sábado, 31 de janeiro de 2009

PRECE POR AUXÍLIO


Meus irmãos fraternos, eu estava lendo essa prece e resolvi compartilhar com vocês, leiam com atenção, repassem, envie para amigos, cole no blog de vocês, orkut, sites pessoais, spaces, porque o conteúdo é edificante, além da paz que sentimos só em ler, então, quem tem o dom decorar para declamar em grupos faça-o também, sei que vocês irão me dá razão.
Beijos Fraternos
Cris

PRECE POR AUXÍLIO

Compadece-te, meu Deus,
Dos companheiros em prova,
Cuja vida se renova
Somente a preço de dor...
Não deixes errante em trevas
Aquele que se perdeu
Nas tramas do próprio "eu",
Sem ver-te a bênção de amor.

Meu Deus, ajuda a quem vai
Sem apoio a que se arrime,
Na rude estrada do crime,
Vivendo a revolta e o mal;
Inspira, ampara e esclarece
A pessoa envilecida,
Mostra-lhe a força da vida,
Na vida bela e imortal.

Auxilia-nos a todos
Entre pedras e entre espinhos
Dos nossos próprios caminhos,
Que fizemos tais quais são...
Senhor da Misericórdia,
Em tua bênção de luz,
Queremos seguir
Jesus Nas trilhas da redenção.


Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) pelo Espírito de MARIA DOLORES
Mensagem extraída do livro "CORAÇÃO E VIDA" - Editora Ideal
Link da Página: http://www.editoraideal.com.br/ler_mensagem.php?id=114
Publicado em 24/09/2008

Se você poder


Se você puder, ainda hoje:
Olvide contratempos e mostre um sorriso mais amplo para aqueles que lhe compartilham a vida;
Dê mais um toque de felicidade e beleza em seu recanto doméstico;
Faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você deseja reconfortar;
Escreva, ainda que seja simples bilhete, transmitindo esperança e tranqüilidade, em favor de alguém;
Melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho a que esteja empregando o seu tempo;
Estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se encontrem nas suas faixas de convivência;
Procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que se lhe faça motivo de tristeza ou aborrecimento;
Leia alguma página edificante e escute música que pacifique o coração;
Dedique alguns minutos à meditação e à prece;
Pratique, pelo menos, um boa ação sem contar isso a ninguém.

Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas, farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo.

(De "Respostas da Vida", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Conformação


Não clames contra a vida, ora, serve e caminha.
Sofrer com paciência é crescer para a luz.
Difícil compreender, sem provas e lições.
Semente não produz sem mudança total.
Cada noite prepara uma alvorada nova.
Aceitação na dor encontra a luz de Deus.
(De "Algo mais", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

POSSIBILIDADES


Cultiva a paciência sem esmorecer.

Por maiores as dificuldades para a execução das tarefas que te cabem, trabalha e espera.

Não te rendas ao desânimo e insiste no bem.

Guardas contigo a possibilidade do limite, mas Deus tem a possibilidade do impossível.

(De "Espera servindo", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

PRECE À MÃE SANTÍSSIMA


Mãe Santíssima!

Enquanto as mães do mundo são reverenciadas, deixa te recordemos a pureza incomparável e o exemplo sublime.

Soberana, que recebeste na palha singela o Redentor da Humanidade, sem te rebelares contra as mães felizes, que afagavam Espíritos criminosos em palácios de ouro, ensina-nos a entesourar as bênçãos da humanidade.

Lâmpada de ternura, que apagaste o próprio brilho para que a luz do Cristo fulgurasse entre os homens, ajuda-nos a buscar na construção do bem para os outros o apoio de nossa própria felicidade.

Benfeitora, que te desvelaste, incessantemente, pelo Mensageiro da Eterna Sabedoria, sofrendo-lhe as dores e compartilhando-lhe as dificuldades, sem qualquer pretensão de furtá-lo aos propósitos de Deus, auxilia-nos a extirpar do sentimento as raízes do egoísmo e da crueldade com que tantas vezes tentamos reter na inconformação e no desespero os corações que mais amamos.

Senhora, que viste na cruz da morte o Filho Divino, acompanhando-lhe a agonia com as lágrimas silenciosas de tua dor, sem qualquer sinal de reclamação contra os poderes do Céu e sem qualquer expressão de revolta contra as criaturas da Terra, conduze-nos para a fé que redime e para a renúncia que eleva.

Missionária, salva-nos do erro.

Anjo, estende sobre nós as níveas asas! ...

Estrela, clareia-nos a estrada com teu lume

Mãe querida, agasalha-nos a existência em teu manto constelado de amor!

E que todas nós, mulheres desencarnadas e encarnadas em serviço na Terra, possamos repetir, diante de Deus, cada dia, a tua oração de suprema fidelidade:

- "Senhor, eis aqui tua serva, cumpra-se em mim segundo a tua palavra".

Anália Franco

(Do livro "Vozes do Grande Além", de Diversos Espíritos, por Francisco Cândido Xavier.)

CENTRO ESPÍRITA REDENÇÃO - ARARAQUARA - SP.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Lições de Amor


Sendo o nosso planeta uma verdade escola, muitas são as lições que devemos aprender.
O tempo de reencarnação é uma oportunidade que Deus nos concede para que despertamos a nossa consciência. Todavia, ainda nos deixamos envolver pelos sentimentos menores e estes acabam nos causando sofrimentos e angústias. Sempre que nos distanciamos dos bem, damos força às imperfeições que abrigamos em nosso íntimo.
Na lei das trocas, que rege todos os fenômenos da vida, os semelhantes atraem-se uns aos outros. Odiar quem nos odeia e retribuir o mal com o mal, é o mesmo que abrir as portas aos sentimentos das trevas.
Devemos lembrar Jesus quando o Mestre nos ensinou que a reconciliação com o nosso adversário deve acontecer o mais cedo possível.
Todas as vezes que movimentamos o perdão em favor de alguém, estamos evitando sofrimentos futuros. Se, ao contrário, alimentarmos o ódio e o ressentimento, faremos vibrar forças negativas que atingem nossos irmãos, mas que igualmente também nos envolverão.
A vida exige de todos nós uma luta continua, mas deve ser uma luta em favor do bem. É por isso que se diz que é preciso muito mais coragem para perdoar do que para revidar.
O desenvolvimento moral deve ser a meta de todos nós. Convém não esquecer que a morada de amanhã...
Recordando o Mestre Jesus, pensemos no seu Evangelho e nas lições de amor que Ele nos deixou.
A grande necessidade da Humanidade, continua sendo a Reforma Intima e através dela conhecermos a abnegação e o esclarecimento Aprenderemos a tolerar e a perdoar.
Jesus nos deixou ensinamentos maravilhosos e o Espiritismo nos diz que a Doutrina Espírita não é uma doutrina de contemplação passiva; ao contrário, os ensinamentos dos Espíritos nos falam que renovação interior.
Vamos lembrar que não existem direitos sem deveres. Assim, se queremos uma vida melhor onde a moral seja elevada e o verdadeiro amor reconhecido, não podemos esquecer a máxima do Cristo: “Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. “


Maria de Lourdes

sábado, 24 de janeiro de 2009

Ação de paz


Esta mensagem é para a blogagem coletiva Momentos de paz realizada pelo site: Quiosque Azul

A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.
Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira imprópria.
É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou ação de paz.
Eis o seu conteúdo:

Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante. Indispensável saber preservar a tranqüilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade. Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia. Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral. Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer idéia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar. Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver. Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais aparecerão. Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito. Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinqüência. Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos. Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir. Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.”

As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.
Importante que, na busca pela paz não venhamos a ser causadores de desordem e violência.
Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.
Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.
E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a sua.

***

A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.
Se você mantiver acesa a chama da paz em sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Emmanuel, do livro Urgência, psicografia de Francisco C. Xavier.

Pingo d'água


Insignificante é o pingo d'água,
todavia, com o tempo,
traça um caminho no
corpo duro da pedra.
Humilde é a semente,
entretanto, germina com
firmeza e produz a espiga
que enriquece o celeiro.
Frágil é a flor, contudo,
resiste à ventania,
garantindo a colheita farta.
Minúscula é a formiga,
mas edifica,
à força de perseverança
complicadas cidades subterrâneas.
Submissa é a argila,
no entanto, com o auxílio
do oleiro, transforma-se em
vaso precioso.
Branda é a veste física,
que um simples alfinete
atravessa, todavia
suporta vicissitudes
incontáveis e sustenta o
templo do Espírito em
aprendizado, por dezena
de lustros, repletos de
necessidades e
padecimentos morais.
O verdadeiro progresso
prescinde da violência.
Tudo é serenidade e
seqüência na evolução.
Aprendamos com a Natureza e
adotemos a brandura por
diretriz de nossas
realizações para a vida mais alta,
mas não a brandura que
se acomoda com a
inércia, com a perturbação
e com o mal e sim aquela
que se baseia na
paciência construtiva,
que trabalha incessantemente
e persiste no melhor a
fazer, ultrapassando os
obstáculos que a ignorância
lhe atira à estrada e
superando os percalços da luta,
a sustentar-se no serviço
que não esmorece
e na esperança fiel que confia,
sem desânimo, na vitória final do bem.

por André Luiz - psicografia Chico Xavier

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Remédios da Natureza



Na Terra quase ninguém cogita seriamente de conhecer a importância da água. André Luiz em Nosso Lar ensina que todo serviço precisa de energias e braços para ser convenientemente mantido. Sabem que a água é veículo dos mais poderosos para os fluidos de qualquer natureza. Em Nosso Lar ela é empregada como alimento e remédio. Há repartições no Ministério do Auxílio absolutamente consagradas à manipulação de água pura, com certos princípios suscetíveis de serem captados na luz do Sol e no magnetismo espiritual. André Luiz informa que um dia o Homem compreenderá que a água, como fluido criador, absorve em cada lar, as características mentais de seus moradores. A água, no mundo, não somente carreia os resíduos dos corpos, mas também as expressões de nossa vida mental. Será nociva nas mãos perversas, útil nas mãos generosas.

Os Espíritos valorizam as plantas e seu magnetismo como um fator da mais natural proximidade ligando o homem à harmonia do meio. Os Espíritos vêem na energia das plantas uma poderosa ferramenta auxiliar de cura, mormente se conduzida por eles próprios, mais aptos a enxergar as suas ações e reações no vivo, é – como dizem os Espíritos Superiores – um irmão secundando a escala evolutiva do homem.

Há uma injustificada reação contrária das correntes espíritas que às vezes negligenciam o fato de que o Universo é um todo de complexas manifestações energéticas, cujo intercâmbio harmônico é, antes que uma questão ideológica, uma questão de vida, de sobrevivência, de saúde, e isto em todos os planos de manifestações do princípio inteligente.

O tratamento com remédios vegetais é um processo natural: esses remédios entram no corpo na forma de alimento em estado natural e estimulam uma reação salutar que pode produzir efeito curativo.

Os remédios vegetais são coisas vivas.

Cada ser vivo emite vibrações e uma forma concentrada de energia que armazena. Essa energia vibratória produz a força vital, que, acreditamos é inerente a tudo o que é vivo.
Os vegetais como individualidades cujo princípio inteligente administra reações numa complexa teia da variedade de espécies e no qual o dinamismo magnético é uma energia sutil que acoplada ao princípio vital influi na fitoterapia. Em suma, o vegetal é um ser vivo que compartilha com o homem um processo evolutivo que exige uma mútua dependência de vida e reclama uma equilibrada e inteligente interação de existir, de coexistir e unificar e não de distanciar e separar.

A água é um ótimo condutor de força eletromagnética e absorverá os fluidos sobre ela projetados, os conservará e os transmitirá ao organismo doente quando ingerida.

Basta ter amor e acreditar, dentro do potencial de nossa própria fé, lembrando que Deus nos legou essa imensa e pródiga natureza para que dela nos sirvamos como a um bálsamo de alívio e cura a todos os males.

Disse-nos Emmanuel “Jesus quando se referia à benção do copo de água fria, em seu nome, não apenas se reportava a compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos. A água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.”

A prece intercessora e o pensamento da bondade representam irradiações de nossas melhores energias. A criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações e fluidos que por enquanto escapam à analise da inteligência vulgar. A linfa potável recebe-nos a influenciação de modo claro condensando linhas de força magnética e princípios elétricos, que aliviam e sustentam, ajudam e curam. A fonte que procede do coração a Terra e a rogativa que flui do imo d’alma, quando se unem na difusão do bem oferecem resultados benéficos.

O Espírito que se eleva em direção ao Céu é antena viva, captando potências da natureza superior, podendo distribui-las a benefício de todos os que lhe seguem a marcha. Para auxiliar a outrem e a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva.

Reconheçamos, pois, que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome de sua memória, reportava-se ao valor da providência a benefício da carne e do espírito, sempre que estacionem através de zonas enfermiças. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido, com raios de benção e estará então consagrando o sublime ensinamento do corpo de água pura, abençoado nos Céus.”

Texto elaborado pelo Conselho Doutrinário para Energização/ 2000
Bibliografia
Entre a Terra e o Céu – André Luiz
Nosso Lar – André Luiz
Fitoterapia do Além – João Berbel

Ana Gaspar

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O QUE SÃO OS SONHOS?



Para alguns, os sonhos podem ter significados ocultos. Para outros, são pura fantasia. Há pessoas que

nem sonham. Para nós, espíritas, os sonhos podem ser vistos como uma prova da imortalidade e

independência da alma com relação ao corpo.

Segundo O Livro dos Espíritos, a partir da questão 400 até 418, o sonho é a lembrança que temos das

experiências que nosso espírito vive no mundo astral enquanto nosso corpo dorme. Durante o sono, a

alma se desprende e pode vagar por lugares aqui na terra ou no plano espiritual, encontrando pessoas

conhecidas ou não e vivenciando atividades agradáveis ou não, segundo sua natureza. Uma pessoa

acostumada aos vícios pode ter seu espírito atraído a bares ou boates durante o sono, e aí ela vai

encontrar espíritos afins e praticar o que gosta. Uma pessoa acostumada a fazer o bem pode encontrar

outros bons espíritos e freqüentar hospitais, asilos, visitar espíritos que sofrem no astral e levar sua

ajuda. Ou mesmo ir a lugares belos e estudar. Durante esse desprendimento também podemos

encontrar entes queridos que se foram e conversar, saber do seu estado ou receber conselhos.

Ao despertarmos, nem sempre nos lembramos completamente do que fizemos no plano espiritual. Às

vezes, não nos lembramos de nada, e dizemos então que não sonhamos. Outras, lembramos apenas

vagamente do que aconteceu, guardando alguma impressão boa ou ruim da experiência. Apenas em

algumas ocasiões podemos nos lembrar dos sonhos com clareza e narrarmos seus detalhes, dos quais

guardamos profunda impressão. É o que acontece, por exemplo, quando sonhamos com um parente

falecido que nos diz do seu estado no além ou quando alguém, mesmo desconhecido, nos dá conselhos

úteis.

Há também os sonhos provenientes do nosso subconsciente. Neste caso não são experiências reais as

vividas pelo nosso espírito, mas apenas lembranças das nossas ocupações ou problemas diários.

Esses sonhos normalmente são mais confusos, funcionando como uma válvula de escape para nossas

emoções.

O motivo de nem sempre nos lembrarmos dos sonhos é a força da impressão que ele nos causa. Se

nós simplesmente nos envolvemos com as mesmas atividades que estamos acostumados durante o dia,

nenhuma impressão forte guardamos ao acordar. Mas se vivenciamos algo diferente ou importante,

ficaremos impressionados e nos lembraremos.

