sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A BÊNÇÃO DAS LÁGRIMAS




Bendita a lágrima em que se cristaliza o acervo atroz de nossas dores e se dilui o negro fel de nossas mágoas.

Bendita a lágrima a cuja tona flutuam farrapos sombrios de sonhos dourados e em cujo fundo vagueiam espectros tristonhos de esperanças mortas.

Bendita a lágrima dos que carpem a desdita de nascerem sem teto e choram a desgraça de viverem sem pão.

Bendita a lágrima dos que jamais conheceram um afeto de mãe e nunca provaram um carinho de esposa.

Bendita a lágrima desafogo amigo dos que são sós e consolo ardente dos que são tristes.

Bendita a lágrima dos que põem sobre os ombros a cruz de seu próximo e o ajudam a escalar o calvário da existência.

Bendita a lágrima dos que buscam, errantes, o calor de um afeto e somente encontram o frio do desprezo.

Bendita a lágrima dos que sofrem injustiças pelos ideais que defendem e só colhem ingratidões pelo bem que semeiam.

Bendita a lágrima que erige no cérebro um templo à Verdade e converte o coração num sacrário de Amor.

Bendita a lágrima que aflora, escaldante, nas noites do sofrimento e esplende como um sol nas manhãs da redenção.

Bendita, enfim, a lágrima gota de luz das auroras celestes e síntese terrena do orvalho divino.

(De "O primado do Espírito", de Rubens Romanelli)

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FÉ E VIDA


A chama da esperança incendiava os corações e se refletia no brilho dos olhos, que fitavam, desafiadoramente, o futuro.

O Messias havia discorrido sobre as bênçãos e consolações reservadas aos humildes e simples, aos mansos e pacificadores.

Já se preparava para afastar-se da massa humana, quando alguém inquiriu:

- E a fé? Qual a tarefa que desempenha na vida?

"- A fé - explicitou, sem censura ou cansaço - é a lâmpada que se acende na mente para clarear a razão e aquece os sentimentos para atuarem com segurança de paz.

Nascidas nas fontes insondáveis da psique divina, de que todos somos herdeiros, é a estrela em noite escura apontando rumo, linfa refrescante no deserto, pão nutriente na fome espiritual.

Espontânea, quando irrompe dos refolhos da alma, e, sustentada pelo combustível do amor, faz-se confiança e estímulo para a luta libertadora que todos travamos com nós mesmos, em relação aos outros e em favor da Sociedade na qual nos movimentamos.

Racional quando surge como consequência da análise das coisas, do estudo do Universo e do aprofundamento das questões da vida, que dizem respeito à Criação.

A fé na criatura, na humanidade, no conhecimento, no progresso de alguma forma é filha da vivência espiritual do homem com Deus, inevitável conquista do ser imortal no seu processo de ascensão.

O céptico, atormentado e zombeteiro, encontra-se enfermo da emoção e, quando se diz douto, entroniza no ego a própria ignorância. Desejando ver Deus, se duvida, não o consegue, e se lobriga, já não tem por que duvidar. Para lográ-lo, no entanto, necessita despojar-se da presunção e buscá-Lo.

O homem sem fé é comparável ao nauta que conduz a embarcação, esquecido de que ela perdeu o leme.

A fé é uma atitude emocional e uma conquista intelectual em favor da Vida.

Pode ser trabalhada através da meditação, que a desenvolve e amplia, da oração, que a consolida, bem como da ação que a demonstra.

Ao abandono, perde a vitalidade, enquanto que estimulada, se expande e arde como labareda divina que jamais consome.

A fé possibilita as conquistas aos himalaias das dificuldades e a vitória sobre os labirintos das paixões.

A fé jamais se confunde, porque intui sempre o correto caminho a seguir, estabelecendo os deveres a cumprir e nunca teme nada, em razão de que, estribada na verdade, não teme conflitos nem suspeitas.

O que hoje se lhe apresenta como impossível de operar, amanhã surge como factível e depois se torna realização vitoriosa.

A Fé é a luz da Vida."

