Ninguém objeta quanto à qualidade dos elevados propósitos.
Não se faz qualquer restrição à nobreza de tais sentimentos.
A caridade é sempre uma luz acesa vencendo trevas.
Por isso mesmo não é lícito eximir-se alguém de clarificar-se com a luminescência que dela emana.
Quem conduz uma luz beneficia-se primeiro.
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Generaliza-se uma prática que, embora edificante, tem assumido um caráter passadista.
Pessoas generosas, que desejam auxiliar, sempre se eximem de fazê-lo, justificando-
São criaturas bem formadas, sem dúvida, as que assim procedem, no entanto, se recusam a alegria de servir, a bênção de socorrer, a felicidade de amar.
Claro que ante à impossibilidade real de fazer-se o bem, a atitude encaminhar o aflito a uma fonte abençoada é correta.
Não, porém, como um hábito constante, transferindo-
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Quando alguém te chegar em sofrimento, sempre poderás auxiliar, se o quiseres.
Não mensurando tempo nem examinando valores, deves repartir dádivas e repartir-te no ministério da caridade com Jesus.
Caridade transferida ¾ socorro tardio.
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Conhecendo alguém que se afadiga no labor santificante da caridade, corre em seu auxílio, ao invés de o sobrecarregares com novas incumbências e maior soma de responsabilidades.
Detendo-te a meditar na "Parábola do Bom Samaritano", compreenderás a necessidade de fazeres, tu mesmo, a caridade.
Não mandes outrem realizá-la em teu lugar.
Não postergues o teu momento de felicidade.
Jesus jamais se poupava, transferindo labores. Inclusive na cruz, quando solicitado pelo atormentado bandido, que Lhe rogava ajuda, distendeu-lhe a mão generosa da esperança, em nome da excelsa caridade de Nosso Pai.
(De "Oferenda", de Divaldo P. Franco - Joanna de Ângelis)
Genesaré - Grupo Sal da Terra
Há 10 horas
2 comentários:
muito lindo...
Obrigada
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