quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Gandhi 2


Eu creio em mim mesmo. Creio nos que trabalham comigo, creio nos meus amigos e creio na minha família. Creio que Deus me emprestará tudo que necessito para triunfar, contanto que eu me esforce para alcançar com meios lícitos e honestos. Creio nas orações e nunca fecharei meus olhos para dormir, sem pedir antes a devida orientação a fim de ser paciente com os outros e tolerante com os que não acreditam no que eu acredito. Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente, que não depende da sorte, da magia, de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe. Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar. Serei cauteloso quando tratar os outros, como quero que eles sejam comigo. Não caluniarei aqueles que não gosto. Não diminuirei meu trabalho por ver que os outros o fazem. Prestarei o melhor serviço de que sou capaz, porque jurei a mim mesmo triunfar na vida, e sei que o triunfo é sempre resultado do esforço consciente e eficaz. Finalmente, perdoarei os que me ofendem, porque compreendo que às vezes ofendo os outros e necessito de perdão.


Gandhi


Ela implorou:

- Por favor, Mahatma. Diga ao meu filho que ele pare de comer açúcar.

Gandhi fez uma pausa e disse:

- Traga seu filho de volta em duas semanas.

Confusa, a mulher agradeceu e disse que faria o que o Mahatma pediu. Duas semanas mais tarde, ela retornou com seu filho.

Gandhi olhou o jovem nos olhos e disse:

- Pare de comer açúcar.

Agradecida, mas inconformada, a mulher perguntou:

- Mahatma, por que o senhor me pediu para trazê-lo em duas semanas? O senhor poderia ter dito a ele, como fez agora, há duas semanas atrás.

Gandhi respondeu:

- Duas semanas atrás, eu estava comendo açúcar

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A Ponte


Ei-los na retaguarda.
Não puderam acompanhar o ritmo que a renovação impunha.
Enquanto os Sábios Mensageiros, à maneira de narradores de histórias, falavam das construções celestes, eles se detinham extasiados. Compraziam-se na expectativa de fáceis triunfos, antevendo-se coroados de êxitos nas lutas do caminho comum, sem qualquer esforço nobre.
Supunham que o Espiritismo fosse apenas uma Doutrina Consoladora, cujo mister se resumisse na coleta de náufragos morais e mendigos, para os alentar, enxugando-lhes as lágrimas sem qualquer compromisso de os estimular para o trabalho e o sacrifício.
Esqueceram-se de que a morte física não é o fim.
Olvidaram que além do sepulcro não há repouso nem paraíso, senão para quem converteu a própria paz em paz para os outros e dirigiu a felicidade pessoal para a felicidade de todos.
A morte não apresenta soluções definitivas para problemas que a reencarnação não solveu.
A Terra, por isso mesmo, é o grande campo de realizações, aguardando a dedicação dos lidadores da esperança, do bem e da verdade.
ninguém a deixará livremente, mantendo compromissos com a retaguarda.
Os que ficaram atrás, preferiram o céu fantasioso da ilusão.
Fizeram-se apologistas do heroísmo de mão beijada e pretendem a glória de um trabalho apanagiado por padrinhos terrenos, passageiros detentores do prestígio social e político.
Deixaram à margem os problemas gigantes que defrontarão mais tarde, complicados e insolváveis.
Tentaram o recuo à hora do avanço e se detiveram a distância.
Não os incrimines nem os lamentes.
São almas fracas, incapazes de uma resistência maior.
A vida, a grande mestra, com mãos de mãe devotada e gentil, conduzí-los-á de retorno à realidade, da qual ninguém foge impunemente.
Segue adiante, porém.
Esquece a fantasia das narrativas atraentes e enfrenta o campo que se desdobra convidativo.
Aqui, concede a benção de uma fonte e o deserto se converterá em jardim.
Ali, remove o charco, e o pântano se transformará em horta dadivosa.
Acolá, afasta as pedras, e a estrada surgirá oferecendo fácil acesso.
E faze o bem em toda a parte, com as mãos e o coração, orando e esclarecendo, a fim de que o trabalho da verdade fulgure em teus braços como estrelas luminescentes em forma de mãos.
E, ligado aos Espíritos da Luz, construirás, com o suor e o esforço incessante, enquanto na carne, a ponte sobre o abismo, pela qual atravessarás, em breve, formoso e deslumbrado, em busca dos amores felizes que te aguardam, jubilosos, “do outro lado”.


