quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Obrigada


Adriana eu não sei se sou merecedora de tanta bondade, carinho e atenção, obrigada pelo selo, fico sem palavras, mas eu vou repassá-lo para:


Norte (du, já sei que recebeu, mas eu reforço)

Magnetismo ( com certeza vale a pena conferir)

Simples coisas da vida

Como sou nova na blogosfera e conheço poucos blogs fico por aqui mesmo beijos no coração de todos

Feliz Ano Novo


Quero agradecer a todos que me visitam e desejar um Ano Novo de paz e saúde, porque o resto a gente corre atrás. E desejar a todos que Deus aumente o campo espiritual de cada um de vocês que aportaram no nosso blog, seja por mera curiosidade ou por amizade, aos meus novos amigos da blogosfera Adriana, Du, Leo, Adriano, Lelo, Diego , entre outros, beijos no coração de todos vocês e muita, mas muita paz de espírito e luz no caminho de todos. E também eu quero oferecer essa letra de música pra vocês refletirem, eu acho muito bonita e fraternal, e como o natal passou, fica como presente de Ano Novo. o autor é Peninha, a letra e a música são lindissimas se alguem tover oportunidade de ouvi-la faça isso, porque é de uma grande elevação, beijos


Abre coração

Vê se tira de uma vez toda mágoa do seu coração

Tá na hora de soltar a criança que existe em você

Pega o barco da alegria sem medo e navega

Deixa o teu amor fluir natural

Porque vale a pena, porque a vida é linda

Porque é natal

Você pode se quiser, dividir pra somar com alguém

Um sorriso, uma palavra de amor não machuca ninguém

Hoje pode ser um tempo melhor do que ontem

Basta cada um fazer seu papel e não tem desculpas

Todo mundo pode ser papai noel

Vem me dar de presente o teu perdão

Um abrigo, um abraço, atenção

Um brinquedo, uma luz, abre o coração

Um amigo de fé traz o céu pro chão

Vem se dar sem pensar em receber

Teu carinho no escuro é um clarão

Tem alguém precisando de você

Um feliz natal, vamos dar as mãos

sábado, 22 de dezembro de 2007

Na Luz da Reencarnação


Na Luz da Reencarnação - Por Emmanuel (18 de agosto de 2006 )


Trazes hoje as vísceras doentes, compelindo-te aos aborrecimentos de incessante medicação.Elas, porém, se fizeram assim, à força de suportarem ontem os teus próprios abusos nos venenos da mesa.Trazes hoje o corpo mutilado, obrigando-te a movimentos de sacrifício.Tens, no entanto, o carro físico desse modo por lhe haveres gasto, ontem, esse ou aquele recurso em corridas à delinqüência.Trazes hoje o cérebro hebetado, dificultando-te as expressões.Mas, isso acontece porque, ontem, mergulhavas a própria cabeça em clima de trevas.Trazes hoje a carência material por sentinela de cada dia.Contudo, ontem atolavas o coração no supérfluo, articulado com o pranto dos infelizes.Trazes hoje, na própria casa, a presença de certos familiares que te acompanham à feição de verdugos.Entretanto, são eles credores de ontem, que surgem, no tempo, pedindo contas.Todos somos capazes de fazer o melhor, porquanto, pelas tentações e provas de hoje, podemos avaliar o ponto de trabalho em que a vida nos impele a sanar os erros do passado, clareando o futuro.Perfeição é a meta.Reencarnação é o caminho.E toda falha, na direção de obra perfeita, exige naturalmente corrigenda e recomeço.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Justiça Divina. Ditado pelo Espírito Emmanuel. FEB.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Ação de Graças


É maravilhoso Senhor, ter braços perfeitos,

Quanto há tantos mutilados

Meus olhos perfeitos

Quanto há tantos sem luz

Minha voz que canta,

Quando tantas emudeceram

Minhas mãos que trabalham,

Quando tantas medigam

É maravilhoso voltar para casa,

Quando tantos não têm para onde ir.

É maravilhoso:

Amar, viver, sorrir, sonhar

Quando há tantos que choram, odeiam,

revolvem-se em pesadelos

Morrem antes de nascer.

É maravilhoso ter um Deus para crer

Quanto há tantos que não têm

O consolo de uma crença

É maravlhoso senhor, sobretudo,

Ter tão pouco a pedir

Tanto a oferecer e agradeer.

(Michel Qoist)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Joana D'arc


Seguindo a sugestão da minha amiga Adriana, pesquisei sobre à reencarnação de Joana D'arc e achei que em reencarnação anterior viveu na Palestina como Judas Iscariotes:
Judas Iscariotes foi um dos doze apóstolos de Jesus na Palestina. Viveu no séc. I d.C. e lutou contra a dominação Romana que fazia o povo de Israel sofrer com impostos e trabalhos forçados. Judas uniu-se com Jesus e teve Dele o cargo de Tesoureiro. Judas não conseguia entender como um salvador tão esperado, era tão calmo e pacífico como Jesus. Como os Judeus seriam salvos de um povo pagão, por um messias que falava por parábolas e dizia que o reino Dele não era desse mundo? Como um carpinteiro pobre, sem conhecidos importantes, receberia o título de Salvador dos Judeus? Como um homem que só pregava e via-se na companhia de mendigos e prostitutas poderia ser Rei?
Jesus falava em guerra, mas não batia em ninguém. Para Judas, Jesus era uma pessoa muito pacífica para a liderança de um exército; um homem sem maldade e sem ganância, não poderia salvar o povo Judeu de Roma.
Judas conversou muito com seu amigo Tiago, e não esclarecia de tantas dúvidas que tinha sobre o comportamento de Jesus. Movido por idéias políticas, Judas resolveu tirar Jesus de seu caminho para que pudesse liderar uma revolução armada contra os Romanos. Ele falou pessoalmente com Caifás, que aproveitando da ingenuidade do ambicioso tesoureiro de Jesus, seduziu-lhe dizendo que estava fazendo a coisa certa, livrando o sofrido povo Judeu de um messias falso. Caifás agiu por política e deixou a filosofia religiosa de lado quando decidiu condenar Jesus para não perder a opinião pública e garantir o seu mais alto posto no Sinédrio. Caifás torna-se responsável pela condenação de Jesus, não Judas.
Jesus tinha sido condenado e estava morrendo na cruz. Sentindo-se muito arrependido por se achar culpado, e por ter recebido como recompensa, trinta moedas de prata (valor dado por um escravo Judeu).
Quando perdido, jogou as moedas de prata e implorou perdão a Deus por ter feito tal atrocidade com Jesus. Judas arrependeu-se elevando o Santíssimo, e a única maneira de acabar com a dor, que sentia lhe rasgando o coração, era o suicídio. Judas pegou uma corda amarrou em seu pescoço, foi até uma amendoeira, que ficava próximo a um despenhadeiro, atirou-se e morreu implorando perdão a Deus. Judas sofreu durante pouco tempo no vale dos suicidas sendo visitado por Jesus. Judas obteve a oportunidade de reencarnar diversas vezes na Terra e a sua última reencarnação foi como Joana d'Arc, a ultima prova que Judas passaria para chegar ao Altíssimo.
Judas agora reencarna como Joana d'Arc, depois de várias reencarnações, uma camponesa pobre que viveu numa casinha humilde no interior da França, precisamente em uma aldeia denominada Domrémy, existente até hoje. Domrémy era uma aldeia que, quase como toda a França, sofria bastante com as guerras.
A situação na França não era muito favorável para os franceses. Era em plena Guerra dos Cem Anos. A Inglaterra liderado por Henrique V dominava vários territórios ao norte da França, e, duas organizações lutavam pelo poder da França: os Armagnacs liderados por Carlos VII, francês, e os Borgonheses liderados pelo temível Duque de Borgonha, francês, mas aliado para o lado dos Ingleses.
Joana d'Arc tinha uma amiga e seu nome era Hauviette. Hauviette representa uma infância pobre e sem instrução educacional. Joana d'Arc era católica e rezava sempre na capela de São Remígio.
Quando tinha treze anos, ela começou a ter visões de São Miguel que falava-lhe sobre umas novas aparições, as de Santa Catarina e Santa Margarida que viriam em nome de Deus para cumprirem uma missão. Joana ficou anos tendo visões, mas um dia as Santas deram-lhe a ordem para que ela fosse lutar contra os ingleses e que ela levasse o Delfim Carlos VII de Valois à sua dita sagração em Reims. Joana ficou perdida sem saber o que fazer, mas decidiu, que por ordem de Deus, ela faria qualquer coisa. As Santas pediram para que ela fosse falar com um Capitão em Vancoulers, sem dizer como ele era fisicamente. Joana d'Arc, com muita fé, foi até o Capitão Roberto de Baudricourt e pediu-lhe para parar as tropas e que a levasse para Órleans onde iria ganhar a batalha. Órleans era a cidade mais importante para os Ingleses, lá eles cobravam mais altos impostos. O Capitão Roberto de Baudricourt ficou impressionado como aquela rapariga e se perguntava: "Como conseguistes entrar em meu castelo sem que ninguém a percebesse?". Ele não acreditou na conversa de Joana d'Arc e mandou que seus soldados a levassem para casa.
As vozes das Santas pararam de aparecer para a camponesa. Joana d'Arc insistia em invadir Paris. Com muito esforço e dedicação Joana consegue reunir soldados para o levante armado em Paris. Joana d'Arc é derrotada na batalha pelo Duque de Borgonha. Joana pediu ajuda para várias cidades, mas todas estavam pobres. Em Lagny Joana ressuscitou uma criança que tinha acabado de falecer.
Ao voltar para o castelo, Carlos decidiu não mais ajudar a menina em suas cruzadas. Ele dizia que era muito arriscado tomar Paris e que o Duque era muito perigoso. Houve boatos que o Duque de Borgonha organizava-se para invadir Champange novamente. Joana d'Arc sabendo do risco que corria aquela cidade, decidiu ajuda-la. Pediu homens ao rei. Carlos VII negou o pedido e disse que mandaria homens para ajuda-la em breve mas não naquele momento. As Santas voltavam a aparecer e diziam que ela iria ser capturada antes do dia de São João. A camponesa parte com seu pelotão para a praça de Champange. Todos pediram para que Joana esperasse o reforço prometido por Carlos. Mas Joana sabendo que o seu reforço não chegaria nunca, decidiu dar ordem de invasão para seus soldados. Nesse momento eles foram surpreendidos pelo exército do Duque. Foi um massacre. O Duque venceu facilmente, e ainda, capturou Joana d'Arc. Não demorou muito para que a Santa Inquisição oferecesse-lhe uma recompensa pela pele de Joana.
Bispo Pedro de Cauchon comprou a menina de Domrémy por vinte mil libras. Joana d'Arc estava nas mãos da Santa Inquisição Católica. De heroína passou a ser vilã. Seu julgamento foi uma farsa, Pedro queria garantir seu cargo na Igreja e aumentar sua popularidade perante o povo Católico. Joana d'Arc respondeu todas as perguntas com uma sabedoria surpreendente, sem demonstrar, em nenhum momento, que era culpada por algum crime que a acusaram.
Ela foi injustamente condenada por bruxaria, heresia e por blasfêmia. Sendo considerada bruxa ela foi levada para a fogueira onde queimou e sofreu seus últimos instantes na Terra. Ao desencarnar ela encontrou com Santa Catarina e Santa Margarida que lhe disseram que Jesus estava pela sua espera há muito tempo.
Obs. O processo de Joana foi revisado, anos depois, dando causa vencida para a camponesa. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pela Igreja Católica.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O fenômeno espírita


