sábado, 28 de novembro de 2009

DIÁLOGO NO LAR




Destaca-se na atualidade terrestre a conveniência por instrumento de
harmonia nas relações humanas.

Entendimento de nação a nação, de grupo a grupo.

Raros companheiros, porém, reconhecem por enquanto a legitimidade da
indicação para a segurança doméstica.

Temos no mundo a escola em que se verifica a administração do ensino, entre
professores e alunos: o foro para troca a troca de alvitres, entre
magistrados e os que recorrem à justiça; o consultório para o intercâmbio de
informações entre o médico e o doente; o mercado destinado aos ajustes
recíprocos, nos domínios da oferta e da procura.

Porque não manter no lar o ponto de encontro dos corações que compõe a
equipe familiar?

Observa a importância da palavra compreensiva e oportuna, quando funciona em
teu benefício, na solução dos empeços da vida, e não sonegues em caso o
pagamento do imposto verbal do amor que todos devemos uns aos outros, no
instituto da evolução.

Não importa a idade física de teus filhos ou tutelados.

Ausculta-lhes as tendências e aspirações, oferecendo-lhes na frase amiga a
luz de tuas próprias experiências, de modo a auxiliá-los, tanto quanto
possível, a sentir raciocinando e a disernir o rumo exato que se lhe
descerre à frente, na senda que lhes caiba trilhar.

Não importa que teus pais ou orientadores, em família, se mostrem nessa ou
naquela posição diferente, no calendário que rege a existência corpórea.

Anota-lhes os pontos de vista e dá-lhes no veículo do carinho e do respeito
quanto sabes e pensas de melhor, relativamente aos problemas da vida, para
que semelhantes valores se lhes incorporem ao patrimônio espiritual.

Todavia, não deixes o diálogo amigo tão-somente para os dias de aflição,
quando a crise haja surgido, estabelecendo desastre e sofrimento nos trilhos
da experiência doméstica. Mantém o hábito de conversar freqüentemente com os
seres amados, praticando a caridade da cortesia e da tolerância, e
reconhecerás sem dificuldade que, muitas vezes, alguns simples minutos de
diálogo afetuoso, na paz do cotidiano, conseguem realizar verdadeiros
prodígios de tranqüilidade e segurança, francamente inabordáveis por longos
e longos meses de azedume ou de discussão.

Psicografado por Francisco Cândido Xavier pelo Espírito de Emmanuel
Mensagem extraída do livro "VIDA EM VIDA" - Editora Ideal

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