ESE - Cap IV Item 24
A reencarnação na Terra tem limites, desde que o Espírito chegue a uma condição de não
mais precisar vestir a roupagem da carne; no entanto, considerando que a reencarnação se
constitui em mudanças, e olhando para a vida eterna plena de transformações, ela se nos
apresenta sem limites, porque as mudanças são permanentes.
Tudo reassume novos corpos na pauta da vida contínua; pode-se dizer, não encontrando
outra expressão, que a vida se compõe de um seqüente movimento. Em todo lugar onde
estagiamos, buscando experiências, existe a oportunidade extrema, nos mostrando o ponto final
que podemos suportar naquele mundo; entretanto, não são extremos permanentes e, sim,
limites do mundo em que estamos e que nós suportamos.
A evolução não tem barreiras; as mudanças são eternas em todas as escalas da vida.
Crescemos sempre, é o que podemos dizer. No ponto em que a humanidade se encontra na
Terra, como mundo de expiações e provas, prestes a sair deste estágio, precisamos
trabalhar dentro de nós, em preparo para alcançar um mundo de regeneração. Assim se
processa a subida cada vez melhor, até a depuração espiritual que a vida pode nos oferecer.. E
a Doutrina Espírita nos fala desta verdade, notícia que muito nos agrada, por já sentirmos o
ambiente da felicidade; e para tanto, trabalhamos no ambiente do amor.
Os benfeitores espirituais que orientam a humanidade, sob a égide de Jesus, têm uma
grande tolerância, por saberem que o Espírito revestido de carne recebe muita influência do
magnetismo inferior, mas, mesmo assim, deve lutar, porque é no esforço de cada dia que
poderá alcançar a liberdade, dominando as paixões.
Nada tem limites, a não ser nos estágios, mas para adentrar em outra seqüência de
aperfeiçoamento; assim é a vida, cheia de alegria, amor e caridade. O perispírito pode chegar
à certa elevação de se confundir com o Espírito sujeito à reencarnação na Terra; e o
próprio corpo, em mundos superiores, também se confundir com o perispírito nos mundos
inferiores.Entregue
a sabedoria divina, no sentido de atingirmos um grau elevado do Espírito imortal, doando amor
e espargindo luzes em todas as direções. Essa é a vida naquele ambiente de felicidade
imperturbável.
O Espiritismo nos concita ao trabalho na nossa intimidade, sempre na exemplificação das
virtudes de ouro que o Evangelho de Jesus, na amplitude do amor, nos oferta como
caminho, verdade e vida, considerando o amor como ponto de partida, que é igualmente o
ponto de chegada, por se mostrar em todos os estágios das dimensões. O amor é o hálito de
Deus e o clima onde o Cristo vive.
Estamos vivendo a aproximação do fim dos tempos, onde dominam expiações e provas,
na busca de outro mundo para a nossa regeneração. A humanidade caminha sob a aflição
da dor, contudo,recebe permanentemente lições valiosas, envolvidas com a verdade que
podemos entender como a libertação.
O mundo atual vivem em torno de dois monstros que devoram todas as esperanças, que
se chamam orgulho e egoísmo, que devem ser expulsos das nossas vidas. Basta analisarmos
com ponderação, que encontraremos essas duas feras devorando nossas alegrias.
Lutemos para vencer essa guerra, que entraremos na era da felicidade, sentindo o
Senhor irradiando nas nossas consciências, em completa integração com Jesus, que domina
nossos destinos.
Entendemos que nada tem limites; tudo se transforma, mas sempre para melhor, sendo
Deus a fonte das nossas vidas, em quem devemos confiar e a quem devemos servir com
humildade e amor.
(De: "Máximas de Luz", de João Nunes Maia, pelo Espírito Miramez)
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Há um dia
3 comentários:
Oi Cris
Já coloquei a história da vovo Catarina no blog dela.
Obrigada.
Gostei de ler este texto que também é um tema muito interessante, pois eu acredito na reencarnação.
Bjos
Maria Souza
Oi querida Baby!!
Passei para desejar um feliz dia do amigo e dizer que nunca esqueço de você!!
Mil beijos, muita paz e luz na sua vida!!!
Adriana.
Dri bjos e obrigada.
Maria, obrigada por divulgar um texto que me toca muito, espero que as pessoas compreendam o grande amor desse espírito que denomina Vovó Catarina, pois as avós são mães duas vezes.
bjos e paz
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