segunda-feira, 5 de outubro de 2009

POEMAS DE PAZ



Não poucas vezes a paz autêntica tem início em pleno fragor dos combates renhidos.

*

Policia a irritação que é matriz de males incontáveis, fomentando a paciência que é geratriz de toda paz.

*

Enquanto a languidez resulta do cansaço e da inatividade, a paz fortalece o espírito e vitaliza o corpo.

*

Moureja infatigável na Seara da Luz, mesmo quanto as forças te pareçam escassas. Aquele que conhece Jesus somente repousa quando experimenta a plena paz da tarefa executada.

*

Coração que ama sem exigência conhece paz em plenitude.

*

Insta na linha da sublimação sem te permitires concessão à comodidade.

A paz que não se coroa de suor é engodo.

*

Os que entorpecem a consciência supõem, no engano, que desfrutam a concessão da paz.
Todavia, a sombra do erro, que empana a lucidez do dever, será diluída pelo veemente desejo da paz verdadeira que é semelhante a luar em treva densa.

*

Leve como um aroma no ar e sutil como um ósculo de ternura - eis a paz da inocência!

(De "Poemas de Paz", de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Simbá)

Nenhum comentário: