Alma liberta aos sóis, ganho esfera venusta...
Fito extático e ansioso o fulgor de outra esfera.
Expandir-me, crescer e voltar quisera,
E sensação de queda agônica me assusta...
Os instintos carnais, por escória incombusta,
Chamam-me ao teto antigo... A lei piedosa e austera
Mostra-me os sonhos de anjo e os impulsos de fera;
Homem, devo aprender quanto a ascensão me custa!
Torno, trêmulo, à Terra em torvos desenganos,
Mas agradeço, oh! Deus, os tremedais humanos,
Báratros, tentações, trevas e desatinos!,,
Glória à reencarnação por mais me desconforte!
De corpo em corpo, vida em vida, morte em morte,
Alcançarei, um dia, os Páramos Divinos!...
Honório Armond
(De "Poetas Redivivos", de Francisco Cândido Xavier -
Diversos Espíritos)
Genesaré - Grupo Sal da Terra
Há 15 horas
2 comentários:
linda mensagem!profunda!
Obrigada
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