Infelizmente, essa impressão forte nem sempre é boa. É o que acontece no caso dos pesadelos. Os

maus sonhos têm como causa algum desequilíbrio oculto ou não em que vivemos. Quando estamos

excessivamente preocupados com ganhar dinheiro, podemos sonhar com problemas no trabalho,

desemprego, assaltos e coisas parecidas. Se o excesso de zelo for com a nossa aparência, podemos

sonhar com acidentes, morte ou doença. Se nos agarramos demais com as pessoas de quem

gostamos, às vezes sonhamos com a sua perda ou com desentendimentos.

Todo comportamento que se afasta do equilíbrio, revelando orgulho, egoísmo, vaidade, ciúme, avareza

e qualquer defeito da alma acaba tendo como conseqüência os pesadelos. Eles servem como alerta de

que precisamos nos corrigir para ter paz na consciência.

Há ainda um aspecto mais perigoso, porém interessante: da mesma forma que os bons espíritos

aproveitam nosso desprendimento para dar bons conselhos ou conversar, os maus também podem se

aproximar para nos perturbar. Eles aproveitam o desequilíbrio moral que citamos acima e nos provocam

os pesadelos, que normalmente são aqueles que nos deixam impressionados por mais tempo. Em

alguns casos mais graves, em que os pesadelos se repetem ou são freqüentes, acabamos por ter

nosso comportamento diário alterado por causa dos sentimentos ruins despertados por esses sonhos,

como o medo, tornando-nos agressivos e arredios. Nossa saúde também fica prejudicada pela falta de

descanso noturno.

É aí que o Espiritismo pode novamente nos ajudar. Além de nos esclarecer sobre o que pode estar

acontecendo conosco, podemos encontrar socorro no centro espírita. Lá receberemos as lições que

nos farão reorientar nossas vidas, através das palestras ou de orientações particulares (conversando

com os dirigentes da casa). Podemos achar em nós mesmos os defeitos que nos prejudicam e

trabalhar para corrigi-los. É no centro espírita também que pode ser percebida a participação de um

mau espírito provocando nossos pesadelos. Uma equipe mediúnica poderá afastá-lo até que

reencontremos o equilíbrio. Ao mesmo tempo, os passes ajudarão a recompor a saúde física.

Se você ou alguém com quem convive está sofrendo com esse problema, procure o centro espírita. Ele

poderá ajudá-los.

Autora: Cheyla Bernardo Fett
(Fonte: Jornal Boa Nova - Edição 12 - Julho/1997)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A dor em nossa vida


Você já parou para pensar na razão da existência da dor, do sofrimento, em nossas vidas?
Talvez num daqueles momentos de extrema angústia, em que o coração parece apertar forte, você tenha pensado em Deus, na vida, e gritado intimamente: por quê?!
Os benfeitores espirituais vem nos esclarecer que a dor é uma lei de equilíbrio e educação.
Léon Denis, reconhecido escritor francês, em sua obra "O Problema do Ser, do Destino e da Dor", esclarece que o gênio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento.
De Homero a Dante, a Camões, a Tasso, a Milton, todos os grandes homens, como eles, têm sofrido.
A dor fez-lhes vibrar a alma, inspirou-lhes a nobreza dos sentimentos, a intensidade da emoção que souberam traduzir com os acentos do gênio, e que os imortalizou.
É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma.
Quando ela atinge as profundezas do ser, faz de lá saírem os gritos sinceros, os poderosos apelos que comovem e arrastam as multidões.
Dá-se o mesmo com todos os heróis, com todas as pessoas de grande caráter, com os corações generosos, com os espíritos mais eminentes. Sua elevação mede-se pela soma dos sofrimentos que passaram.
Ante a dor e a morte, a alma do herói e do mártir revela-se em sua beleza comovedora, em sua grandeza trágica que toca, às vezes, o sublime, e o inunda de uma luz inapagável.
A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do espírito pela dor. Sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível.
Se, nas horas da provação, soubéssemos observar o trabalho interno, a ação misteriosa da dor em nós, em nosso "eu", em nossa consciência, compreenderíamos melhor sua obra sublime de educação e aperfeiçoamento.
A dor é um dos meios de que Deus se utiliza para nos chamar a Si e, ao mesmo tempo, nos tornar mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.
É, pois, realmente pelo amor que nos tem que Deus envia o sofrimento.
Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
A todos aqueles que perguntam: para que serve a dor? A sabedoria divina responde: para polir a pedra, esculpir o mármore, fundir o vidro, martelar o ferro.
***
A dor física é, em geral, um aviso da natureza, que procura preservar-nos dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até o ponto de os destruirmos antes do tempo.
Quando um mal perigoso se vai insinuando em nós, que aconteceria se não lhes sentíssemos logo os efeitos desagradáveis? Ele nos invadiria cada vez mais, terminando por secar em nós as fontes de vida.
É assim que, em nosso mundo, para o nosso crescimento, a dor ainda se faz necessária.

Momento Espírita, a partir do livro "O Problema do Ser, do Destino e da Dor, Léon Denis, cap XXVI.

__._,_.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

APARÊNCIAS


Não acuse o irmão que parece mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromissos.
Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão.
Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado.
Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que
lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante.
Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente,
lhe constitui amarga provação.
Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista.
Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos.
Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as
dificuldades íntimas.
Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era
assim quando lhe faltava experiência.
Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao
seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente.
Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você
será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no
caminho daqueles que você ama.

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Blogagem coletiva

Meus irmãos fraternos, este post é para falar da blogagem coletiva Momentos de Paz, pela Paz Mundial, por isso não poderia deixar de participar, o mundo realmente precisa de paz, nosso plante precisa de paz, Jesus ensinou aos seus apostolos quando entrassem em uma cidade, uma casa, em qualquer recinto dissessem: Eu lhes dou minha paz, porque entrando em paz, em paz retornariam para seu lar, então muita paz para todos!

Momento de Paz! Blogagem Coletiva pela Paz Mundial


Durante todo o mês de janeiro 2009, o Blog Quiosque Azul, para em atenção ao Mundo com um "Momento de Paz". Este Blog convida a todos os leitores, amigos e parceiros para a primeira Blogagem Coletiva pela Paz Mundial que se faz através de campanha. Desejo comemorar o Dia Mundial da Paz e da Fraternidade Universal com uma mobilização para um Mundo Melhor. Conto com a colaboração de todos através da sua participação. Qualquer colaboração será bem vinda! Relacionada neste post e assistida por mim. Textos, sonetos, reflexões, orações, poemas, imagens, músicas, vídeos, livros, filmes, lugares, slides, histórias, casos e etc. Qualquer pessoa pode participar. http://quiosqueazul.blogspot.com/2008/12/momento-de-paz.html

domingo, 11 de janeiro de 2009

TAMBORES DE ANGOLA

Meus irmãos a história abaixo foi retirada do Livro Tambores de Angola, de autoria de Robson Pinheiro e publicado pela Editora Casa dos Espíritos. Um romance que penetra no universo da Umbanda para desmistificar a figura dos caboclos, pretos-velhos e exus, entidades tao mal compreendidas. Eu li e gostei muito, abriu minha mente e me livrou de alguns preconceitos que existiam na minha alma, muita paz e beijos fraternos.

Era noite. Naquele tempo não tínhamos as luzes da civilização. O gemido do negro no poste do martírio fazia com que todos temêssemos por nossas vidas. Ninguém estava seguro. Sinhazinha era temida por toda a negrada e muitas e muitas noites nós passamos ao relento, sem ao menos ter a chance de dormir dentro das senzalas. Era o nosso castigo por sermos negros. Quitéria era uma negra muito bonita e por causa dela todos nós sofríamos.
Nas noites tristes das senzalas, ouvia-se o som dos nossos tambores. Os tambores de Angola, nossa terra que talvez nunca mais veríamos. Ah! Como era duro ser negro naqueles dias. Nosso destino era servir. Servir até a morte.
Os tambores tocavam o ritmo cadenciado dos Orixás e nós dançávamos. Dançávamos todos em volta da fogueira improvisada ou à luz de tochas ou velas de cera que fazíamos. A comida era pouca, mas para passar a fome nós dançávamos a dança dos Orixás. E assim, ao som dos tambores de nosso povo, nos divertíamos para não morrer de tristeza e sofrimento. Eu era chamada de feiticeira. Mas eu não era feiticeira, era curandeira. Entendia de ervas com as quais fazia remédios para o meu povo e de parto; eu era a parteira do povo de Angola, que estava errando naquela terra de meu Deus. Até que Sinhazinha me tirou do meu povo. Ela não queria que eu usasse meus conhecimentos para curar os negros, somente os brancos; afinal negro – dizia ela – tinha que trabalhar e trabalhar até morrer. Depois, era só substituir por outro. Mas Dona Moça não pensava assim. Ela gostava de mim e eu dela. Fui jogada num canto, separada dos outros escravos e todas as noites eu chorava ao saber que meu povo sofria e eu não podia fazer nada para ajudar. De dia descascava coco e moía café no pilão. À noite eu cantava sozinha, solitária. E ouvia o cantar triste de meu povo de longe. Ouvia o lamento dos negros de Angola pedindo a Oxalá a liberdade que só depois nós entendemos o que era. E os tambores tocavam seu lamento triste, o seu toque cadenciado, enquanto eu respondia de meu cativeiro com as rezas dos meus Orixás. A liberdade que era cantada por todos do cativeiro, só mais tarde é que nós a compreendemos. A liberdade era de dentro e não de fora.
Aqueles eram dias difíceis e nós aprendemos com os cânticos de Oxossi e as armas de Ogum o que era se humilhar, sofrer e servir, até que nosso espírito estivesse acostumado tanto ao sofrimento e a servir sem discutir, sem nada obter em troca que a um simples sinal de dor ou qualquer necessidade, nós estávamos ali, prontos para servir, preparados para trabalhar. E nosso Pai Oxalá nos ensinou em meio aos toques dos tambores na senzala ou aos chicotes do capitão, que é mais proveitoso servir e sofrer do que ser servido e provocar a infelicidade dos outros.
Um dia, vitima do desespero de Sinhá, eu fui levada à noite para o tronco enquanto meus irmãos na senzala cantavam. A cada toque mais forte dos tambores, eu recebia uma chicotada até que, desfalecendo fui conduzida nos braços de Oxalá para o reino de Aruanda. Meu corpo na verdade estava morto, mas eu estava livre, no meio das estrelas de Aruanda. Em meu espírito não restou nenhum rancor, mas apenas um profundo agradecimento aos meus antigos senhores, por me ensinar com o suor e o sofrimento, que mais compensa ser bom do que mau; sofrer cumprindo nosso dever do que sorrir na ilusão; trabalhar pelo bem de todos do que servir de tropeço. Eu Era agora liberta e nenhum chicote, nenhuma senzala poderia me prender, porque agora eu poderia ouvir por todo o lado o barulho dos tambores de Angola, mas também do Kêtu, de Luanda, de Jêje e de todo lugar. Em meio às estrelas de Aruanda eu rezava. Rezava agradecida ao meu Pai Oxalá.
Assim a companheira Euzália, a querida Vovó Catarina, contou a sua historia da época do cativeiro e a sua libertação do jugo tirano.E continuando falou:
_ Fui para Aruanda, lugar de muita paz! Mas eu retornei. Pedi a meu Pai Oxalá que desse oportunidade pra eu voltar ao Brasil pra poder ajudar a Sinhá pois ela me ensinou muita coisa com o jeito dela nos tratar. E eu voltei. Agora as coisas pareciam mudadas. Eu não era aquela nega feia e escrava. Era filha de gente grande e bonita, sabia ler e ensinava crianças dos outros. Um dia bateu na minha porta um homem com uma menina enjeitada da mãe. Era muito esquisita, doente e trazia nela o mal da lepra. Tadinha ! Não tinha pra onde ir e o pai desesperado não sabia o que fazer. Adotei a pobre coitada, fui tratando aos poucos e quando me casei, levei a menina comigo. Cresceu, deu problema, mas eu a amava muito. Até que um dia ela veio a desencarnar em meus braços, de um jeito que fazia dó. Quando eu retornei pra Aruanda, o que vocês chamam de plano espiritual, ela veio me receber com os braços abertos e chorando muito, muito mesmo. Perguntei por que chorava, se nós duas agora estávamos livres do sofrimento da carne, então ela transformando-se em minha frente, assumiu a feição de Sinhazinha! Ela era a minha Sinhá do tempo do cativeiro. E nós duas nos abraçamos e choramos juntas. Hoje, trabalhamos nas falanges da Umbanda, com a esperança de passar a nossa experiência pra muitos que ainda se encontram perdidos em suas dificuldades.
A historia de Euzália era um verdadeiro poema de amor. Com certeza aquele espírito bondoso alcançou uma força moral tal que lhe facultou oportunidade de dirigir aquele agrupamento fraterno.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sinais de Alarme


Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável
na obsessão:
quando entramos na faixa da impaciência;
quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
quando reclamamos apreço e reconhecimento;
quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;
quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;
quando julgamos que o dever é apenas dos outros.
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a
Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no
socorro da prece ou na luz do discernimento.

Vieira, Waldo; Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ideal Espírita.
Ditado pelo Espírito Scheilla.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Piedade


Um dos mais belos gestos humanos é a caridade.
Doar, socorrer e auxiliar são virtudes que fazem suscitar alegria e reconforto por onde quer que passem.
Gestos que engrandecem e embelezam a alma de quem os pratica com sinceridade, levam esperança e fé aos corações aparentemente infelizes e que a necessidade da provação experimenta e burila rijamente...
No entanto, como iniciantes até mesmo na arte de expressar sensações e sentimentos, não raro inutilizamos qualquer iniciativa fraterna por não saber ou não possuir, para o momento, a sensibilidade necessária na escolha correta de posturas e palavras, de modo a ajudar sem ferir, de orientar sem espezinhar e de doar sem humilhar.
Piedade não será exclamar interjeições a esmo, por mais piedosas, qual estivéssemos situados em segura e inabordável redoma, mas será colocarmo-nos sempre no lugar daquele que nos recolhe a dádiva, para que a nossa iniciativa no campo da caridade fale ao coração do beneficiado qual brisa renovadora, deixando nele a certeza de que Deus não se ausenta jamais de
seus filhos, socorrendo-os amorosamente, sempre que possível, através dos outros filhos.
Diz André Luiz, na mensagem da semana, que "piedade é caridade e caridade é amor."
E amor, por mais bem intencionado, se faz mal pode ser tudo, menos amor...
Piedade, na maior parte dos modos com que nos acostumamos a cultivá-la,
exige revisão.
Usamo-la, por vezes, como se desenrolássemos a frase em forma de chibata, vergastando a quem nos aguarda o consolo ou qual se entregássemos a moeda beneficente aquecida em ponto de brasa, queimando as mãos que a recebem.
"Graças a Deus, nunca sofri penúria", dizemos, de escantilhão, a companheiros que esmolam socorro material, dando a entender que Deus lhes seria perseguidor e não Pai.
"Dou sempre o que posso, embora saiba que há malandros em toda parte", proclamamos com altivez diante do irmão que nos solicita o concurso, esquecidos de que assim falando estamos a situá-lo nos meandros de vadiagem.
Visitamos uma viúva e perguntamos de chofre se o marido desencarnado lhe deixou montepio, indiferentes à dor da mulher que se vê solitária, aspirando recolher palavras de fé ao invés de comentários sobre dinheiro. Em algumas ocasiões, ingressamos num hospital a título de fazer assistência e levamos lenço ao nariz ou recuamos perante o doente que a enfermidade carcome, sem considerar a posição vexatória com que lhe rebaixamos os sentimentos.
Piedade não é alguém supor reconfortar a outro alguém, ilhando-se em virtude hipotética. Em muitos casos, a compaixão que deitamos assemelha-se à soda cáustica: branca na aplicação e corrosiva no efeito. A golpes de orgulho presumimos animar e desencorajamos, cremos suprir dificuldades e agravamos problemas, por ausência de tato e delicadeza. Piedade é caridade e caridade é amor.
O amor coloca-se na posição dos que sofrem para servir.
Imaginemo-nos na luta dos outros e reflitamos na maneira ideal com que estimaríamos recolher-lhes o auxílio. Não raro, os que se encontram nas sombras da provação não mais precisam de nossas dádivas, nem de nossas meras palavras; esperam tão-somente por nosso coração com a ansiedade e o enternecimento de quem aguarda uma luz...

ANDRÉ LUIZ
(Do livro "Sol nas Almas", 36, edição CEC)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Oração da criança


Senhor !...
Disseram os homens que me queriam tanto, mas ao atingir-lhes a casa, não dialogaram comigo, segundo as minhas necessidades.

Quase todos me ofereceram um berço enfeitado, mas poucos me deram o coração.

Afirmam que devo procurar a felicidade, entretanto, não sei como fazer isso, se os vejo a quase todos sofrendo e rebelando-se por não aceitarem as disciplinas da vida.

Escuto-lhes as lições de paz, contudo, acompanho-lhes as rixas em vista de estarem sempre exigindo o maior quinhão de recursos da Terra.

Recomendam-me buscar a alegria, mas, muitas vezes, observo que está misturado de lágrimas o leite que me estendem.

Erguem palácios para mim, no entanto, entre as paredes dessas mansões coloridas e belas, renovam, a cada dia, reclamações e queixas que não sei compreender, nem registar.

Explicam que preciso praticar o perdão e, ao mesmo tempo, muitos me mostram como exercitar a vingança.

Senhor !...
Que será de mim, neste grande mundo que construíste entre as estrelas, sempre adornado de flores e aquecido de sol, se os homens me abandonarem ?

Fazei com que eles reconheçam que dependo deles como o fruto depende da árvore.

E, tanto quanto seja possível, dize-lhes , Senhor, que terei comigo apenas o que me derem... e que só posso ser, enquanto estiver aqui, unicamente o que eles são.

Fonte : Site - www.raiosdeluznet.hpg.com.br
Espírito : MEIMEI.
Psicografia : Chico Xavier.

EVANGELHO



EVANGELHO

CRUZ E SOUZA

Ha uma fonte sublime de agua pura

Que aos sedentos do mundo desaltera,

Fonte de paz da eterna primavera,

Jorrando a luz de mystica ventura.

Oh! vós que andaes vivendo a desventura

Nos caminhos da lagrima sincera,

Bebei da agua de luz que regenera

Os filhos do Peccado e da Amargura!

Oh ! multidões de todos os afflictos,

Que derramaes os prantos infinitos,

Nos amargosos ais da vossa cruz,

Guardae no fundo d’alma soffredora

A lição luminosa e immorredoura

Da palavra sublime de Jesus! . . .

Fonte: Reformador – junho, 1936

Responsável pela transcrição: Wadi Ibrahim

Mantida a ortografia original


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

NO CULTO DA GENTILEZA

Lembra-te de que Deus atende aos homens por intermédio das próprias criaturas e faze da gentileza uma prece constante, através da qual a Celeste Bondade se manifeste.


*

Muitos recorrem à Providência Divina, entre a revolta e o pessimismo, olvidando a necessidade de compreensão para que o bem se exprima em dons de reconforto, ao redor dos próprios passos, esparzindo a esperança, a fim de que o coração se mantenha preparado, à frente das bênçãos que se propõe a recolher.

*

Ninguém na Terra é tão bom que possa proclamar-se plenamente liberto do mal e ninguém é tão mau que não possa fazer algum bem nas dificuldades do caminho...

*

Nos maiores delinqüentes há sempre um filho de Deus, transviado ou adormecido, aguardando o toque do amor de alguém, para tornar à trilha certa.

*

Sê compassivo e atrairás a bondade!

Sê amigo do próximo e a amizade do próximo virá ao teu encontro.

*

O carinho fraterno é uma fonte de bênçãos a deslizar no chão duro da rotina ou da indiferença, dessedentando as almas sequiosas que passam.

*

Realmente, é sempre uma afirmação de fé a nossa rogativa verbal ao Todo Misericordioso e a prece sentida é energizante em nosso próprio espírito, erguendo-nos para os cimos da existência.

*

O Senhor, no entanto, espera igualmente que nos façamos bons de uns para com os outros, assim como exigimos seja Ele para nós o benfeitor infatigável e incessante.

*

Não te esqueças de que o Mestre nos espera ao lado das próprias criaturas que caminham conosco, a fim de auxiliar-nos.

*

Sejamos devotos da cortesia e de afabilidade, em todos os instantes, para que não aconteça venhamos a dizer, depois da oportunidade perdida:-

- "Efetivamente, o Senhor estava junto de mim, mas, não pude senti-lo."