Joanna de Ângelis

(Página recebida pelo médium Divaldo P. Franco, na noite de 21-6-61, em Salvador, Bahia)Brasil Espírita - Julho de 1971

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

COM TODO AMOR


Era sim. Eu era a teimosia em pessoa.Lembra-se, Mãezinha, de quando me ocultava para fugir de você?Escutava seus gritos, suas palavras ternas:

- "Venha cá, Mamãe está chamando..."

Ouvia tudo e arrancava-me para longe.E quando me achava de novo em casa era bastante que o seu olhar indagador me fitasse para que me pusesse a agredir:

- "Você, Mamãe, não me entende... Nunca entendeu... Nada. Quero viver minha vida que é diferente da sua. Deixe-me em paz..."

Percebia que os seus olhos se erguiam para mim, molhados de lágrimas que não chegavam a cair, sem qualquer palavra de reprovação ou de queixa.Hoje que a experiência me renovou, creio que o seu silêncio deveria ser uma conversa com Deus a meu respeito, que eu não procurava, nem queria compreender.

Agora, porém, anseio confessar que todas as minhas frases trocadas de aspereza e de ingratidão eram mentira pura.Por que passaria tanto tempo sem que eu lhe dissesse isto?Em verdade, nunca encontrei um amor igual ao seu.A vida nos separou com a rudeza da tesoura que corta um ramo florido da árvore em que nasceu. Qual sucede à flor arrebatada aos braços da fronde, muitos disseram que eu ia para a festa...Entretanto, de todas as festas a que o mundo me conduziu, sempre me retirei com mais sede da sua ternura, da sua ternura transitoriamente perdida.

Seu amor está em meu coração, como a vida que se entranha em minhalma.

Seus gestos de carinho permanecem comigo como estrelas no céu noturno.Perdoe-me pelas cruzes da aflição que dependurei no seu peito, mas ouça, Mãezinha !...

Deus não permitirá que o seu sacrifício tenha sido em vão.Venho beijar-lhe os cabelos que a prata do tempo começou a enfeitar de luz e, ao rever-me no espelho cristalino do seu olhar, observo quanto mudei !...

Ampara-me, não me abandone !...

E se posso pedir alguma coisa com o pranto de meu reconhecimento, rogo incline os ouvidos para os meus lábios. Anseio revelar um segredo...

Unicamente entre nós. Você e eu...

Isto agora é tudo quanto quero falar.

- Você, Mãezinha, sempre me compreendeu...

Sei agora que nunca nos separamos. Abrace-me...

Está sentindo?Meu coração está pulsando pelo seu coração...

Abrace-me... Mais ainda !...

Tenho fome do seu amor...

Abençoe-me, ensine-me a conversar também com Deus e deixe que eu diga que nunca serei feliz sem você.

Maria Dolores

(De "OS DOIS MAIORES AMORES", de Francisco Cândido Xavier - Autores diversos)
Pessoal para refletir: muitas vezes eu também ouço da minha mãe dizer que só valorizamos quando perdemos, bom essa mensagem faz a gente pensar duas vezes antes de fazer uma malcriação, e para quem já tem sua maezinha na pátria da verdade, essa mensagem também pode servir como oração... beijos fraternos

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Prece do Amor


Como estiveres, Deus te guarde.

Como penses, Deus te use.

Onde te encontres, Deus te ilumine.

Com quem estejas, Deus te guie.

No que fizeres, Deus te ampare.

Em todos os teus passos, Deus te abençoe.

Emmanuel - Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

O brilho do bem


"Vós sois a luz do Mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e ilumina todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos Céus." (Mateus, 5:14-16.)