Em todas as civilizações, o culto dos desencarnados aparece como facho aceso de sublime esperança.Rápido exame nos costumes e tradições de todos os remanescentes da vida primitiva, entre os selvagens da atualidade, nos dará conhecimento de que as mais rudimentares organizações humanas guardam no intercâmbio com os "mortos" suas elementares noções de fé religiosa.Aparições e vozes, fenômenos e revelações do mundo espiritual assinalam a marcha das tribos e das povoações do princípio.No Egito, os assuntos ligados à morte assumem especial importância para a civilização. Anúbis, o deus dos sarcófagos, era o guardião das sombras e presidia à viagem das almas para o julgamento que lhes competia no Além.Na China multimilenária, os antepassados vivem nos alicerces da fé. Em todas as circunstâncias da vida, os Espíritos dos avoengos são consultados pelos descendentes, recebendo orações e promessas, flores e sacrifícios.Na Índia encontram nos "rakchasas", Espíritos maléficos que residem nos sepulcros, os portadores invisíveis de moléstias e aflições.Os gregos acreditavam-se cercados pelas entidades que nomeavam por "demônios" ou familiares intangíveis, as quais os inspiram na execução de tarefas habituais.Em Roma, os Espíritos amigos recebem o culto constante da intimidade doméstica, onde são interpretados como divindades menores. Para a antiga comunidade latina, as almas bem intencionadas, que haviam deixado, na Terra, os traços da sabedoria e da virtude eram os "deuses lares", com recursos de auxiliar amplamente, enquanto que os fantasmas das criaturas perversas eram conhecidos habitualmente por "larcas", cuja aproximação causava dissabores e enfermidades.Os feiticeiros das tabas primitivas eram nas civilizações recuadas substituídos por magos, cujo poder imperava sobre a espada dos guerreiros e sobre a coroa dos príncipes.E ainda, em todos os acontecimentos religiosos que precederam a vinda do Cristo, a manifestação dos desencarnados ou o fenômeno espírita comparece por vívido clarão da verdade, orientando os sucessos e guiando as supremas realizações do esforço coletivo.Com a supervisão de Jesus, porém, a marcha da espiritualidade na Terra adquire novos característicos.Ele é o disciplinador dos sentimentos, o grande construtor da Humanidade legítima.Por trezentos anos, os discípulos do Senhor sofrem, lutam, sonham e morrem para doar ao mundo a doutrina de luz e amor, com a plena vitória sobre a morte, mas a política do Império Romano reduz, por dezesseis séculos consecutivos, o movimento libertador.Os séculos, contudo, na eternidade, são simples minutos e, em seguida às sombras da grande noite, o evangelismo puro surge, de novo.Cristianismo - doutrina do Cristo...Espiritismo - doutrina dos Espíritos...Volta a influência do Mestre sobre a imensa coletividade humana, constituída por mentes de infinita gradação.Homens por homens, inteligências por inteligências, incorreríamos talvez no perigo de comprometermos o progresso do mundo, isolados em nossos pontos de vista e em nossas concepções deficitárias, mas, regidos pela Infinita Sabedoria, rumaremos para a perfeição espiritual, a fim de que, um dia, despojados em definitivo das escamas educativas da carne, possamos compreender a excelsa palavra da celeste advertência: - "vós sois deuses"...

(De "Roteiro", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Flávia

Eu vi esta imagem no blog da Adriana(Espírita na net), perdi a blogagem, mas não perco a solidariedade, por isso estou aqui, homenageando a Flávia, li o blog em sua homenagem, sua história e tenho certeza que muita gente a desconhece, por isso estou aqui postando também, para que as pessoas tomem conhecimento dos fatos, e que se não podemos ajudar de uma forma fisica, podemos ajudar de uma forma espiritaul, orando por ela e por sua família, para que Deus possa fortalecer sua mãe, dando-lhe conforto, paz e equilibrio sempre e para que Flávia passe por sua provação com tranquilidade. Para conhecer e divulgar a história de Flávia, para orar em seu beneficio e de seus familiares, confortando e consolando sua mãe, acesse: http://flaviavivendoemcoma.blogspot.com/

Problemas Morais


Vários são os motivos que levam um médium ao fracasso, um deles são os problemas morais. de acordo Martins Peralva, a mediunidade independe de fator moral. Há medianeiros evangelizados, mas que a grande maioria apesar de evangelizados, são alheios aos programas superiores, deixando de lado a pratica de suas faculdades. Tudo depdenderá da conduta moral do médium para que ele possa desempenhar seu papel como bom medianeiro, assim ele pode atrair tantos os bons espírtos quantos os espíritos levianos, dependendo apenas, da sua conduta moral. "Médiusn sérios atraem Espíritos´sérios; médiusn levianos atraem Espíritos levianos. O ensino vem dos Espíritos Superiores (...) O medineiro que se não ajusta aos princípios morais pode ser vitimado pela ação do mundo espiritual inferior." ( Martim Peralva - Mediunidade e Evolução)

Desde criança sentia curiosidade a respeito das coisas sobrenaturais, por isso, as histórias contadas por meus familiares, sobre espíritos que apareciam na casa da fazenda, onde minha mãe foi criada, sempre me facinou, também acredito que o destino me convidava desde cedo a participar da doutrina, porque aos 8 anos de idade comecei a frequentar a evangelização infantil, em um grupo da nossa cidade, por orietanção de um professor da minha 2 série, que disse a minha mãe que eu era medium. Assim, desde os 8 anos que estou aprendendo sobre essa doutrina que até hoje, só me faz amadurecer para vida, por isso a maioria dos meus posts, falam sobre a mediunidade, postar aqui é para que eu também aprenda as lições dos nossos amigos espíritas e assim estudar a mediunidade junto com todos vocês.

beijos


Baby

domingo, 9 de dezembro de 2007

AJUDA-ME A SER FELIZ!