Porque, em verdade, pelos fios invisíveis do amor, o Divino Mestre permanece constantemente entrosado à nossa própria vida.

(De "Abrigo", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)__

domingo, 4 de janeiro de 2009

O CAMINHO DOS RETOS


"Os retos fazem o seu caminho desviar-se do mal; o que guarda o seu
caminho preserva a sua alma." Prov. 16:17

*+*

O homem reto conhece a ponderação, é dado à alegria e nunca se afasta da
honestidade; pela sua maturidade, desvia-se sempre do mal.

*+*

Conquista a ti mesmo, educando teus sentimentos, esquecendo-te das faltas
alheias e amando todos sem distinção; esse é o caminho reto.

*+*

Para que a alma se liberte, ela deve procurar o dever ante as leis do Criador,
e o dever é trabalho, e o trabalho, na sua estrutura natural, é o próprio Deus nos
mostrando o caminho da ascensão.

*+*

Não há salvação sem labor no Bem, e não pode existir o Bem, se ele não se
inspira na caridade.

*+*

Quem se esforça para desviar-se do mal, dá nascimento à compreensão, e
quem compreende, acende a luz no próprio caminho.

*+*

Livra-te do perigo que por vezes te ronda, pelos meios que o amor em
Cristo te ensinou: ama quem te calunia e ora pelos que te perseguem.

*+*

Não percas tempo com o mal alheio; quando pensas muito no procedimento
do teu companheiro, esqueces de te corrigir.

*+*

O teu caminho é longo, as tuas lutas são muitas, mas se aprendeste a
confiar em Deus e em ti, tudo se transforma em alegria para a tua vida.

*+*

Não deixes que o tempo passe sem levar o Bem que deves fazer; ele é o
escriturário de Deus, que nunca mente.

*+*

Quem esmorece no Bem, está morrendo, e quem somente faz o mal já se
encontra morto.

*+*

O caminho dos retos é iluminado; o perverso vive na escuridão.

+++

(De "Gotas de Alegria", de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)_._,_.___

sábado, 3 de janeiro de 2009

Oração a Jesus

Jesus: Quero marchar ao teu encontro,
Sentir a paz que existe no teu seio...
Nas pedras, os espinhos que defronto
Não me podem causar nenhum receio!

Eu te tenho, Senhor, amigo, e pronto

Para me proteger... Se cambaleio,
É porque muitas vezes me amedronto
Vendo o meu coração de falhas cheio!

Dá-me forças, ó Cristo, para a luta,
Tu, que me dás além do que mereço...
Preciso burilar minh'alma bruta!

Que um dia, por seguir a tua Lei,
Um futuro de luzes, sem tropeço,
Passo a passo, contigo, viverei!


Celson Martins

Por que choras?

Alma, Por que choras? O teu destino
É ser da Vida eterno peregrino,
A perseguir desesperadamente
A redenção, tão longe, mas presente.
Por que choras? As provas que te vêm
São dádivas de Deus. Nem todos têm.
Embora muitos levem a sua cruz
Somente poucos vão até Jesus.
Tu, que caminhas cheio de amargura,
Enxuga o pranto e lembra, ó criatura,
A redenção é prêmio que existe
A quem as provas sofre e não desiste,
Pois têm certeza: a Luz é a vitória
Dos que escrevem certo a própria história.
Graças a Deus
Pelo Espírito de Vicente
E...Que o AMor Único de Deus, inspire sempre
Todas as Almas para o Bem...

(Antonio de Aquino)

O NOME DO SENHOR




Torre forte é o nome do Senhor, à qual o justo se acolhe e está seguro. (Pv. 18:10)

O justo confia acima de tudo em Deus, depois nos seus recursos materiais; o reflexo do Senhor está na vida moral, purificada no Evangelho de Nosso Senhor Jesus. A força da fé remove montanhas.


"""

A pessoa dotada do senso de justiça, mantém a consciência em paz, e a que ama a Deus em
tudo sente o perfume da felicidade invadir o coração.

"""

Todos procuramos defesas quando agredidos, mas poucos lembramos da defesa moral.
A nossa conduta em Cristo é a força que nos tranqüiliza nos caminhos a percorrer.

"""

Conhecer Deus dentro de nós torna-se a maior alegria da vida; tudo muda nesta descoberta,
e acende no coração a luz da vida.

"""

O justo encontra na justiça sua segurança e uma paz indescritível, que não sabe expressar.
Justiça é maior em dimensão diferente.

"""

A felicidade pode começar no ambiente da honestidade.

"""

Edifique no coração uma torre de fraternidade, irradiando amor, que todos os
sentimentos sentirão a sua presença.

"""

Vamos cultivar a fé, que ela é um dos centros da vida; é uma fonte de alegria e conduz a
uma paz duradoura.
Fé é, pois, substância de vida.

"""

Devemos confiar no Todo Poderoso como presença constante no coração, que Jesus está
nos dando a mão para nos mostrar a imortalidade de tudo; nada morre, tudo vive.

"""

Confiemos em Deus como nosso criador, e em Jesus como nosso Guia em toda a nossa
vida, que o mais virá por acréscimo de misericórdia.

O amor de Deus para com os Seus filhos transforma as nossas necessidades físicas e
espirituais, refartando o mundo e a nós com a Sua paz e o Seu poder imortal de vida.

(De "Gotas de Verdade", de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)