Jesus compara seus seguidores à luz que afugenta as trevas. O Cristianismo, com seus valores morais elevados, com seu empenho pela construção do Reino de Deus, fatalmente se destacaria na História, da mesma forma que seria impossível deixar de ver uma cidade edificada sobre a montanha. Se está claro, nota-se perfeitamente o contorno de seus edifícios; se escurece, suas luzes destacam-se.
Individualizando a figura do cristão, Jesus oferece a sugestiva imagem da candeia. Alqueire era uma espécie de vaso usado para medir líquidos ou cereais. Ninguém acende uma candeia para colocá-la prisioneira sob o alqueire. A luz deve estar no velador, suporte colocado no alto para que ilumine o ambiente. Em linguagem atual: não se liga uma lâmpada dentro de recipiente fechado. Para cumprir sua função ela deve estar livre.O mesmo acontece com o Evangelho. É a luz que ilumina, que dá significado à Vida e a valoriza, mas, se procurarmos em suas lições apenas conforto e bem-estar para nós, sem compreender seu apelo maior, convocando-nos à Fraternidade, então sua claridade ficará aprisionada no vaso do egoísmo e de nada valerá, pois, apesar de detê-la, continuaremos na escuridão de nossas mazelas.
Ao recomendar "brilhe vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus", Jesus ensina que o luzir do Evangelho em nós está condicionado à prática do Bem. Por isso, o verdadeiro cristão é alguém cujo comportamento é invariavelmente edificante; que estimula à virtude, cultivando seus valores e que converte irresistivelmente ao Evangelho com a força do exemplo.A esse propósito, lembramos a extraordinária figura de Alcione, do livro "Renúncia", autoria de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. Atingindo estágios angelicais de evolução, eximira-se de voltar à Terra, mas voltou, por iniciativa própria, a fim de ajudar um grupo de tutelados seus. Sua presença em nosso mundo, embora no anonimato de condição humilde, tornou-se tão marcante que todos quantos com ela conviveram foram invariavelmente influenciados por ela. E como Alcione realizava semelhante prodígio? Fazendo prevalecer sua autoridade de Anjo? Impondo sua vontade? Não! Discípula fiel do Cristo, ela simplesmente observava o Evangelho em sua expressão mais pura, não se limitando a perdoar os ofensores, mas achando uma desculpa para eles; não se limitando a tolerar as imperfeições alheias, mas ajudando as pessoas asuperá-las com a serenidade de uma paciência sem limites; não apenascumprindo os deveres de filha, religiosa, serviçal, mas comportando-se comvalores de renúncia, dedicação e heroísmo, que fizeram dela uma inesquecível figura de mulher.
Um pequeno episódio nos oferece a medida de seu caráter. Alcione trabalhava como governanta em rica mansão. Era muito estimada pelo dono da casa, Cirilo, a filha Beatriz e seu sogro Jacques, mas detestada por Susana, a patroa, enciumada de sua benquerença. E não se cansava de fustigá-la, impondo-lhe tarefas rudes, desvinculadas de suas atribuições, com o propósito de levá-la a deixar aquela casa, já que não podia tomar ainiciativa de despedi-la, com o que seus familiares não concordariam. Certodia chama a governanta:

- Alcione, a lavadeira está doente e deverás substituí-la.

- Sim, senhora.

E lá vai Alcione cumprir a tarefa alheia às suas responsabilidades. A menina Beatriz, vendo-a no tanque, revolta-se. Chama o pai e acusa a mãe de explorar a serva. O marido irrita-se, recrimina a esposa com aspereza.
Susana agita-se. Nervosa, debulha-se em lágrimas. O ambiente torna-se tenso. Então, Alcione, que tudo observava, dirige-se ao patrão:
- Senhor Cirilo, desculpe-me entrar na conversa, mas pode crer que a senhorita Beatriz está enganada. Dona Susana não me impôs a substituição da lavadeira. Fui eu mesma que ofereci minha colaboração. Não se preocupe. Estou acostumada com esse serviço.
As palavras de Alcione, pronunciadas com evidente inflexão de sinceridade e boa vontade, desanuviam o ambiente. Pai e filha tranqüilizam-se. O gesto da serva, somado a outros iguais em circunstâncias semelhantes, acaba por sensibilizar Susana, que se torna sua amiga.Assim é o cristão autêntico. Onde ele está a Vida sempre se faz plena de claridades, pois refletem-se nele as luzes do Céu, marcadas por umadedicação sem limites à causa do Bem.

(De "A voz do monte", de Richard Simonetti)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Obrigada


Gente ganhei mais um selinho da Du, adoro esse carinho da nossa amiga, e sem muito o que dizer repasso pra todos que aqui estão me incentivando e em especial ao Criança Genial, um blog que além de fazer a diferença, é mais um Irmão Fraterno que cuida das nossas crianças. Deus te abençoe sempre

Materialista ou espiritualista?


Uma análise do comportamento dos espiritualistas, parece demonstrar grande incoerência com os princípios que eles dizem adotar.Podemos agrupar o pensamento filosófico em duas grandes correntes, conforme o título desse artigo.Todas as religiões são necessariamente espiritualistas. Isso por que crêem no Criador de todo o universo e no princípio espiritual que nos habita.Conhecendo algumas pesquisas e tomando por base a pequena amostra das pessoas do nosso relacionamento, podemos deduzir que a grande maioria dos indivíduos é espiritualista.Os materialistas por acreditarem apenas na existência da matéria, estão certos que após a morte, nada encontrarão na outra dimensão. Cessando a carga elétrica do cérebro humano, será o NADA - o grande vazio. A vida em todas as espécies seria simples obra do acaso, como se a ousadia dessa explicação, fosse mais lógica do que supor a existência de Deus - causa primária de todas as coisas. Não há para eles, objetivos maiores para a criação, assim como não existem leis que nos regem, senão as da matéria.Ocorre então um fato curioso. Essa minoria que se diz materialista, adota um comportamento perfeitamente compatível com a filosofia abraçada. Procuram em síntese, viver intensamente a vida material, canalizando aos sentidos, o máximo de prazer que conseguem obter. O raciocínio é claro pois o corpo é todo o patrimônio que pensam possuir.Por outro lado, os espiritualistas representando a grande maioria, revelam em geral uma postura profundamente incoerente com os postulados que dizem seguir. As suas atitudes descem muitas vezes, ao nível dos materialistas mais ignorantes. Medo de ser diferente, de ser marginalizado? É difícil resistir aos apelos instintivos que nos envolvem na neblina do comodismo, mas é preciso insistir e concentrar esforços para manter metas edificantes na mente superconsciente.Naturalmente não se espera uma transformação imediata em seres angelicais. Isso requer tempo e trabalho contínuo. Pequenas atitudes porém, podem ser melhoradas com certa facilidade e dependem apenas do nosso desejo sincero.É preciso ainda, ter cuidado para não adotar um comportamento excessivamente passivo, o que poderá nos conduzir no terreno perigoso da indiferença. O candidato a reforma íntima pode e deve assumir um comportamento ativo e operante, servindo e sendo útil no caminho que adotou e no nível evolutivo que se encontra. A questão é de decisão, vontade e coerência. Afinal, você é ou não espiritualista ? Então assuma!


Albino A. C. de Novaes

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Na hora do testemunho‏


Ruge lá fora o temporal violento; guarda, porém, a paz dentro de ti.

Lá fora desarvoram-se os homens em desenfreadas loucuras;

conserva, porém, em teu mundo interior, a lâmpada acesa da fé.

Amigos queridos te abandonaram qual barco à matroca da solidão;

perdoa a, todos eles, preservando contigo o tesouro do amor que tudo compreende e ampara.

Afetos deixaram-te com a espada da saudade a trespassar-te o coração;

persevera, no entanto, na companhia da esperança e envolve-os no sol da oração e,

amanhã, tê-los-á de volta à praia de teu carinho.

Por mais cruel te pareça o testemunho que enfrentas,

no silêncio do teu coração, sorve o teu cálice com paciência,

na certeza de que tudo e todos podem te abandonar, menos Deus.


(De "Escalada de Luz", de Jerônimo Mendonça)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Homossexualismo - O que nos aconselha a Doutrina?