Jesus amado, sei que vivo em um mundo de provas e expiações e onde a felicidade não é possível senão por breves momentos... Na dificuldade do dia a dia, percebo o quanto eu me esforço para alcançá-la, lançando mão, para isso, de todos os recursos possíveis, de todas as armas, de todos os ardis, sempre em vão...
A felicidade, Senhor, chega aos pedaços, sem avisar e se vai inteira, sem adeus, sem se importar com o que eu faço para retê-la no coração!...
Nunca consigo alcançá-la, do modo como eu gostaria.
Por isso, peço-lhe, Jesus, me ajude a ser feliz conforme tua orientação e não conforme meus desejos... Mostre-me onde está a felicidade e dê-me forças para conquistá-la; diga-me o que devo fazer para ser feliz nesta vida e de que modo devo proceder para afastar o tédio, a tristeza e o desencanto que não deixam meu coração em paz!...
Apenas sei que não posso prosseguir assim, entre a luz e a sombra, sem sentir prazer maior no que faço, sem encantar-me com quase nada, sem sorrir, sem experimentar emoções maiores e melhores, sem ser eu mesmo em momento algum!...
Pressinto em mim, Jesus, que posso muito mais do que tenho feito; que sou capaz de amar infinitamente, de sorrir e contagiar, de ter e conquistar, de encantar e me encantar, de ser alguém capaz de amar e ser amado e só por isso, dar e receber felicidade.
Mas preciso de auxílio, de sua mão para o primeiro passo.
Ajuda-me a ser feliz, Senhor!
Abre-me o coração à simplicidade e à caridade; me faz dócil ao teu comando, que é sempre o meu melhor bem, e me ampara o entendimento ainda tão frágil... Mostre-me onde está a felicidade real e desvia meus olhos do poder das fortunas, da tentação dos corpos, do vício das paixões, das artimanhas do consumismo, da ilusão do mundo!...
Ampara-me, Jesus amado, para que eu possa experimentar desde já, senão a felicidade que desejo, ao menos a paz e o contentamento que percebo inalteráveis naqueles que te seguem, e que assim o são porque aceitam a felicidade que Tu lhes dás!...

Assim seja!
(Psicografia do Instituto André Luiz, em 26.10.2002©)

`Passe individual


Os Centros Espíritas vem modificando cada vez mais a forma de trabalhar, perdendo suas característica inciais. Agora, fala-se em erradicar o passe individual, em nota ofical os grupos estão recebendo a noticia que o passe individual corre o risco de ser erradicado nos centros espíritas do sul do Brasil, minha opinião modesta é que não deveriam fazer isso, acredito que ainda necessitamos do contato maior com os passistas e mediuns nas casas espíritas, porque uma palavra de conforto dita no momento do passe, a exemplo de, "tenha paciência", etc, ajuda a pessoa necessitada ater mais confiança, mais fé, mais coragem, então minha sincera opinião é que erradicando o passe individual estamos também fugindo a máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. O passe é um troca de fluido, e como ficaria a fluidoterapia?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O tempo


O TEMPO


"Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz." - Paulo (ROMANOS, 14:6)


A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.A velha expressão popular "matar o tempo" reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.Os interesses imediatistas do mundo clamam que o "tempo é dinheiro", para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente a recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.


(De "Caminho, Verdade e Vida", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Todos somos médiuns


" Toda pessoa que sente, em um grau qualquer, a influência dos Espíritos, por isso mesmo, é médiuns." ( O Livros dos Médiuns - Segunda PArte - Cap. XIV)


Todos são médiuns - uns mais, outros menos.

MAs nem todos renascem para uma tarefa específica na mediunidade.

A mediunidade é exercitada no dia a dia, das mais variadas formas.

Como o tato e a visão, que foram desenvolvendo-se no curso dos milênios, a mediunidade vem-se desenvolvendo na criatura, desde tempos remotos.

Em algumas pessoas, a mediunidade, de quando em quando, dá sinal de sua presença através do pressentimento, visões, sonhos reveladores.

Outros podemos atravessar a experiência física, sem perceberem em si nenhuma manifestação medianímica digna de nota.

A telepatia entre os homens, ou a chamada "Telegrafia humana", é uma das nuances da mediunidade. Atentassem os encarnados para o referido fenômeno, e a mediunidade se lhes desenvolveria de forma mais completa.

Existem pessoas que, seja pelo débito cármico, seja pelo seu merecimento, trazem a mediunidade "à flor da pele"... Elas tiveram no passado um tipo de vida que lhes possibilitou o progresso nesse sentido. Aprenderam a exercitar a mente, viveram de forma solitária, foram vampirizados por entidades espirituais que lhes "precipitaram" as forças de natureza psíquica.

Esses irmãos a que nos referimos - pelo menos a grande maioria - são os que trabalham como médiuns nos Centros Espíritas, no exercício da caridade legítima. Ás vezes, enfretam dificuldades no que tange à disciplina e à perseverança, já que a mediunidade, embora seja uma conquista, não significa em si mesma, atestado de evolução.

(fragmento do livro: Mediunidade e Doutrina - Carlos A. Baccelli e Odilon Fernandes(espírito)

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ADVINHA QUANTO EU TE AMO


ADVINHA QUANTO EU TE AMO
Era hora de ir para a cama, e o coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas do coelho pai.
Depois de ter certeza de que o papai coelho estava ouvindo, o coelhinho disse: “adivinha o quanto eu te amo!”.
“Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar” – respondeu o coelho pai.
“Tudo isto” – disse o coelhinho, esticando os braços o mais que podia.
Só que o coelho pai tinha os braços mais compridos, e disse: “e eu te amo tudo isto!”
“Hum,isso é um bocado” pensou o coelhinho.
“Eu te amo toda a minha a altura” – disse o coelhinho.
“E eu te amo toda a minha altura” – disse o coelho pai.
“Puxa,isso é bem alto, pensou o coelhinho. Eu queria ter braços compridos assim”.
Então o coelhinho teve uma boa idéia. Ele se virou de ponta-cabeça apoiando as patinhas na árvore, e gritou: “eu te amo até as pontas dos dedos dos meus pés, papai!”
“E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés” – disse o coelho pai balançando o filho no ar.
“Eu te amo toda a altura do meu pulo!”, riu o coelhinho saltando de um lado para outro.
“E eu te amo toda a altura do meu pulo” – riu também o coelho pai, e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos da árvore.
“Isso é que é saltar; pensou o coelhinho. Bem que eu gostaria de pular assim.”
“Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio” – gritou o coelhinho.
“Eu te amo até depois do rio, até as colinas.” – disse o coelho pai.
“É uma bela distância pensou o coelhinho.” Mas, àquela altura já estava sonolento demais para continuar pensando.
Então, ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite e concluiu: nada podia ser maior que o céu.
“Eu te amo até a Lua!” – disse ele, e fechou os olhos.
“Puxa, isso é longe” – falou o papai coelho – “longe mesmo!”
O coelho pai deitou o coelhinho na sua caminha de folhas, inclinou-se e lhe deu um beijo de boa-noite.
Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo: “eu te amo até a Lua... ida e volta!”

E você, já disputou alguma vez com seu filho quem gosta mais um do outro?
Geralmente as disputas são em torno de questões como quem joga futebol melhor, quem corre mais, quem vence mais etapas no vídeo game, quem coleciona mais troféus, etc.
A vida atarefada, o corre-corre, os inúmeros compromissos, por vezes nos afastam das coisas simples como sentar na cama ao lado do filho e lhe contar uma história, enquanto o sono não vem.
Acariciar-lhe os cabelos, segurar suas mãozinhas pequenas, fazer-lhe companhia para que se sinta seguro.
Deitar-se, sem pressa, ao seu lado quando ele vai para a cama, falar-lhe das coisas boas, ouvir com ele uma melodia suave para espantar os medos que tantas vezes ele não confessa.
Falar-lhe do afeto que sentimos por ele, do quanto ele é importante em nossa vida. Dizer-lhe que um anjo bom vela seu sono e que Deus cuida de todos nós.
E se você pensa que isso não é importante, talvez tenha esquecido das muitas vezes que arranjou uma boa desculpa para se aconchegar ao lado do pai ou da mãe, nas noites de temporal...
***
Se, às vezes, é difícil se aproximar de um filho rebelde, considere que a sua rebeldia pode ser, simplesmente, um apelo desajeitado de alguém que precisa apenas de um colo seguro e um abraço de ternura.