(De "A um passo da imortalidade", de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Eros)

MORRER É MUDAR



Morrer é mudar, continuando em essência o mesmo. É o que Therezinha Oliveira escreve na capa do livreto "Ante os que partiram..." (Ed. EME).

Pensar na morte como um fim é algo assustador, não só para o materialista, ou para pessoas muita ligadas às coisas materiais. Mesmo àqueles que crêem em Deus e na imortalidade da alma não agrada pensar que, ao morrer, deixarão para trás seus entes queridos, que não mais desfrutarão de sua companhia, nem poderão mais conversar com eles.

Entretanto, não é isto o que acontece.

Morrer é mudar, é deixar o corpo físico para habitar temporariamente o Plano Espiritual, até que chegue novamente o momento de reencarnar. Mas o Plano Espiritual não é um lugar distante, inacessível. Ele coexiste conosco. Os Espíritos desencarnados convivem conosco, influenciando-nos e recebendo os pensamentos que lhes endereçamos. Quando Deus permite, estes Espíritos podem se comunicar com os encarnados, através da mediunidade.

Nossos amigos e familiares desencarnados permanecem em essência os mesmos: a mesma afeição, os mesmos conhecimentos, todas as lembranças.

Eles apenas passaram para a vida espiritual, que é a verdadeira vida de onde viemos e para onde, um dia, retornaremos.

(De "Um pouco por dia", de Rita Foelker)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

JUÍZO




Não é necessário que a morte abra as portas de tribunais supremos para que o homem seja julgado em definitivo.

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A vida faz a análise todos os dias e a luta é o grande movimento seletivo, através do qual observamos diversas sentenças a se evidenciarem nos variados setores da atividade humana.

A moléstia julga os excessos.

A exaustão corrige os abusos.

A dúvida retifica a leviandade.

A aflição reajusta os desvios.

O tédio pune a licença.

O remorso castiga as culpas.

A sombra domina os que fogem à luz.

O isolamento fere o orgulho.

A desilusão golpeia o egoísmo.

As chagas selecionam as células do corpo.

Cada sofrimento humano é aresto do Juízo Divino em função na vida contingente da Terra.

Cada criatura padece determinadas sanções em seu campo de experiência.

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Compreendendo a justiça imanente do Senhor em todas as circunstâncias e em todas as cousas, atendamos a sementeira do bem aqui e agora, na certeza de que, segundo a palavra do Mestre, cada espírito receberá os bens e os males do Patrimônio Infinito da Vida, de conformidade com as próprias obras.

Emmanuel
(De: "Taça de Luz", de Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos)

KARDEC ESCLARECE


A ALEGORIA DA QUEDA DO HOMEM NA BÍBLIA

O dogma da queda do homem é sustentado no campo religioso como um dos mistérios de Deus, impenetrável à inteligência humana. Seu fundamento bíblico é o cap. III do Gênesis. Todos conhecem a lenda poética da árvore proibida, no meio do jardim do Éden, com a serpente demoníaca (a píton grega) enganando Eva, que leva Adão ao pecado original da desobediência. Mas em virtude do dogmatismo fideísta das religiões, poucas pessoas admitem a natureza alegórica desse conto ingênuo. O símbolo está evidente, à flor da pele. Mas os que consideram a Bíblia como a palavra de Deus não podem admiti-lo. Entendem a alegoria como realidade divina, tomando-a simplesmente ao pé da letra.

Kardec explica em A Gênese, Ca. XII, toda a simbologia dessa passagem bíblica: Adão é a personificação da Humanidade e sua falta representa a fragilidade humana; a árvore da vida é o símbolo da vida espiritual, que desenvolve a consciência humana e o livre-arbítrio da criatura; o fruto proibido está no meio do jardim de delícias, porque é a tentação dos prazeres materiais; a desobediência de Adão e Eva é a violação das leis de Deus pela concupiscência do homem; a serpente é a imagem da perfídia, da maldade humana que incita os outros ao erro. Pergunta Kardec: "Por que impor à fé ingênua da credulidade infantil, como verdades, alegorias tão evidentes, falseando o seu julgamento e fazendo-as mais tarde encarar a Bíblia como um conjunto de fábulas absurdas"? Além disso, Kardec estuda o verdadeiro sentido dos termos bíblicos em sua origem hebraica e estabelece comparações entre o texto sagrado e conhecidas alegorias mitológicas. A forma das alegorias bíblicas é bela e o seu sentido é profundo. Mas essa beleza e essa profundidade são transformadas em absurdo e ridículo pela interpretação literal.