Estou pesquisando o tema, porque, ontem, na doutrinária do grupo que frequento, um jovem de 16 anos, me procurou e expôs a dúvida que habita seu coração. Ele me disse que ora se apaixona por menino, ora se apaixona por menina, criando assim dentro dele uma dúvida, que deve fazê-lo sofrer. Bom, eu não sou psicologa, nem tão pouco sei muito sobre o assunto, disse para ele não se preocupar com isto agora, que era normal ele ter estas dúvidas sobre sua sexualidade, mas que com certeza, no futuro, com o amadurecimento espiritual e moral, essas dúvidas serão dissipadas. Meus irmãos, não sei se fiz correto, nem errado, no momento foi o que me ocorreu, gostaria de pedir a vocês, que já estão na doutrina a muito mais tempo que eu, que estudam mais, o que dizer a este jovem? No livro dos Espíritos a pergunta 202 nos diz:


"Pergunta - Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?"
"Resposta - Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar."

Mas, aqui fala das provas e não da sua sexualidade, e se ele se rebela, não aceitando sua forma atual, masculina ou feminina, como dizer um ente querido, um amigo, que ele está errado?? Se eu concebo Deus, um ser bom e justo, como condenar um irmão, que está dentro da doutrina aprendendo, lendo, mas não consegue se desviar dos liames materiais, sejam eles sexuais ou não??

Compreendo meus amigos, que um ser que passa por esta dúvida, está desequilibrado espiritualmente e emocionalmente, pode está sendo agente de outro espírito ( um obsessor) que o quer ridicularizar, mas nem sempre é isto, nem todos são vítimas de obsessores, nem todos são espíritos rebeldes, e o que dizer a todos eles espíritas ou não?? mesmo fora dos espiritismo, temos amigos que vivem esse dilema, essas dúvidas e sofrem preconceitos de toda espécie. Se os homossexuais não podem frequentar a casa espírita, isto não é fugir da lei de caridade?? Como podemos ajudá-los em sua transformação moral, se o próprio espiritismo não dá oportunidade para que eles, através do estudo, da prática do amor ao próximo, possa se transformar?
Muita paz e beijos fraternos

Obrigado Senhor


Pelos meus braços perfeitos, quando ha tantos mutilados;
Pelos meus olhos perfeitos, quando ha tantos sem luz;
Pela minha voz que canta, quando tantos emudecem;
Pelas minhas mãos que trabalham, quando tantas mendigam.
É maravilhoso Senhor,
Ter um lar para voltar, quando ha tantos que não tem onde ir;
Sorrir, quando ha tantos que choram;
Amar, quando ha tantos que odeiam;
Sonhar, quando ha tantos que se revolvem em pesadelos;
Viver, quando ha tantos que morrem antes de nascer;
Sobretudo, ter pouco a pedir e tanto a agradecer!!!


(autor desconhecido)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Contra a pedofilia - Blogagem coletiva

Hoje é o dia da blogagem coletiva contra a pedofilia e a favor da inocência, quero deixar registrado nosso apoio ao blog da Luma( Luz de Luma) lembrando a todos o artigo da nossa contituição:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-las a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.(Artigo 227 da Constituição Federal)

A nossa principal missão é a conscientização dos amigos internautas(blogueiros ou não) , políticos (responsáveis pela Legislação do País), as famílias e a sociedade como um todo, sobre a situação preocupante de nossas crianças, elas correm o risco real e imediato, não pensem que isto não pode acontecer com seus filhos, com seus irmãos com seus sobrinhos, isto pode acontecer com qualquer um de nós, então amigos abrace essa causa, não apenas hoje, mas todos os dias das nossa vida, a favor da inocência, façam a diferença... beijos fraternos

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Mensagem da criança


Dizes que sou o futuro.
Não me desampares o presente.
Dizes que sou a esperança da paz.
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem.
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos.
Não me abandones às trevas.
Não espero somente o teu pão.
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa de teu carinho.
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos.
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu caminho.
Sou alguém que bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo...
Ajuda-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Antologia da criança.Ditado pelo Espírito Meimei.IDEAL.