Redação do Momento Espírita, baseado no livro “Adivinha quanto eu te amo" de Sam Mcbratney, ed. Martins Fontes .

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

NA SEARA


Na tarefa a que te vinculas, não estás a serviço de ninguém em particular.O produto do teu suor pertence exclusivamente a ti.Não há quem seja capaz de usurpar-te o mérito.Não te preocupes, pois, se, por vezes, te sentes explorado em tua bondade.Os que hoje simplesmente teorizam serão chamados amanhã a materializar os projetos que traçam para os outros.A Causa do Bem sobre a Terra pertence ao Senhor e não a quem imagina centralizá-la.Não te aborreças se, em teu grupo de trabalho, te sentes servindo sob o comando de alguém, que ainda não aprendeu a pedir sem mandar.Exercita a humildade e não percas a oportunidade de ser útil sem que teu nome necessite estar em evidência.Sobre os ombros dos que lideram, pesa a dupla responsabilidade das coisas que ordenam e das conseqüências das coisas que são feitas.A colheita é pertinente a quem lhe efetue o plantio e não tanto a quem lhe patrocine o empreendimento.Na seara do Evangelho, não há título maior que o de servidor.E quem se encontra a serviço de Deus certamente não está a serviço dos homens.

(De "Dias melhores", de Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José)

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

FELICIDADE DE MÉDIUM


Certa vez, o Espírito de um jovem, que aparentava 18 ou 20 anos de idade, apresentou-se à nossa visão, todo envolvido em ataduras de gaze, da cabeça aos joelhos, braços, mãos, rosto. Chorava; e um cheiro forte de iodofórmio anunciou sua presença antes mesmo da materialização. Compreendemos que seu trespasse se efetivara por uma explosão e que falecera no hospital; O panorama dos acontecimentos relacionados com a desencarnação da entidade comunicante, ou mesmo passagens de seu drama íntimo, são revelados ao médium através das suas próprias irradiações (ou de sua aura), o que produz intuições quase instantâneas, espécie de conversação telepática, ou vibratória, que desvenda as cenas e enseja esclarecimentos para o que se há de tentar, a fim de minorar a sua aflição. Como sempre, em presença desse Espírito, procuramos fazer leitura amena e esclarecedora, convidando-o a ouvi-la, o que fez com grande respeito e atenção. Oramos juntos e conversamos depois, embora ligeiramente. E tivemos a satisfação de vê-lo sorrir e agradecer, ao se afastar.
Nenhuma conquista humana, nenhum prazer ou alegria deste mundo se poderá comparar à felicidade de um médium que já se viu envolvido em tarefa desse gênero. O consolo que ele próprio recebe, se sofre, a doçura inefável de que se sente invadir, ao verificar que conseguiu auxiliar um desses pequeninos a quem Jesus ama e recomenda, ultrapassa todas as venturas e triunfos terrenos. É como se ele próprio, o instrumento mediúnico, houvesse mergulhado em vibrações celestes, através das lágrimas do sofredor do Invisível, às quais procurou enxugar. Evidentemente que um serviço dessa natureza, realizado por um médium desacompanhado de colaboradores, nem será de fácil realização nem deverá ser encetado levianamente. Será, antes, espontâneo, provocado e dirigido tão somente pelos Instrutores Espirituais, assim mesmo quando acharem o médium em condições vibratórias adequadas para o feito. Parece que o médium, então, é imunizado de perigos por processos que escapam à nossa compreensão, o que indica não dever ele jamais desejar ou provocar semelhantes experiências. Ao demais, antes que tais labores sejam confiados à responsabilidade de um aparelho mediúnico, será necessário que ele se tenha preparado longamente através de um tirocínio ininterrupto, que se tenha desprendido, muitas vezes, do mundo e de si mesmo, através de renúncias e dolorosos testemunhos, de forma a que o coração, ferido por dores inconsoláveis na Terra, esteja preparado para a compreensão exata das lides do invisível.
Muitas dessas entidades, porém, se debruçam sobre o nosso ombro e lêem conosco, interessadas, naquilo que estudamos, o que testemunha ser a vida espiritual simples como a nossa própria vida, a continuação desta, tão somente. Temos observado que algumas de tais entidades colocam os óculos a que estavam habituadas, quando encarnadas, para lerem melhor, conosco... Geralmente são, como ficou dito, leituras escolhidas as que fazemos, ou do Evangelho, que projetem com vigor a personalidade e os feitos do Cristo, ou de obras espíritas que melhor toquem o coração. Assim, sendo, esses pequeninos e sofredores se afeiçoam ao médium que os ajudou nos dias difíceis e se tornam amigos fervorosos para todo o sempre, estabelecendo-se, então, indissolúveis elos de fraternidade.
Há cerca de um ano, pela madrugada, estando nós ainda desperta, apresentou-se à nossa visão um Espírito cujo decesso carnal se teria dado entre os seus trinta e oito ou quarenta anos de idade. Trajava-se pobremente, com terno azul-marinho, já usado, camisa branca também bastante usada, gravata preta, atada com certo desleixo. Esquálido e abatido, infinitamente triste, mas já resignado à própria condição, colocou a mão sobre a nossa, num gesto fraterno, e disse:
- Venho agradecer-lhe os votos feitos, em minha intenção, à bondade de Deus... Suas preces me auxiliaram tanto que até minha família, que deixei na Terra, foi beneficiada... Chamo-me Joaquim... e meu nome está no registro do seu caderno de apontamentos.
Constatamos, então, que esse visitante fora suicida... e, materializado, pudemos observar que havia terra em sua indumentária, isto é, impressões da porção de terra em que fora sepultado, assim como sua mente permanecia afeita ao vestuário que habitualmente usava quando vivo, e com o qual fora também para a sepultura. Como, efetivamente, possuímos um caderno onde registramos nomes de suicidas e pessoas falecidas em geral, conhecidos ou colhidos dos noticiários dos jornais, procuramos verificar se realmente existia nos ditos apontamentos aquele singelo nome. E encontramos, de fato, entre os suicidas, um Joaquim Pires; tratava-se, portanto, de um dos destacados dos noticiários dos jornais, recomendado para as preces e as leituras diárias. E estamos certa de que será um bom amigo, cuja afeição nos acompanhará pelo futuro afora... (Yvonne Pereira - Devassando o Invisível).

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O Evangelho Segundo o Espiritismo


Desde que comecei a participar das reuniões de grupo, isso quando ainda tinha 8 anos de idade, aprendi que devemos ler os livros da codificação, principalmente o Evangelho Segundo o Espiritismo. Sempre li onde abria, e nunca prestei atenção na Introdução, autoria de José Herculano Pires, que transcreverei abaixo. Muita paz!


Parte religiosa e moral da Doutrina Espírita. Ensina a moral cristã através de comentários sobre as principais passagens da vida de Jesus Cristo. Este livro foi publicado, inicialmente, com o título de Imitação do Evangelho.Kardec explica o seguinte: "Mais tarde, por força das observações reiteradas do Sr. Didier e de outras pessoas, mudei-o para Evangelho Segundo o Espiritismo". Trata-se do desenvolvimento dos tópicos religiosos de O Livro dos Espíritos, e representa um manual de aplicação moral do Espiritismo. A 9 de agosto de 1863, Kardec recebeu uma comunicação dos seus Guias, sobre a elaboração deste livro. A comunicação assinalava o seguinte: "Esse livro de doutrina terá influência considerável, porque explana questões de interesse capital... Não somente o mundo religioso encontrará nele as máximas de que necessita, como as nações em sua vida prática, dele haurirão instruções excelentes. Fizeste bem ao enfrentar as questões de elevada moral prática, do ponto de vista dos interesses gerais, dos interesses sociais e dos interesses religiosos". Em comunicação posterior, a 14 de setembro de 1863, declaravam os Guias de Kardec: "Nossa ação, principalmente a do Espírito de Verdade, é constante ao teu redor, e de tal maneira, que não a podes negar. Assim, não entrarei em detalhes desnecessários sobre o plano da tua obra que, segundo os meus conselhos ocultos, modificaste tão ampla e completamente. E logo adiante acentuavam: "Com esta obra, o edifício começa a libertar-se dos andaimes e já podemos ver-lhe a cúpula a desenhar-se no horizonte". Estas comunicações, cuja leitura completa pode ser feita em Obras Póstumas, revelam-nos a importância fundamental de O Evangelho Segundo o Espiritismo na Codificação Kardequiana. Enquanto O Livro dos Espíritos nos apresenta a filosofia Espírita em sua inteireza e O Livro do Médiuns a Ciência Espírita em seu desenvolvimento, este livro nos oferece a base e o roteiro da Religião Espírita. Livro de cabeceira, de leitura diária obrigatória, de leitura preparatória de reuniões doutrinárias, deve ser encarado também como livro de estudo, para melhor compreensão da Doutrina. A comunicação do Espírito de Verdade, colocada como prefácio, deve ser lida atentamente pelos estudiosos, pois cada uma de suas frases tem um sentido mais profundo do que parece à primeira leitura. A Introdução e o Capítulo I constituem verdadeiro estudo sobre a natureza, o sentido e a finalidade do Espiritismo. Devem ser estudados atenciosamente, e não apenas lidos. Formam uma peça de grande valor para a verdadeira compreensão de Doutrina.
(José Herculano Pires, na introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo)