(De "Visão Espírita da Bíblia", de J. Herculano Pires)

A VIDA E NÓS


Criando as criaturas para a glória da vida, na condição de espíritos eternos, destinados a lhe herdarem as qualidades divinas, o Criador criou:

Um reino - o Universo.

Uma organização comunitária - os mundos da vastidão cósmica.

Um lar - a Natureza.

Uma família - a Humanidade universal.

Um ambiente - a paz.

Um envoltório - a matéria.

Um sistema de controle - a afinidade com a gravitação.

Uma religião - o amor.

Uma lei - a justiça.

Um tribunal - a consciência.

Uma doutrina de compensação - a cada um por suas obras.

Uma riqueza igual para todos - o tempo.

Uma força - o bem.

Um princípio - a liberdade.

Um direito - o apoio ao dever cumprido.

Uma regra para o dever - a disciplina.

Um regime para as criaturas - o equilíbrio.

Uma ordem - o progresso.

Uma tabela de responsabilidade - o conhecimento em vários graus.

Um metro - a lógica.

Um código de trânsito espiritual - a fraternidade com o respeito mútuo.

Uma escola - a reencarnação.

Um processo de aprendizagem - a experiência.

Uma instituição crediária - o serviço ao próximo.

Um instrumento para cada criatura - o trabalho.

Uma oficina - o burilamento.

Um objetivo - a perfeição.

-0-

À face de semelhantes realidades todos os atritos, conflitos, provações, aflições, dificuldades e embaraços são criações nossas na Criação de Deus e que, tão-só na escola das vidas sucessivas com criteriosa aplicação dos tesouros do tempo, conseguiremos nós extinguir.

Emmanuel

(De "Passos da Vida", de Francisco Cândido Xavier - Espíritos diversos)

Mediunidade e Doentes


Reunião pública de 12-9-60

Questão nº 176 - §§ 1º, 2º e 3º de "O Livro dos Médiuns".

No que se refere aos doentes, os cientistas ateus apenas enxergam o corpo na alma e os religiosos extremistas apenas enxergam a alma no corpo; as inteligências sensatas, porém, observam uma e outro, conjugando bondade e medicação nos processos de cura.

Os cientistas ateus, ao modo de técnicos puros, quase sempre entregam exclusivamente ao laboratório toda a orientação terapêutica, Interpretando a moléstia como sendo mero caso orgânico de curso previsto, qual se o corpo fosse aparelho frio, de comportamento pré-calculado, esquecendo-se de que os corpúsculos brancos do sangue fabricam antitoxinas sem haverem freqüentado qualquer aula de química.

Os religiosos extremistas, à feição de místicos intransigentes, quase sempre entregam exclusivamente à oração todo o trabalho socorrista, interpretando a moléstia como sendo simples ato expiatório da criatura, qual se a alma encarnada fosse entidade onipotente na própria defensiva, olvidando que os vírus não interrompem o assalto infeccioso diante dessa ou daquela preleção de moral.

As inteligências sensatas, no entanto, percebem que o corpo se move à custa da alma, sabendo, porém, que a alma, no plano físico, precisa do corpo para manifestar-se, embora reconheçam que toda reação substancial procede do interior para o exterior, razão pela qual, em todos os tratamentos, como ação supletiva, será lícito recorrer às forças inesgotáveis do espírito.

***

Na mediunidade curativa, portanto, suprime a enfermidade, quanto possível, com o amparo da medicina criteriosa, mas unge-te de amor para socorrer o doente.

A solidariedade ergue o índice da confiança e a confiança mobiliza instintivamente os recursos da Natureza.

