sexta-feira, 30 de outubro de 2009

MORRER É MUDAR



Morrer é mudar, continuando em essência o mesmo. É o que Therezinha Oliveira escreve na capa do livreto "Ante os que partiram..." (Ed. EME).

Pensar na morte como um fim é algo assustador, não só para o materialista, ou para pessoas muita ligadas às coisas materiais. Mesmo àqueles que crêem em Deus e na imortalidade da alma não agrada pensar que, ao morrer, deixarão para trás seus entes queridos, que não mais desfrutarão de sua companhia, nem poderão mais conversar com eles.

Entretanto, não é isto o que acontece.

Morrer é mudar, é deixar o corpo físico para habitar temporariamente o Plano Espiritual, até que chegue novamente o momento de reencarnar. Mas o Plano Espiritual não é um lugar distante, inacessível. Ele coexiste conosco. Os Espíritos desencarnados convivem conosco, influenciando-nos e recebendo os pensamentos que lhes endereçamos. Quando Deus permite, estes Espíritos podem se comunicar com os encarnados, através da mediunidade.

Nossos amigos e familiares desencarnados permanecem em essência os mesmos: a mesma afeição, os mesmos conhecimentos, todas as lembranças.

Eles apenas passaram para a vida espiritual, que é a verdadeira vida de onde viemos e para onde, um dia, retornaremos.

(De "Um pouco por dia", de Rita Foelker)

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