FRACASSO


No plano espiritual, ao ensejo de uma nova reencarnação, ele meditava;
fracassara nas tarefas da paternidade e da maternidade, ao longo dos séculos.
Pedira a prova da fortuna e se trancara no egoísmo e na indiferença.
Solicitara a prova da miséria e se entregara à revolta e ao inconformismo.
Exorara a prova da beleza física e se confiara à leviandade,pisando sentimentos.
Deprecara a bênção da saúde perfeita e se lançara a desregramentos.
Solicitara, por fim, a tarefa da mediunidade, e não tivera a coragem, a renúncia, a abnegação para o exercício do mandato mediúnico.
Quando, de repente, ouviu uma voz a dizer-lhe:
- Não adianta, meu filho, te entregares ao pranto da tristeza inútil.
O melhor remédio para o fracasso é a bênção do recomeço.
Volta à Terra e entrega-te ao ministério do bem incessante. Depois tornarás novamente ao mundo para compreender, enfim, que o mais alto ideal de todo espírito é viver em plenitude de caridade, pois a caridade é Deus!

De "Escalada de Luz", de Jerônimo Mendonça

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Convite ao Desprendimento


Desprendimento na qualidade de desapego, não de estroinice nem dissipação.
Todo e qualquer motivo que ata à retaguarda sob condicionamentos retentivos se transforma em cadeia escravizante.
Os objetos a que o homem se apega valem os preços que lhes são emprestados, constituindo-se elos a impedirem o avanço do possuidor, na direção do futuro...
Desapego, portanto, em forma de libertação do liame pessoal egoístico e tormentoso que constitui presídio e patíbulo para quem se fixa negativamente como para aquele que se faz sua vítima afetiva.
Libertar-se das aflições constritivas, asfixiantes, para marchar com segurança.
Doa com alegria quanto possas, generosamente.
O que distribuis com equilíbrio e lucidez multiplica-se, o que reténs reduz-se.
Abundância, como excesso engendram miséria e loucura.
Distende assim, mão generosa na alfândega da fraternidade, mas libera-te da emotividade desregrada, da posse afetuosa a objetos, animais e pessoas, porquanto mais carinhos que te mereçam, mais devoção que lhes dês, chegará o dia de atravessares o portal do túmulo, fazendo-o em soledade, livre de amarras ou jungido ao que se demorará, a desgastar-se pela ferrugem, pelo azinhavre, corroído ou simplesmente em trânsito por outras mãos ante a tua tormentosa impossibilidade de reter e interferir.

Livro: Convites da Vida - Joanna de Ângelis e Divaldo P. Franco

Por que Sofremos?


Por que sofremos?

Todos nós, os seres inteligentes da Criação, somos Espíritos, encarnados ou desencarnados, isto é, os que temos o corpo físico ou os que não o temos, ou, melhor ainda, os que estamos desvestidos do corpo físico, respectivamente. Criados por Deus, simples e ignorantes, partimos todos das mesmas condições, do mesmo ponto inicial, com idênticas oportunidades e com livre-arbítrio, sendo certo que, depois de criados, passamos a ser imortais. Assim, passamos por experiências corporais sucessivas, em que o renascimento na carne é continuação da vida, assim como a morte do corpo físico, que se decompõe e se transforma, não impede que o Espírito prossiga vivendo, em outro nível de vibração, razão pela qual não é difícil concluir que o Espírito ou a Alma, o verdadeiro ser, o ser pensante da Criação, tem a sua individualidade preservada, sempre, e viverá eternamente. Em cada experiência corporal, que é indiscutivelmente transitória e breve, mesmo quando centenária, tem o Espírito a ensancha de ampliar o seu conhecimento e de aperfeiçoar-se, intelectual e moralmente, avançando sempre. Para exemplificar, quando erra e se compromete, a criatura retorna à mesma situação para aprender e reparar. O aprendizado pode se dar na Terra, um dentre tantos mundos habitados, uma verdadeira escola, onde todos nos encontramos matriculados para aprender, muito aprender. A reparação, de sua parte, é individual e personalíssima, vale dizer, não se transfere a ninguém, de modo que os erros, males e equívocos cometidos anteriormente hão de ser corrigidos pela própria criatura, sem qualquer possibilidade de delegação deste compromisso. Por isso, embora não pareça, tantas e tantas vezes, o sofrimento é a educação que disciplina e corrige. O sofrimento, por esse modo, faz parte da vida, podendo ser físico ou moral. Encarnados ou desencarnados, no corpo físico ou fora dele, portanto, fazemos parte da vida, que é única, não obstante composta por várias existências.

Para ler o artigo na integra acesse: http://www.ceal.org.br/site_original/index.html

terça-feira, 27 de novembro de 2007

O verde


O verde


Eu lhe dou o oxigênio que respira.

Combato a poluição.

Embelezo e alegro os ambientes com minhas cores.

Sirvo, às vezes, de cupido.

Sou lembrado até na morte como símbolo de pureza.

Faço tudo isso sem muita exigência, ajudando o pobre e o rico.

Eu sou frágil plantinha!

Por favor, não me machuque...

Deixe-me viver.


Encontrei esse pequeno poema em um folheto do Departamento de Parques e Jardins Mario Costa Borges, aqui da minha pequena cidade Feira de Santana, Bahia, não tem autor, até gostaria de saber quem escreveu essas palavras simples, mas que tocaram nosso coração. Acabei lembrando de ter ouvido várias palestras, dizendo que é nas pequenas coisas da natureza que está a prova da existência de Deus, às vezes esquecemos de agradecer tamanha dádiva, não é verdade?, por falta de tempo, pela correria do nosso dia-a-dia, não olhamos para as plantas dos jardins dos nossos caminhos, por isso, lendo esse poeminha lembrei que faz tempo que não agradeço a Deus: Obrigada Senhor, pelas pequenas plantas que nos ofertam o oxigênio, das muitas que retiramos nossos remédios, e das que fornecem nossos alimentos material e espiritual.
Muita paz para todos e beijos fraternos

Agradecimento



Gostaria de agradecer a Adriana, irmã fraterna do blog Espírita na net, por me presentear com o selo(imagem a cima) , não sei se sou merecedora, mas agradeço de coração seu gesto de carinho e realmente concordo com a Du, quando diz que o Espírita na net é um conforto para a alma. Obrigada amiga e irmã, que Deus permita que você continue plantando a semente de amor fraternal, e obrigada a todos que nos visitam, beijos no coração e muita paz para todos.

Obs: Gostaria de repassar o selo, mas por enquanto guardarei com carinho até encontrar um blog solidário, por enquanto sou nova na blogosfera e só poderia devolver a própria Adriana.

domingo, 25 de novembro de 2007

Não pare essa mulher


Eu recebi essa imagem por e-mail, para que fosse repassado, eu nunca repasso nada por -email, não sei se existe algum mal intencionado por trás da boa vontade das pessoas, assim resolvi postar ela aqui, porque a intenção da campanha é legal, é para alertar as pessoas sobre o câncer ovariano.
O câncer ovariano é silencioso, portanto preste muita atenção nos sintomas:
* Atente para qualquer dor ou desconforto pélvico ou abdominal, vagos mas persistentes.
* Problemas gastrointestinais como gases, náuseas e indigestões;
* Vontade de urinar freqüente e/ou urgente, sem que tenha alguma infecção;
* Perda ou ganho de peso inexplicável;
* Pelve ou abdômen inchados, entumescidos e/ou com sensação de cheio, cansaço anormal, ou mudanças inexplicáveis dos seus hábitos intestinais.
Se esses sintomas persistirem por mais de duas semanas, peça a seu médico uma combinação de exames pélvico/retal, exame de sangue CA-125 e ultrassom transvaginal. O exame de Papanicolau NÃO detecta câncer ovariano.

sábado, 24 de novembro de 2007

Campanha:DENGUE


Visitando o blog da Adriana ( Espirita na Net) vi a campanha contra a dengue, lá tem muita informação sobre o mosquito, e cada um de nós podemos fazer nossa parte, aqui na minha cidade alunos da FTC, estão distribuindo pó de café para a comunidade e ensinando que basta por a borra do café nos locais que o mosquito põe seus ovos que evitarão que eles se reproduzam, assim, é só colocar nos vasinhos de plantas, nas poças de água parada, nos jardins, nos pneus e etc, locais que se você não pode eliminar, pode pelo menos por a santa borrinha de café.