Pronuncia a prece que reconforte e estende o passe magnético que restaure, como se fossem pedaços de teu próprio coração em forma de auxílio.

Sobretudo, não envenenes o ânimo de quem sofre.

Ainda mesmo diante dos criminosos e viciados que a doença arruína, levanta a voz e alonga os braços, sem qualquer nota de azedia ou censura, recordando que possivelmente estaríamos nós no lugar deles se tivéssemos padecido as provas e tentações nas quais sucumbiram, agoniados.

Seja quem for o doente do qual te aproximes, compadece-te quantas vezes se fizerem necessárias, entendendo que é preciso aprender a ajudar o necessitado, de maneira que o necessitado aprenda a ajudar a si mesmo.

Somente assim descobrirás, tanto em ti quanto nos outros, o surpreendente poder curativo que dimana, ilimitado e constante, do amor de Deus.

(De "Seara dos Médiuns", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

Selinho


Este selinho, gnahei do amigo Unkn do blog Estudando Espiritismo, que quero agradecer o carinho e atenção.

Escrever 10 coisas que não me saem da cabeça, e indicar para 10 blogs que também não me saem da cabeça.
1°Deus
2°Família
3°Amigos
4º Amor
5°Poesia
6°Fé
8°Doutrina Espírita
9°Grupo Espírita
10° Irmãos Fraternos

Agora vamos às indicações:

1. Espirita na net.
2. O Sublime peregrino
3. Fazendo a diferença
4. Fazendo meu caminho
5. Desmontando Texto.
6. Saiba História
7. Jovens do Além
8. Texto e companhia
9. Doutrina Espírita
10. Por uma vida melhor

sábado, 17 de outubro de 2009

PACIÊNCIA - HUMILDADE





Por mais que se fale sobre a paciência, não se conseguirá jamais alcançá-la em toda a sua plenitude.

Ela encerra todas as experiências e conquistas do homem sobre si mesmo. Contém a humildade, a bondade, a tolerância: produtos de compreensão.

Ninguém conseguirá ter paciência se não tiver humildade. A humildade tão apregoada é um sentimento que o seu verdadeiro possuidor desconhece, tão natural é a qualidade na sua formação.

Não é humilde quem se esconde para não ser visto, quem recusa aplausos e foge às glórias e aos poderes temporais. A vaidade muitas vezes se recobre com o manto da humildade para enganar os incautos.

O humilde, onde estiver, em meio às honrarias do mundo ou mergulhado na miséria, é sempre o mesmo homem simples, sem vaidade ou revolta pela condição que lhe é dada viver: vive despreocupadamente, agindo sempre com equilíbrio. Não se ofende com a ofensa: não por covardia, mas por ser invulnerável, uma vez que nada existe em seu íntimo capaz de vibrar e corresponder ao insulto.

Compreende a natureza humana porque já a interpretou nas zonas profundas da sua alma.

O mundo não entende o humilde, rebaixa-o pela dificuldade de compreender tal natureza, distante do campo negativo das experiências terrenas. O humilde modificou sua expressão na superfície da personalidade porque transformou-se em sua intimidade. Sofre pelo ofensor, não pela ofensa.

Seu estado de compreensão permite-lhe viver suas conquistas sem se julgar superior. Sabe o que foi e os sacrifícios que experimentou no trabalho de transformação interna, por isso vê cada um no seu verdadeiro lugar e dispensa a todos amável consideração.

Escandaliza aos outros mas não se aborrece a si mesmo.

Não interfere na experiência de ninguém, a não ser para auxiliar, havendo receptividade e ocasião conveniente.

Jamais passa por virtuoso e alardeia virtudes.

Esforçai-vos, caros irmãos, para compreenderdes vossa verdadeira natureza e vencer-vos em vossas debilidades, a fim de subirdes um pouco mais; e assim, sem os obstáculos que vos impediam de ver outras paisagens na distância, vossa visão se ampliará e iluminará, reconhecendo o engano da limitação em que viveis.

