
" Toda pessoa que sente, em um grau qualquer, a influência dos Espíritos, por isso mesmo, é médiuns." ( O Livros dos Médiuns - Segunda PArte - Cap. XIV)
Todos são médiuns - uns mais, outros menos.
MAs nem todos renascem para uma tarefa específica na mediunidade.
A mediunidade é exercitada no dia a dia, das mais variadas formas.
Como o tato e a visão, que foram desenvolvendo-se no curso dos milênios, a mediunidade vem-se desenvolvendo na criatura, desde tempos remotos.
Em algumas pessoas, a mediunidade, de quando em quando, dá sinal de sua presença através do pressentimento, visões, sonhos reveladores.
Outros podemos atravessar a experiência física, sem perceberem em si nenhuma manifestação medianímica digna de nota.
A telepatia entre os homens, ou a chamada "Telegrafia humana", é uma das nuances da mediunidade. Atentassem os encarnados para o referido fenômeno, e a mediunidade se lhes desenvolveria de forma mais completa.
Existem pessoas que, seja pelo débito cármico, seja pelo seu merecimento, trazem a mediunidade "à flor da pele"... Elas tiveram no passado um tipo de vida que lhes possibilitou o progresso nesse sentido. Aprenderam a exercitar a mente, viveram de forma solitária, foram vampirizados por entidades espirituais que lhes "precipitaram" as forças de natureza psíquica.
Esses irmãos a que nos referimos - pelo menos a grande maioria - são os que trabalham como médiuns nos Centros Espíritas, no exercício da caridade legítima. Ás vezes, enfretam dificuldades no que tange à disciplina e à perseverança, já que a mediunidade, embora seja uma conquista, não significa em si mesma, atestado de evolução.
(fragmento do livro: Mediunidade e Doutrina - Carlos A. Baccelli e Odilon Fernandes(espírito)