalho de Unificação |
12h10 – 14h | Almoço |
14h -14h 10 | Momento de Arte |
14h 10 – 15h
| Conferência: Atualidade Científica da Obra Psicografada por Chico Xavier |
15h - 15h 40 | Ecologia na Obra de Chico Xavier |
15h 40 - 16h | Depoimento sobre a Atuação de Chico Xavier |
16h – 16h 20 | Intervalo |
16h 20 -16h 50 | Crônica Mediúnica: A Boa Nova (do livro Boa Nova do Espírito Humberto de Campos) |
16h 50 – 17h30 | Conferência: A Vida no Mundo Espiritual |
17h 30 – 18h 10 | Palestra com Declamação: A poesia Mediúnica na Obra psicografada por Chico Xavier |
18h10 – 18h30 | Depoimento sobre a Atuação de Chico Xavier |
18h 30 - 20h | Intervalo para Jantar |
20h – 21 h 10 | Momento de Arte |
DOMINGO, 18 de abril de 2010
Local: Centro de Convenções de Brasília Ulysses Guimarães – Ala Norte – Brasília, DF
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PERÍODO DA MANHÃ
Horário | Atividades |
9h – 9h 40 | Palestra: O Amor Fonte de Vida |
9h 40 - 10h | Depoimento sobre a Imortalidade e Sobrevivência do Espírito |
10h – 10h 20 | Intervalo |
10h 20 - 11h | Palestra: A Obra Mediúnica de Chico Xavier no Contexto do Movimento Espírita Internacional |
11h - 12h | CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO DO CONGRESSO Conferência: O Caráter Consolador da Obra de Chico Xavier |
12h – 14h | Intervalo para Almoço |
15h – 17h | Momento de Arte |
17h - 18h 30 | Conferência: Chico Xavier, o Mensageiro da Paz |
DOMINGO, 18 de abril de 2010 Ginásio de Esportes Nilson Nelson – Brasília, DF
HOMENAGEM DO MOVIMENTO ESPÍRITA BRASILEIRO A FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER - Entrada livre - |
INFORMAÇÕES: www.100anoschicoxavier.com.br; www.febnet.org.br;
e-mail: 3congresso@febnet.org.br; fone (61) 2101-6156.
- O 3o Congresso Espírita Brasileiro está incluído no programa oficial dos festejos do Cinquentenário de Brasília –
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sábado, 9 de janeiro de 2010
AJUDA

Atende ao convite de Cristo e segue adiante.
Ele te levará às almas sofredoras, a fim de que faças o possível para
aliviar-lhes as dores.
Aos que têm fome de amor e sede de paz.
Aos que precisam de luz e necessitam de orientação.
Aos que, embora trazendo brilho e cores por fora,
carregam chagas e sombras por dentro.
Aos antros de pobreza material e aos palacetes que,
apesar da beleza exterior, abrigam conflitos e dramas
que a sociedade desconhece.
Diante deles, não critiques nem acuses. Ajuda!
Uma palavra de esclarecimento;
Um gesto de consolo;
Um pedaço de pão ou um simples copo d’água,
oferecidos com amor, representarão alívio
e esperança no caminho de quem segue
sobrecarregado de dores.
Deixa que o Cristo que há em ti fale
pelos teus lábios e socorra pelas tuas
mãos.
Mesmo que os espinhos da incompreensão te firam os pés
e as mãos, não desistas de ajudar com Jesus.
Ele também não experimentou comodidades no mundo,
mas soube colocar amor ao
próximo acima de todas as conquistas transitórias.
Fazendo assim, estarás inscrevendo na alma,
com os próprios atos, as marcas
que te assinalarão para sempre como verdadeiro cristão
e fiel seguidor do Evangelho.
SCHEILLA
Médium: Clayton B. Levy, do livro “NOVAS MENSAGENS DE SCHEILLA PARA VOCÊ”
domingo, 3 de janeiro de 2010
Prece no Templo Espírita

Cap. XXVIII - item 4 - ESE
Senhor Jesus, abençoa, por misericórdia, o lar que nos deste ao serviço da oração.
Reúne-nos aqui em teu amor e ensina-nos a procurar-te para que não nos percamos à margem do caminho.
Nos instantes felizes, sê nossa força, para que a alegria não nos torne ingratos e insensíveis.
Nos momentos amargos, sê nosso arrimo, para que a tristeza não nos faça abatidos e inúteis.
Nos dias claros, concede-nos a benção do suor no trabalho digno.
Nas noites tempestuosas, esclarece-nos o espírito para que te entendamos a advertência.
Inclina-nos a pensar sentindo, para que não guardemos gelo no cérebro, e induze-nos a sentir pensando para que não tenhamos fogo no coração.
Ajuda-nos para que a caridade em nossa existência não seja vaidade que dilacere os outros e para que a humildade em nossos dias não seja orgulho rastejante! ...
Auxilia-nos para que a nossa fé não se converta em fanatismo e para que o nosso destemor não se transforme em petulância.
Amorável Benfeitor, perdoa as nossas faltas.
Mestre Sublime, reergue-nos para a lição.
E, sobretudo, Senhor, faze que entendamos a Divina Vontade, a fim de que, aprendendo a servir contigo, saibamos dissolver a sombra de nossa presença na glória de tua luz!
Emmanuel (Waldo Vieira)
(De "O Espírito da Verdade", de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira - Espíritos diversos)