quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O Sonho


o Espiritismo considera o ser humano como constituído de três partes: o corpo, revestimento material temporário e perecível que possui automatismos biológicos comandáveis pela mente; o Espírito, o foco de inteligência, indestrutível, indivisível, incorpóreo, que sobrevive à morte do corpo libertando-se e retornando à vida espiritual, para voltar à vida material numa nova reencarnação; e, finalmente, o perispírito, laço de união entre o Espírito e a matéria, corpo fluídico semi-material (energético) que "reveste" o Espírito e permite a ligação deste com o corpo. Acontece que, durante o período de quiescência, o cérebro continua tendo atividade irregular em diversas áreas, formando imagens e sensações associadas que podem ou não ser lembradas, segundo mecanismos também regulados pelo cérebro. A lembrança mais ou menos nítida dessas imagens são os sonhos. Estes podem ser completamente sem significado, mas quase sempre relacionados às preucupações íntimas o indivíduo na vigília.
Em especial, pode ocorrer que o Espírito emancipado também registre as imagens que realmente presencia e isso pode ser até lembrado, segundo a necessidade do encarnado. Mas, nesse caso, é necessário que o indivíduo tenha uma predisposição orgânica para que sua memória seja influenciada por essas imagens. Em geral, outros Espíritos desencarnados, superiores, ajudam nesse processo, para que as cenas presenciadas pelo encarnado emancipado repercutam na sua vida de vigília. Quando isso é muito freqüente, e o encarnado guarda uma lembrança nítida desses fatos, diz-se que ele é um "médium de desdobramento" ou, segundo A. Kardec, "médium sonâmbulo", por que percebe a presença dos Espíritos, que induzem seu desprendimento e controlam a lembrança. Um exemplo muito interessante desse tipo de mediunidade é a médium Yvone Pereira. Relatos de sua própria mediunidade podem ser encontrados nos livros "Recordações da Mediunidade" e "Um Caso de Reencarnação". Também recomendo os livros do Espírito Manuel Philomeno de Miranda, pscigrafados por Divaldo P. Franco, que demonstram como que nossos Espíritos protetores auxiliam-nos através do desdobramento.
Assim, aquilo que lembramos como sonho, é, para a maioria das pessoas, e na maioria das vezes, fruto de uma atividade cerebral espontânea. Isso não significa que a pessoa não se desdobrou, apenas não se lembra. Aliás, sempre haverá uma impressão, uma sensação agradável ou penosa daquilo com o que o emancipado relacionou-se durante o sono. Entretando, se há uma impressão nítida das cenas em desdobramento, é recomendável que a pessoa procure um Centro Espírita de confiança, e que possua recursos para trabalhar educaro essa faculdade natural do ser humano, canalizando esse pontencial para a prática da caridade, para com os
desencarnados em sofrimento, por exemplo, ou com quem quer que seja.

Para saber mais http://www.irc-espiritismo.org.br/irc_resp_emancipacao.html

Um comentário:

Adriana disse...

Baby, se vc se interessar, dá uma olhada no link que te envio aqui, vai onde tem "livros on-line" e clica em "viagem espiritual II", é um livro que fala sobre projeção de consciência. Eu acho esse assunto muito interessante.

http://www.ippb.org.br/

Bjos...

Adriana