Que as pedras da ignorância ao tocarem o bronze de vossas reais qualidades soem como um sino festivo, convidando aos que despertaram para a oração do amor e da alegria.

(De "Vem!...", de Cenyra Pinto)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Prece do Professor


Peço-te Senhor, Criador de todos nós que
Recomponhas nossa alma e mente todos os dias.
Oriente nossa fala, nossa mão e nosso olhar.
Fixa nossa ação sobre os mais necessitados.
Esculpe em nossa face a nossa vontade de amar e ajudar!
Silencia a nossa mágoa na calada da alma.
Supervisiona, através dos anjos e mensageiros a nossa luta.
Ouve! Escuta a nossa voz! Ouve nosso chamado.
Realiza através de nossa mão o milagre da transformação!

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Toda engajada



“Toda engajada...”

Assim é a professora: mulher sábia, inteligente, sensível, cumpridora de seus deveres; Sempre pronta para redigir, calcular, medir, traduzir, produzir, exercitar, interpretar, localizar, misturar, decifrar, enfim, engajada. Sabe ser doce sem ser enjoada, engraçada, sem ser piegas, extasiante, sem ser droga; sabe “ser firme sem perder a ternura, jamais”. O que seria da humanidade se não fosse esse ser, sempre pronta a resolver os problemas do mundo, mesmo sem poder resolver seus próprios problemas. Mas, assim é a professora, dona da verdade sem ser prepotente, às vezes ingênua mesmo não sendo inocente; muitas vezes mãe e nem ao menos esteve gestante; quantas vezes psicóloga e nem sabe quem é Freud. Quem dera todos valorizassem essa profissional, tão consciente de suas obrigações, mas tão impotente, por não ter nas mãos a resolução dos problemas. Entretanto ela vai caminhando “e caminhando chega no muro”, e o atravessa como se soubesse o que está do outro lado. “É isso aí”, é essa mulher guerreira que pede paz e, mesmo que isso seja um paradoxo, está muito perto da verdade, verdade absoluta, relativa, sintética. Verdade que está por traz de sua sapiência, inteligência, sensibilidade e responsabilidade. Mas, e o professor...

“Todo engajado...”

Firme, confiante, persistente, (sensível!!!???), por que não? Também sabe redigir, calcular, medir..., aprendeu com ela (rsrsrsrs). Está sempre buscando, como se lhe faltasse algo (espaço???). Não! Falta-lhe doçura (foi ensinado a ser durão), mas sobra-lhe senso de humor. Não tem vocação para ser psicólogo, também não conheceu Freud. “Ainda vai levar um tempo” pra perceber sua importância na formação da humanidade, porque tem pressa. Mas, está aprendendo a esperar afinal, ele sabe: “Há que se cuidar da vida, há que se cuidar do mundo” torná-lo um lugar melhor, ou seria tornar-se melhor para o mundo? Quem sabe!!! Só se sabe que esse trabalhador “carrega pedra enquanto descansa”. “Ele diz que a vida é viver (...) Somos nós que fazemos a vida, como der, ou puder, ou quiser...” Por isso mesmo, merece nosso respeito, nosso agradecimento, nossa consideração.

Parabenizo a todas as professoras e todos os professores por hoje, por sempre, pelo seu dia, por seus dias de luta e de glória!!!

Almirene

15 de Outubro – Dia do Professor


Almirene é professora de Língua Portuguesa de Escola Pública de Feira de Santana- Bahia

* Texto em homenagem ao professor e para a blogagem coletiva PROFESSORES DO BRASIL, e a Professora Almirene FAZ A DIFERENÇA.

Cris

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

POEMAS DE PAZ



Não poucas vezes a paz autêntica tem início em pleno fragor dos combates renhidos.

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Policia a irritação que é matriz de males incontáveis, fomentando a paciência que é geratriz de toda paz.

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Enquanto a languidez resulta do cansaço e da inatividade, a paz fortalece o espírito e vitaliza o corpo.

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Moureja infatigável na Seara da Luz, mesmo quanto as forças te pareçam escassas. Aquele que conhece Jesus somente repousa quando experimenta a plena paz da tarefa executada.