Para saber mais sobre a dengue e a campanha visite: http://espiritananet.blogspot.com/

A prece de Cáritas


A prece de Cáritas vem sendo recitada em todos os grupos espíritas e por várias gerações de espíritas. Cáritas é um espírito que se comunicava através de uma médium Mme. W. Krell na França, no grupo espírita de Bordeaux e acredita-se que Mme. foi uma das maiores psicografa da história do Espiritismo, recebendo mensagens de vários espíritos conhecidos da humanidade, a exemplo de, Lamartine, André Chénier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do próprio Edgard Allan Poe. Na prosa, recebeu ela mensagens de O Espírito da Verdade, Dumas, Larcordaire, Lamennais, Pascal, e dos gregos Ésopo e Fenelon.

A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal de 1873. Cáritas também tem mensagens psicografadas pela médiun que estão no Evangelho Segundo o Espiritismo que postarei em outra ocasião.

Todas as mensagens que Mme. W. Krell psicografada em transe, e, que chegaram até nós, encontram-se no livro Rayonnements de la Vie Spirituelle, publicado em maio de 1875 em Bordeaux, inclusive, o próprio texto em francês (como foi transmitido) da Prece de Cáritas.
(Fonte: EDICEL)

Prece de Cáritas

DEUS, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai forca àquele que passa pela provação; dai luz àquele que procura a verdade, pondo no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus, dai ao viajor a estrela guia; ao aflito a consolação; ao doente o repouso. Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, a criança o guia, ao órfão o pai. Senhor, que a vossa bondade se estenda sobre tudo que Criastes. Piedade Senhor, para aqueles que não vos conhecem, esperança para aqueles que sofrem. Que a Vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé. Deus, um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a terra. Deixa-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós como um grito de reconhecimento e amor. Como Moisés sobre a montanha, nos Vós esperamos com os braços abertos, oh! Poder... oh! Bondade... oh! Beleza... oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte alcançar a Vossa misericórdia. Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós. Dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas, o espelho onde deve refletir a Vossa Santa e Misericordiosa imagem.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Joanna de Ângelis


Sempre tive curiosidade para saber sobre a vida (vidas) de Joanna de Ângelis , li muito sobre a vida de Divaldo Franco mas quase nada sabia dela, aproveitando que achei no mesmo site da Feal a biografia, postarei aqui, para compartilhar com vocês, paz para todos.



JOANA DE CUSA
Joana de Cusa, segundo informações de Humberto de Campos, no livro "Boa Nova", era alguém que possuía verdadeira fé. Narra o autor que: "Entre a multidão que invariavelmente acompanhava JESUS nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjulgavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores".



UMA DISCÍPULA DE FRANCISCO DE ASSIS
Séculos depois, Francisco, o "Pobrezinho de Deus", o "Sol de Assis", reorganiza o "Exército de Amor do Rei Galileu", ela também se candidata a viver com ele a simplicidade do Evangelho de Jesus, que a tudo ama e compreende, entoando a canção da fraternidade universal.



SOROR JUANA INÉS DE LA CRUZ
No século XVII ela reaparece no cenário do mundo, para mais uma vida dedicada ao Bem. Renasce em 1651 na pequenina San Miguel Nepantla, a uns oitenta quilômetros da cidade do México, com o nome de JUANA DE ASBAJE Y RAMIREZ DE SANTILLANA, filha de pai basco e mãe indígena.



SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS
Passados 66 anos do seu regresso à Pátria Espiritual, retornou, agora na cidade de Salvador na Bahia, em 1761, como JOANA ANGÉLICA, filha de uma abastada família. Aos 21 anos de idade ingressou no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS, fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, quando, e, 1815, tornou-se Abadessa e, no dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento, a casa do Cristo, assim como a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil.



JOANNA NA ESPIRITUALIDADE
Quando, na metade do século passado, "as potências do Céu" se abalaram, e um movimento de renovação se alastrou pela América e pala Europa, fazendo soar aos "quatro cantos" a canção da esperança com a revelação da vida imortal, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus.



Se vc gostou e ficou curioso e quer saber mais visite a página:http://www.feal.com.br/biografias.php?bio_id=23

Cartões



Achei esse cartão no site da Feal, quem quiser enviar para os amigos cliquem em: http://www.feal.com.br/cartao_adulto.php?id=105


quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O Sonho


o Espiritismo considera o ser humano como constituído de três partes: o corpo, revestimento material temporário e perecível que possui automatismos biológicos comandáveis pela mente; o Espírito, o foco de inteligência, indestrutível, indivisível, incorpóreo, que sobrevive à morte do corpo libertando-se e retornando à vida espiritual, para voltar à vida material numa nova reencarnação; e, finalmente, o perispírito, laço de união entre o Espírito e a matéria, corpo fluídico semi-material (energético) que "reveste" o Espírito e permite a ligação deste com o corpo. Acontece que, durante o período de quiescência, o cérebro continua tendo atividade irregular em diversas áreas, formando imagens e sensações associadas que podem ou não ser lembradas, segundo mecanismos também regulados pelo cérebro. A lembrança mais ou menos nítida dessas imagens são os sonhos. Estes podem ser completamente sem significado, mas quase sempre relacionados às preucupações íntimas o indivíduo na vigília.
Em especial, pode ocorrer que o Espírito emancipado também registre as imagens que realmente presencia e isso pode ser até lembrado, segundo a necessidade do encarnado. Mas, nesse caso, é necessário que o indivíduo tenha uma predisposição orgânica para que sua memória seja influenciada por essas imagens. Em geral, outros Espíritos desencarnados, superiores, ajudam nesse processo, para que as cenas presenciadas pelo encarnado emancipado repercutam na sua vida de vigília. Quando isso é muito freqüente, e o encarnado guarda uma lembrança nítida desses fatos, diz-se que ele é um "médium de desdobramento" ou, segundo A. Kardec, "médium sonâmbulo", por que percebe a presença dos Espíritos, que induzem seu desprendimento e controlam a lembrança. Um exemplo muito interessante desse tipo de mediunidade é a médium Yvone Pereira. Relatos de sua própria mediunidade podem ser encontrados nos livros "Recordações da Mediunidade" e "Um Caso de Reencarnação". Também recomendo os livros do Espírito Manuel Philomeno de Miranda, pscigrafados por Divaldo P. Franco, que demonstram como que nossos Espíritos protetores auxiliam-nos através do desdobramento.
Assim, aquilo que lembramos como sonho, é, para a maioria das pessoas, e na maioria das vezes, fruto de uma atividade cerebral espontânea. Isso não significa que a pessoa não se desdobrou, apenas não se lembra. Aliás, sempre haverá uma impressão, uma sensação agradável ou penosa daquilo com o que o emancipado relacionou-se durante o sono. Entretando, se há uma impressão nítida das cenas em desdobramento, é recomendável que a pessoa procure um Centro Espírita de confiança, e que possua recursos para trabalhar educaro essa faculdade natural do ser humano, canalizando esse pontencial para a prática da caridade, para com os
desencarnados em sofrimento, por exemplo, ou com quem quer que seja.

Para saber mais http://www.irc-espiritismo.org.br/irc_resp_emancipacao.html

terça-feira, 20 de novembro de 2007

O Grande Servidor


Sim, o Cristo não passou entre os homens como quem impõe.
Nem como quem governa.
Nem como quem manda.
Caminhou na Terra à feição do servidor.
Legou-nos o Evangelho da vida, escrevendo-lhe a epopéia no coração das criaturas.
Mestre, tomou o próprio coração para sua cátedra.
Enviado Celestial, não se detém num trono terrestre e aproxima-se da multidão para auxiliá-la. Fundador da Boa Nova, não se limita a tecer-lhe a coroa com palavras estudadas, mas estende-a e consolida-lhe os valores com as próprias mãos.
A prática é seu modo de convencer.
O próprio sacrifício é o seu método de transformar.
Aprendamos com o Divino Mestre a ciência da renovação pelo bem.
E modificar a nós mesmos, para a vitória do bem, elevando as pessoas e melhorando situações, é servir sempre, como quem sabe que fazer é o melhor processo de aconselhar.



Livro: Segue-me Emmanuel e Francisco Cândido Xavier

domingo, 18 de novembro de 2007

Vidas e Futuro


Para meditar.


Se o mundo não estivesse aguardando profissionais competentes e dignos do progresso, não se entenderia o esforço da escola. Para que professores e pesquisas, disciplinas e exercícios se não houvesse o futuro?De certo modo, sucede o mesmo com a vida no Plano Físico e na Vida Além da Morte. Reconhecendo-se que a Espiritualidade superior espera criaturas habilitadas a concurso efetivo na construção do Mundo Melhor, observa-se claramente o imperativo de tribulações e dificuldades, problemas e conflitos nas áreas do homem, ante a função da existência terrestre como recurso de aperfeiçoamento. É por isso que nós outros, — os amigos desencarnados, — volvemos ao intercâmbio espiritual, a fim de solicitar paciência e coragem aos irmãos corporificados na Terra. Se te vês engajado numa tarefa que se te afigure superior às próprias forças suporta com serenidade os deveres que te cabem, evitando reclamações e queixas que simplesmente se te fariam mais espinhoso o caminho a percorrer. Se convives com familiares doentes ou perturbados, abençoa-os e assiste-os com bondade e tolerância, indagando de ti mesmo se não estarás ao lado daqueles mesmos irmãos que, em estâncias do pretérito, terás talvez atirado às sombras da doença e do desequilíbrio. Se carregas compromissos que te parecem excessivamente pesados e que tomaste sem lhes sopesar as conseqüências, permanece neles sem rebeldia, para que não te responsabilizes por lesões e prejuízos no coração dos outros. Se sofres num corpo enfermiço ou se adquiristes moléstias ou inibições dificilmente reversíveis, suporta com calma semelhantes constrangimentos, procurando reconhecer que te encontras nos resultados de tuas escolhas, em passadas reencarnações. Em qualquer prova, na qual, porventura, te encontres, arma-te de paciência e coragem e não abandones as obrigações que te competem. Certifica-te de que o suicídio é sempre calamidade contra quem o executa. A morte, como aniquilamento do ser, não existe. E a vida hoje, para cada criatura, será amanhã a continuidade dessa mesma vida com tudo aquilo que a criatura faça se si.
Livro: Atenção - Emmanuel e Francisco Cândido Xavier

sábado, 17 de novembro de 2007

O homem de fé

Estava folheando uns livros e caiu esta mensagem na minha mão, o autor é Mahatma Gandhi, acho que dispensa apresentação, todo mundo sabe que este ser iluminado foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. Enfim, ele pregou a paz em todos os sentidos



A oração salvou-me a vida.
Sem a oração teria ficado muito tempo sem fé.
Ela salvou-me do desespero.
Com o tempo a minha fé aumentou
e a necessidade de rezar tornou-se irresistível...
A minha paz muitas vezes causa inveja.
Ela vem da oração, eu não sou um homem de ciências,
mas creio, com toda humildade, ser um homem de oração.
Como o corpo se não lado, fica sujo,
assim a alma sem oração se torna impura.

Como solucionar Problemas




Com certeza não solucionarás todos os problemas do mundo.

Não obstante, podes e deves contribuir para que isto aconteça.

Se não impedes a guerra, tens recursos para evitar as discussões perturbadoras que te alcançam.

Se não consegues alimentar a multidão esfaimada, possuis uma côdea de pão para oferecer a alguém.

Se não dispões de saúde para brindar aos enfermos, logra socorrer um padecente.

Se não solucionas os dramas humanos, concorre para acalmar uma pessoa.

Se não tens meios para liderar grupos acelerando mudanças que se devem operar no mundo, modifica-te, interiormente, enobrecendo-te na ação do bem e da solidariedade.



Livro: Vida Feliz (Joanna de Ângelis e Divaldo P. Franco)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

O Retorno do Tarefeiro


Li essa mensagem em um site espirita sobre a volta de Chico Xavier ao mundo espiritual, a mensagem é linda vale a pena ler, beijos

Foi como um grande sonho!

Caravanas vinham de todos os cantos do globo, cantarolando suaves melodias em louvor ao Amor.

Espíritos mil movimentavam-se em alegria, conversas saudáveis, pois algo muito belo estava para acontecer.

O Grande Seareiro, como o chamam por aqui, estava voltando! Quantos derramavam lágrimas de júbilo e contentamento! Aqueles que foram socorridos e os que orientaram, os que verteram versos e os que amaram, todos, unidos pela força da gratidão.

Nunca se vira tamanha assembléia de Espíritos reunidos para receber alguém de retorno desde a crucificação do Mestre!

Num momento incomum, de tranqüilidade, eis que surge ele, candidamente, bonezinho à cabeça, olhos vivos, corpo franzino e coração agigantado! Ele, que candidamente cedeu suas mãos e vida em favor do próximo, surgia agora maior, mais feliz! Ao lado, o grande instrutor, seu guia maior, o enlaçava em vibrações de afeto.

Mergulhados num deslumbramento sincronizado, todos nós, Espíritos que aprendemos a amá-lo e respeita-lo, e que a ele muito devemos, levantamos a mão direita numa saudação simbólica. Emocionado, lágrimas umedecendo nossas faces rosadas de alegria, o vimos mergulhar o rosto entre as mãos, agradecido, a ouvir as palavras do bondoso instrutor Emmanuel:

- Veja, Chico. Essas são as mãos que a sua mão ajudou a multiplicar em paz, em Bênçãos de Amor.

E o que se viu, a partir dali, foi uma imensa confraternização de almas afins, presidida pela presença bela e invisível do Mestre Jesus!

Maria Dolores

(Mensagem recebida em 03 de julho de 2002, em Salvador-Ba)

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

A cólera


Li no evangelho que a maioria dos acessos de cólera está relacionada ao orgulho, mas tem momentos que é tão dificil evitar os ataques, deixamos que a cólera nos domine, explodindo com nossos irmãos, pais, amigos, namorados, filhos, fiquei meditando sobre isto e li esta mensagem de Emanuel:

Um minuto de cólera pode ser uma invocação às forças tenebrosas do crime, operando a ruptura de largas e abençoadas tarefas que vínhamos efetuando na sementeira do sacrifício.Por esse momento impensado, muitas vezes, esposamos escuros compromissos, descendo da harmonia à perturbação e vagueando nos labirintos da prova por tempo indeterminado à procura da necessária reconciliação com a vida em nós mesmos.Pela brecha da irritação, caímos sem perceber nos mais baixos padrões vibratórios, arremessando, infelizes e incontroláveis, os raios da destruição e da morte que, partindo de nós para os outros, volvem dos outros para nós, em forma de angústia e miséria, perseguição e sofrimento.Em muitos lances da luta evolutiva, semelhante minuto é o fator de longa expiação, na qual, no corpo de carne ou fora dele, somos fantasmas da aflição, exibindo na alma desorientada e enfermiça as chagas da loucura, acorrentados às conseqüências de nossos erros a reagirem sobre nós, à feição de arrasadora tormenta.Se te dispões, desse modo, à jornada com Jesus em busca da própria sublimação, aprende a dominar os próprios impulsos e elege a serenidade por clima de cada hora.Ama e serve, perdoa e auxilia sempre, recordando que cada semente deve germinar no instante próprio e que cada fruto amadurece na ocasião adequada.Toda violência é explosão de energia, cujos resultados ninguém pode prever.Guardemos o ensinamento do Cristo no coração, para que o Cristo nos sustente as almas na luta salvadora em que nos cabe atingir a redenção, dia a dia.