Para todos que de uma forma ou de outra estão participando da blogagem coletiva do dia 14 de fevereiro, Contra a pedofilia, em defesa da inocência,

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Infância


A infância é o sorriso da existência no horizonte da vida.
Representa esperança que o pessimismo não pode modificar. É mensagem de amor para o cansaço no refúgio do desencantamento, a fulgir no sacrário da oportunidade nova.
É experiência em começo que nos compete orientar e conduzir.
É luz a agigantar-se aguardando o azeite do nosso desvelo.
É sinfonia em preparação... nota solitária que o Músico Divino utilizará na sucessão dos dias para a grande mensagem ao mundo conturbado.
Atendamos o infante oferecendo, à manhã da vida, a promessa de um futuro seguro.
Nem a energia improdutiva;
nem o caminho pernicioso;
nem a assistência socorrista prejudicial às fontes do valor pessoal;
nem a negligência em nome da confiança no Pai de todos;
nem a vigilância que deprime;
nem o arsenal de descuidos em respeito falso ao futuro homem ...
Mas, acima de tudo, comedimento de atitudes com manancial farto de recursos pessoais e exemplos fecundos, porquanto as bases do futuro encontram-se na criança de hoje, tanto quanto o fruto do porvir dormita na flor perfumada de agora.
Cuidemos do infante, oferecendo o carinho fraterno dos nossos recursos, confiados de que, um dia seremos convidados a oferecer ao Pai Misericordioso o resultado da nossa atuação junto àquele cuja guarda esteve aos cuidados do nosso coração.


Bezerra de Menezes

Psicografia: Divaldo Pereira Franco - Livro: Compromissos iluminativos


Esta mensagem eu dedico aos amigos blogueiros que estão participando da blogagem coletiva do dia 14 de fevereiro: Contra a pedofilia, em defesa da inocência...VIVA JESUS!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Oração por humildade


Antes de postar a oração, gostaria de dizer aos amigos, que, muitos textos que eu coloco aqui, são verdeiras lições para meu próprio espírito e esta oração, toca meu coração, especialmente porque, muitas vezes eu perco a paciência e quando percebo, já perdi meu equilibrio emocional e entro em sintonia com energias diferentes das que procuro cultivar.
Está oração dedico a todos que aqui chegam, amigos, parceiros, visitantes, de todos os lugares, e que a humildade seja a bandeira que nos conduzirá às esferas mais altas e mais próximas do Nosso Senhor Jesus, muita paz!


Deus da Misericórdia!...
Auxilia-me a conservar o anseio de encontrar-te.
Quando haja tumulto, ao redor de mim, guarda-me o silêncio interior em que procure ouvir-te a voz.
Se algum êxito me busca, deixa-me perceber a tua bondade sobre a fraqueza que ainda sou.
Diante dos outros, consente, oh! Pai, que te assinale o infinito amor, valorizando-me a insignificância, através daqueles que me concedam afeto.
Se aparecerem adversários em meu caminho, faze-me vê-los como sendo instrumentos de trabalho, dentre aqueles com que me aperfeiçoas.
Na alegria, induz-me a descobrir-te a proteção paternal, estimulando-me a seguir para frente.
Na dor, fortalece-me os ouvidos para que te escutem os chamamentos de paz.

E, quanto mais possa conhecer, em minha desvalia, os recursos iluminados do oceano de mundos e de seres que construíste no Universo, concede-me, oh! Deus de Misericórdia, que eu tenha a simplicidade da gota d'água, se sente tranqüila e feliz porque se vê capaz de refletir-te a luz no brilho eterno da Criação.




(De "Amizade", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Meimei)

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Blogagem coletiva


Blongagem coletiva no dia 14 de fevereiro, em defesa da inocência, vamos participar.
Para participar cliquem no link:
Beijos fraternos

A LEI DE ADORAÇÃO E A POLÍTICA


"Tem Deus preferência pelos que o adoram desta ou daquela maneira? - Deus prefere os que o adoram do fundo do coração, com sinceridade, fazendo o bem e evitando o mal, aos que julgam honrá-lo com cerimônias que os não tornam melhores para com os seus semelhantes". (Questão nº 654 de O Livro dos Espíritos).