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Coração que ama sem exigência conhece paz em plenitude.

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Insta na linha da sublimação sem te permitires concessão à comodidade.

A paz que não se coroa de suor é engodo.

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Os que entorpecem a consciência supõem, no engano, que desfrutam a concessão da paz.
Todavia, a sombra do erro, que empana a lucidez do dever, será diluída pelo veemente desejo da paz verdadeira que é semelhante a luar em treva densa.

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Leve como um aroma no ar e sutil como um ósculo de ternura - eis a paz da inocência!

(De "Poemas de Paz", de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Simbá)

sábado, 3 de outubro de 2009

A bênção do trabalho



Sob pretexto algum te permitas a hora vazia.

Justificando cansaço ou desengano, irritabilidade ou enfado, desespero íntimo ou falta de estímulo, evita cair no desânimo que abre claros na ação do bem, favorecendo a inutilidade e inspirando as idéias perniciosas.

Se supões que todos se voltam contra os teus propósitos superiores, insiste na atividade, que falará com mais eficiência do que tuas palavras.

Coagido pela estafa, muda de atitude mental e renova a tarefa, surpreendendo-te com motivação nova para o prosseguimento ideal.

Vitimado por injunções íntimas, perturbadoras, quer se enraízam no teu passado espiritual, redobra esforços e atua confiante.

O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porquanto conquista valores incalculáveis com que o espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade.

O momento perigoso para o cristão decidido é o do ócio, não o do sofrimento nem o da luta áspera.

Na ociosidade surge e cresce o mal.

Na dor e na tarefa fulguram a luz da oração e a chama da fé.

Maledicências e intrigas, vaidades e presunções, calúnias e boatos, despeito e descrédito, inquietação e medo, pensamentos deprimentes e tentações nascem e se alimentam durante a hora vazia.

Os germes criminógenos de muitos males que pesam negativamente sobre a economia da sociedade se desenvolvem durante os minutos de desocupação e ociosidade.

Os desocupados jamais dispõem de tempo para o próximo, atarantados pela indolência e pela inutilidade que fomentam o egoísmo e desenvolvem a indiferença.


O trabalho se alicerça nas leis de Amor que regem o Universo.Trabalha o verme no solo, o homem na Terra e o Pai nas Galáxias.

A vida é um hino à dinâmica do trabalho.Não há na natureza o ócio.

O aparente repouso das coisas traduz a pobreza dos sentidos humanos.

A vida se agita em toda parte.

O movimento é lei universal em tudo presente.


Não te detenhas a falar sobre o mal.

Atua no bem.

Não ter escuses à glória de trabalhar pelo progresso de todos, do que resultará a tua própria evolução.

Cada momento sabiamente aproveitado adiciona produtividade na tua sementeira de esperança.

O trabalho de boa procedência em qualquer direção produz felicidade e paz.

Dele jamais te arrependerás.

Não esperes recompensa pela sua execução.

Produze pela alegria de ser útil e ativo, içando o coração a Jesus, que sem desfalecimento trabalha por todos nós, como o Pai Celeste que até hoje também trabalha.


(De "Leis morais da vida", de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

Prêmio Dardo


O que é?Este é o "Prêmio Dardos" que dá a cada blogueiro o reconhecimento de seu valor, esforço, ajuda, transmissão de conhecimento, todos os dias.
Regras:1. Você terá que aceitar o award e colocar em seu blog, juntamente com o nome da pessoa que lhe deu o prêmio e o link do seu blog.Recebi este selo de Unknown man do blog Estudando Espiritismo e também nossa querida Mara do Blog Um Sublime Peregrino obrigada pelo carinho de vocês.
Repasso para:
Meus queridos irmãos, como não tenho 15 blogs para indicar, gostaria de oferecer aos amigos que eu sei que já receberam de outros amigos como nossa amiga Adriana do Espirita na Net,Saiba História, Desmontando Texto, Criança genial, Luz de Luma, Doutrina Espírita, Ninguém na Multidão, entre muitos outros .