Livro: Semeador Em Tempos Novos - Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A paciência


Estava aqui pensando em o que postar, algo leve, algo que agrade aos corações e que eleve o espírito, entao abri o evangelho Segundo o Espiritismo e caiu a mensagem a paciência,li e reli e sempre que leio o evangelho tomo a mensagem como lição, algum recado que estão me enviando, e meditando, percebi que realmente eu ando sem paciência, tento respirar fundo e me acalmar. O evangelho nos alerta que a paciência também é uma caridade e dificil de ser praticada por que consiste em perdoarmos os que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumento do nosso sofrer e por a prova nossa paciência, isto é realmente complicado de se conseguir, não estamos muitas vezes preparados para perdoar, não estamos ainda preparados para da a face, mas o que nos alegra é que estamos no caminho, buscando melhoramento a cada dia e percebendo que mesmo com toda dificuldade da vida, podemos exercitar cada dia um pouco de paciência, um amigo do grupo que frequento diz: que o melhor exercício é quando você consegue dá uma resposta igual e no mesmo tom de voz pélo menos 3 vezes, assim se alguem em sua casa te pergunta:

- Fulano onde esta o livro?

- Ali em cima da mesa

- Onde?

- Ali em cima da mesa

- Mas, onde mesmo??

- Ali em cima da mesa

Se voce não explodir, considere-se no caminho da paciência.

Muita paz e paciência para todos.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Na Hora do Silêncio


Quando te encontrares em qualquer dificuldade emocional,

recorda o silêncio como instrumento divino de construção e paz.

Confuso, ele te ajudará a encontrar soluções adequadas.

Indeciso, ele te ajudará a fortalecer a idéia de maior equilíbrio.

Desacreditado, ele te ajudará a reconhecer que o mais importante é acreditares em ti memo. Perseguido, ele te ajudará a compreender os perseguidores.

Injuriado, ele te ajudará a continuar apesar dos espinhos.

Vencido, ele te ajudará no refazimento de tuas forças.

Revoltado, ele te ajudará a entender o valor da resignação no processo de auto-aperfeiçoamento. Ressentido, ele te ajudará a lutar contra o melindre.

Injustiçado, ele te ajudará a perceber que o perdão rompe a cadeia do mal.

Incompreendido, ele te ajudará a sustentar a paciência.

Toda vez que te sentires em dificuldades emocionais, pensa um pouco mais antes de qualquer atitude impetuosa e recorda que, diante de Pilatos, o silêncio de Jesus representou, para sempre, a vitória do bem imperecível sobre a incompreensão transitória.


Livro: Decisão André Luiz e Antônio Baduy Filho

Subjugação


Li um artigo que gostei muito e fala sobre a obsessão já no processo de subjugação. Assim nos orieta que,o espírito subjugador pode ser orientado nas sessões especializadas, e arrependendo-se, liberta aquele que aflige e o indivíduo se recupera. Allan Kardec conta um exemplo no capítulo 23 de "O Livro dos Médiuns", onde um rapaz, toda vez que via uma moça bonita, caia de joelhos e fazia-lhes declarações de amor... Era um caso curioso de obsessão física. Eu observo em algumas das nossas reuniões, que os amigos que trabalham no atendimento fraterno - o atendimento fraterno, instituído nas casas espíritas. Esclarecido e estimulado pelo grupo que faz o Projeto Manoel Philomeno de Miranda, da cidade do Salvador, Bahia, tem como finalidade atender aqueles que se encontram problematizados e que buscam a orientação da Doutrina Espírita. É uma equipe composta de companheiros conhecedores do Espiritismo e com experiência na área do comportamento humano - que durante a semana estiveram em contato com os sofredores, obsessos, doentes, acabam levando essas entidades para o trabalho mediúnico, providencia esta tomada pelos benfeitores espirituais. Algumas dessas entidades comunicam-se e são doutrinados. Quando eles desistem da perseguição e são conduzidos a uma estância superior, o paciente, onde estiver, fica bem, melhora, ainda mesmo em situação de subjugação. Pessoas que me dão nomes e nós levamos para o trabalho mediúnico. Lá se apresentam os seus obsessores e são esclarecidos e as suas vítimas logo melhoram. Só que eles não vêm dizer que melhoraram. Elas virão depois quando acontecer outra vez. Daí a subjugação pode ser eliminada.“.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Praticar a caridade e buscar o amor


Para entender a necessidade da caridade, vejamos as palavras de São Paulo: “Quando mesmo que se tivesse a linguagem dos anjos, o dom da profecia que penetrasse todos os mistérios e ainda tivesse fé, se não tiver caridade não somos bons cristãos (ou bons espíritas)”.
Atualmente, ouvimos muito na mídia a convocação para sermos voluntários. Ser voluntário é ser caridoso. A grande maioria dos trabalhadores dos centros espíritas são voluntários. E que tipo de caridade um doente poderá fazer? Poderá, ao adentrar na casa, dar um bom dia sorrindo, ser gentil com os presentes, sentar-se silenciosamente, orar e pedir a Jesus e a Deus que abençoe essa casa espírita, todos os médiuns, os guias espirituais e as outras pessoas que também estão lá buscando tratamento.
Estas são pequenas atitudes que melhoram seu campo energético e facilitam a recepção das energias de cura. Além disso, a pessoa pode se informar sobre as necessidades da casa e colaborar com aquilo que lhe for possível. Se o paciente se predispor a prestar a caridade a todos no centro e em seu próprio mundo (família, amigos , trabalho etc.), estará se tornando mais receptivo à cura.
Sobre o amor, o Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo XV, afirma que ele é o maior mandamento. Jesus disse: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o seu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo mandamento é semelhante ao primeiro: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Na verdade, a maioria das pessoas confundem o amor verdadeiro (amor divino, espiritual) com paixão, apego, controle, algo muito pessoal e separatista.
Se quisermos aprender e desenvolver o sentimento do amor em nós, que comecemos a ler e a pensar sobre o assunto, orando e pedindo a Deus que purifique nossos sentimentos e transforme nosso amor. O amor cura, salva, faz milagres, é o maior poder do universo. Todo aquele que busca a cura espiritual deve se esforçar para desenvolver o amor uno, o amor universal, pois assim estará se tornando receptivo à cura.

Escrito por Dra. Emiliana Vargas

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Quem Ama



Quem ama nada exige.
Perdoa sem traçar condições.
Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.
Renuncia com alegria ao que mais deseja.
Não espera reconhecimento.
Serve sem cansaço.
Apaga-se para que outros brilhem.
Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.
Retribui o mal com o bem.
É sempre o mesmo em qualquer situação.
Vive para ser útil aos semelhantes.
Agradece a cruz que leva sobre os ombros.
Fala esclarecendo e ouve compreendendo.
Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...
* * *
Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz.Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus.4a edição. Araras, SP: IDE, 1987.


A renovação planetária


doutrina espírita, através da Gênese, codificada por Kardec, dentre tantas outras fontes, nos dá a noção exata do período que estamos passando.
Kardec nos diz no capítulo XVIII: “...Esse duplo progresso se cumpre de duas maneiras: uma lenta, gradual e insensível; a outra por mudanças mais bruscas, a cada uma das quais se opera um movimento ascensional mais rápido, que marca, por caracteres nítidos, os períodos progressivos da Humanidade. Esses movimentos, subordinados nos detalhes ao livre-arbítrio dos homens, são de alguma sorte fatais em seu conjunto, porque estão submetidos a leis, como aquelas que se operam na germinação, no crescimento e na maturidade das plantas; é por isso que o movimento progressivo, algumas vezes, é parcial, quer dizer, limitado a uma raça ou a uma nação, de outras vezes geral. O progresso da Humanidade se efetua, pois, em virtude de uma lei; ora, como todas as leis da Natureza são obra eterna da sabedoria e da presciência divina, tudo o que é efeito dessas leis é o resultado da vontade de Deus, não de uma vontade acidental e caprichosa, mas de uma vontade imutável. Quando, pois, a Humanidade está madura para vencer um degrau, pode-se dizer que os tempos marcados por Deus são chegados...”.
De forma acertada Kardec relaciona e compara a atual fase de transformação do Planeta que está subordinada a leis, ao processo de germinação e progresso de uma planta, ou seja, o amadurecimento da Humanidade. Talvez por isso Jesus afirma que o fim chegaria precedido pelo conhecimento da “Boa Nova” por todos os povos.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Ações magnéticas no perispírito: nas obsessões

Entende-se por obsessão o domínio que alguns es­píritos podem adquirir sobre certas pessoas. Pressupõe-se na obsessão a ação de espíritos inferiores com tal tenacidade que a pessoa sobre quem atua não consegue se desembaraçar.
Na obsessão, não ocorre a simultânea coabitação de corpos pelo espírito encarnado na posição de vítima e pelo espírito desencarnado na posição de algoz. Há, no entanto, o efeito de constrangimento de um sobre o outro, ou seja, de tolher, forçar, compelir, obrigar pela força, induzir