Para se fazer o bem e evitar o mal é necessário que o homem seja participante da sociedade em que vive, através de ações que preservem os próprios direitos naturais, como, também, dentro de suas possibilidades, defenda os direitos naturais do seu semelhante. A adoração a Deus, no conceito espírita, tem uma ação política dentro da sociedade, ou de forma mais ampla, no planeta em que se vive: fazer o bem e evitar o mal.
Para fazer o bem e evitar o mal é necessário procurar extinguir o orgulho, a inveja, o egoísmo, a vaidade e a prepotência, não só de si mesmo, como também das instituições e grupos sociais. Tal conceito de adoração a Deus leva não só à reforma íntima, ou seja, à auto-educação da pessoa, como à reforma da sociedade em seus padrões de egoísmo e orgulho, em nome dos quais se justificam as desigualdades e as injustiças. Conseqüentemente, no conceito de adoração a Deus expresso pelo Espiritismo, há todo um comprometimento de participação na sociedade, reiteradamente manifestado pelos espíritos a Allan Kardec.
Assim, vemos claramente tal ligação: Deus, Homem e Sociedade na questão nº 657 de O Livro dos Espíritos. "Têm, perante Deus, algum mérito os que se consagram à vida contemplativa, uma vez que nenhum mal fazem e só em Deus pensam?
- Não, porquanto, se é certo que não fazem o mal, também o é que não fazem o bem e são inúteis. Demais, não fazer o bem já é um mal. Deus quer que o homem pense nele, mas não quer que só nele pense, pois que lhe impôs deveres a cumprir na terra.
Quem passa todo o tempo na meditação e na contemplação nada faz de meritório aos olhos de Deus, porque vive toda uma vida pessoal e inútil à humanidade e Deus lhe pedirá contas do bem que não houver feito".
Da mesma forma, a atitude comodista e passiva, expressa pela omissão diante dos problemas humanos em estruturas sociais injustas e materialistas é por Ele reprovada. Pois o comodista ainda que não pratique o mal, dele se aproveita. Portanto, o espírita para não ser omisso e assim indiretamente aproveitar-se do mal, deve se esforçar para que o conceito espírita de adoração a Deus seja efetivamente aplicado na sociedade humana, de forma conveniente, oportuna e adequada, em consonância com a própria Ética ou Moral Espírita.


Albino A. C. de Novaes

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Olhe para trás

Veja os obstáculos que já superou.

Veja o quanto já cresceu e evoluiu

Veja o quanto já aprendeu.

Obrigada Dri


Dri, não havia visto o selinho não, mas obrigada por me avisar, engraçado que eu vi os selos, mas não li todo porque na quarta-feira é dia de trabalho no grupo que frequento, mas quero te agradecer por mais este carinho, quero repassa-lo para o Espiritizar, beijos a todos

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Bem-querer


Fatores limitantes: Ensinaram-me que servir deveria ser o meu lema. Outros, porém, disseram-me que, para poder ajudar as pessoas, eu preciso antes aprender a ajudar a mim mesmo. Ajudar a si próprio não é um interesse pessoal e egoístico, reprovável e inferior? Não devo esquecer de mim mesmo e voltar toda a minha atenção só ao amor pelos outros? Estou confuso! Como devo proceder para progredir espiritualmente?


Expandindo nossos horizontes: A solidariedade virá como conseqüência do conhecimento de si mesmo. À medida que for investigando quem você é, poderá saber quais as verdadeiras razões que o levam a ajudar os outros.


Geralmente, as pessoas vivem adormecidas, sem ter uma consciência lúcida do sentido real da vida. São induzidas pelos outros, não sabem o que querem, o que estão fazendo e por que estão fazendo; e, quando sentem algo incomum, normalmente não procuram conhecer as razões desse sentimento.


Algumas criaturas buscam na ajuda ao próximo a salvação das almas; por isso, utilizam-se do seu eu-crença. Outras lançam mão de uma dedicação desenfreada, valendo-se do seu eu-criança, para suprir as carências de amor na infância e equilibrar sua existência enraizada em sentimentos de auto-desvalorização. Diversos companheiros cooperam generosamente porque desejam ter um comitê eleitoral, ocupando-se do seu eu-político; enquanto muitos outros abraçam causas filantrópicas servindo-se do seu eu-social, para participar das condecorações e homenagens da vida comunitária. Você precisa saber quem é que o dirige: seus eus aparentes ou o legítimo eu que existe em seu ser profundo.


Quando se sente alegria mesclada com a satisfação de ajudar aos semelhantes, é porque se fez uma perfeita conexão com a alma. Tudo é espontâneo e natural. Assemelha-se à serena brisa que nos acaricia nos passeios por campos floridos.


Quando a solidariedade, entretanto, não passar de uma linda teoria intelectual, como vivenciam alguns, a entrega aos outros permanecerá difusa e restrita, porque a hipotética ajuda é prestada ao próprio ego, centralizado na realização de interesses imediatos.


São inúmeras as pessoas que, escravas da imagem que desejam ter de si mesmas, intensificam todos os esforços para alimentá-la. Muitas, presas às idéias medievais de céus e infernos, preocupam-se em ser boas aos outros para receber recompensas e evitar as penas eternas.

Ser caridoso com o intuito de conseguir uma bênção não é bondade. Cumprir os preceitos da benevolência por temor ao castigo não é a concreta prática do bem.

Os que são bondosos por causa da gratificação ou da punição divina são órfãos da plenitude do amor.

Se você ignora quem é, faz de suas ações uma demonstração aparente de generosidade, porque lhe falta consciência do reino de Deus que está em seu interior.

Se soubesse prestar atenção em seus mais íntimos sentidos "bússola divina" a guiá-lo - talvez aprenderia muito mais sobre a beneficência.

Solidariedade é o sentimento que leva os homens ao auxílio mútuo; já o auto-conhecimento, aliado a esse altruísmo, leva-os ao reconhecimento de que o templo de Deus está em toda parte, e não somente em lugares predeterminados. Percebem igualmente a presença divina nas pétalas de uma rosa, na sombra majestosa de uma vetusta árvore, no silêncio de uma prece, no borbulhar das fontes de águas cristalinas, na transcendência de um amanhecer, enfim nas obras da criação universal.

A ajuda a si mesmo durante muito tempo foi vista como egoística ou narcisista.

No entanto, no auto-amor encontramos o elixir da vida, base de onde se origina todo o aprendizado do amor integral.

Quem aprendeu a amar a si mesmo vive em harmonia, em profunda compreensão das emoções humanas e distanciado das atitudes possessivas. Portanto, conheça a si mesmo; assim, sua vida será um constante compartilhar, um compartilhar solidário sem exigir ou pedir qualquer recompensa neste ou no plano espiritual.

Quando você for convidado a fazer alguma coisa pelo mundo ou por seus companheiros de humanidade, precisa saber quem é que realmente o está motivando para esses eventos. Se tiver desenvolvido a autoconsciência, estará em contato com as verdadeiras razões e, dessa maneira, modificará de forma significativa o valor e a importância de seu bem-querer.

Livro: Conviver e Melhorar - Cap. 13

Lourdes Catherine e Francisco do Espírito Santo Neto

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Sobre o Carnaval


Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização. Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretenciosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.


Fonte: Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001

Emmanuel e Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Civilizações


Lendo uma passagem de uma mensagem, que fala sobre a civilização com Jesus de autoria do nosso querido irmão fraterno Chico Chavier e J. HErculano Pires, ficou na minha mente a seguinte fragmento:


Se quisermos um mundo melhor, saibamos construí-lo.
Progresso espiritual não vem por osmose.
Não vale a melhoria de alguns sobre o estrangulamento de milhões.
Amemo-nos para instruir-nos reciprocamente, começando pelo respeito de uns aos outros.
A civilização com Jesus, por mais ampla na conceituação em que se defina, resumir-se-á sempre em quatro itens:

evolução sim;

violência não;

solidariedade primeiro;

educação sempre.


Basta que tentemos seguir estes itens e cada um faça sua parte...

Muita paz para todos e um feliz carnaval de paz, amor e principalmente equilibrio emocional