sábado, 28 de março de 2009

Meme: 7 pecados

Olá Irmãos Fraternos, ganhei este mimo do amigo Carlos do blog Manancial de Luz e ao mesmo tempo ganhei também da minha irmazinha em Cristo, Dri do blog Espírita na Net ( não necessariamente nesta ordem, mas ganhei dos dois ao mesmo tempo rsrsrs), aceitando o desafio da Dri e agradecendo ao mais novo irmão fraterno Carlos, postarei algo sobre Os sete pecados, embora meu conhecimento sobre o assunto é restrito. Adorei o texto da Dri (Espírita na Net) e li também o do Carlos( Manancial de Luz) alargando assim meu conhecimento sobre o tema proposto. Então, convido a todos que aportam este Blog, visitarem os amigos para ler e beber dessa fonte de luz e conhecimento, ali presente, em ambos os blogs.

Aproveitando, que estava fazendo um estudo sobre as Virtudes e observando que estas são o contrário dos vícios humano que a Igreja rotulou dos Sete Pecados , abaixo relacionados:
1- Vaidade
2- Inveja
3- Ira
4- Preguiça
5- Avareza
6- Gula
7- Luxúria

Assim, para que possamos nos ver livres dos vícios acima citados, devemos cultivar as virtudes que fortalecerão nosso espírito para combater o os "pecados" acima relacionados. E o que é Virtude?

Virtude é uma disposição estável em ordem a praticar o bem; revela mais do que uma simples potencialidade ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira inclinação.

Para o Espírito Emmanuel a virtude é sempre sublime e imorredoura aquisição do Espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio. (Pergunta 253 de O Consolador)

Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente.

Desde a Antiguidade até os nossos dias, as virtudes foram classificadas em Cardeais e Teologais. As Cardeais são adquiridas pelo esforço; as Teologais como um Dom de Deus.
Como nós veremos adiante, existem virtudes que nos levam a conhecer e amar a Deus - são as virtudes teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade.
Mas também existem muitas outras virtudes que nos levam a agir corretamente em tudo o que fazemos. São as virtudes cardeais: Prudência, Justiça, Força e Temperança.
Cada uma dessas sete virtudes, três teologais e quatro cardeais, traz consigo outras virtudes.Por exemplo: praticando atos da virtude de Força, poderemos também agir com Coragem. Já a virtude de Temperança nos ajuda a praticar a Humildade. E assim por diante.

Prudência - É aquela virtude que permite ao entendimento reflexionar sobre os meios conducentes a um fim racional.

Fortaleza ou valentia - Consiste na disposição para, em conformidade com a razão, isto é, em atenção a bens mais elevados, arrostar perigos, suportar males e não retroceder, nem mesmo ante a morte. A paciência, por exemplo, é uma virtude subordinada à fortaleza, e consiste na capacidade constante de suportar adversidades.

Temperança - Consiste em aperfeiçoar constantemente a potência sensitiva, de modo a conter o prazer sensual dentro dos limites estabelecidos pela sã razão. Assim, a moderação é a temperança no comer, a sobriedade no beber, a castidade no prazer sexual. São aparentados com a temperança: a negação ou domínio de si mesmo, isto é, a vontade de não se deixar desviar do bem, nem sequer pelas mais violentas excitações do desejo.

Justiça - Consiste ela na atribuição, na equidade, no considerar e respeitar o direito e valor que são devidos a alguém, ou a alguma coisa. (Santos, 1965)

Na Ética religiosa a , a Esperança e a Caridade são chamadas teologais, porque não são elas produtos de um hábito, pois o homem não as adquire através de seu próprio esforço.

A é o assentimento do intelecto que crê, com constância e certeza, em alguma coisa. A prudência, a fortaleza, a justiça e a moderação podem ser adquiridas. Ninguém gesta dentro de si a Fé; ou a tem, ou não.

A Esperança é a expectação de algo de superior e perfeito. A Esperança não é o produto de nossa vontade, mas de uma espontaneidade, cujas raízes nos escapam, porque não é ela genuinamente uma manifestação do homem, mas algo que se manifesta pelo homem, porque não encontramos na estrutura de nossa vida biológica, nem da nossa vida intelectual, uma razão que a explique.

A Caridade é a mãe de todas as virtudes como dizem os antigos, e diziam-no com razão: é a raiz de todas as virtudes, porque ela é a bondade suprema para consigo mesmo, para com os outros, para com o Ser Infinito. A caridade, assim, supera a nossa natureza, porque, graças a ela, o homem avança além de si mesmo, além das suas exigências biológicas.Não são o produto de uma prática, porque pode o homem praticar a caridade sem tê-la no coração; pode o homem exibir uma crença firme, sem alentá-la em seu âmago; pode o homem tentar revelar aos outros que é animado pela esperança, sem ressoar ela em sua consciência. (Santos, 1965)

Ao longo do tempo adquirimos uma série de hábitos negativos. Alguns deles são visíveis como o fumo e o álcool; outros, nem tanto. É que costumamos disfarçá-los ao máximo, para que não se tornem muito evidentes. Nesse sentido, à gula(um dos sete pecados) damos o nome de necessidade proteínica; à lascívia chamamos necessidade fisiológica; a ira é embelezada com a expressão paradoxal: “cólera sagrada”; a cobiça é encoberta com a desculpa da previdência; a preguiça disfarçamos com a necessidade de repouso, quando não com a esperteza que faz os outros produzirem por nós.

Allan Kardec, nas perguntas 893 e 913 de O Livro dos Espíritos , esclarece-nos este assunto com muita propriedade.

893. Qual a mais meritória de todas as virtudes?

— Todas as virtudes têm seu mérito, porque todas são indícios de progresso no caminho do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento das tendências; mas a sublimidade da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem segunda intenção. A mais meritória é aquela que se baseia na caridade mais desinteressada.

913. Entre os vícios, qual o que podemos considerar mais radical?

Já o dissemos muitas vezes; o egoísmo. Dele deriva todo do mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos existe o egoísmo. Por mais que luteis contra eles não chegareis a extirpá-los enquanto não os atacardes pela raiz, enquanto não lhes houverdes destruído a causa. Que todos os vossos esforços tendam para esse fim, porque nele se encontra a verdadeira chaga da sociedade.

CONCLUSÃO

O movimentar-se diário produz hábitos. Os hábitos maus enraízam de tal sorte em nosso psiquismo que se tornam extremamente difíceis de serem eliminados. Em se tratando do esforço para extingui-lo, parece-nos que cometemos um erro que já se tornou secular, ou seja, combater a causa pelo efeito. Somente quando tomamos consciência do móvel que produz a ação é que podemos ter segurança na eliminação do efeito. Na realidade, não somos nós que deixamos os vícios; são eles que desprovidos da nossa atração, deixam-nos.

Sérgio Biagi Gregório

Meus Irmãos Fraternos, este estudo está no site: http://www.ceismael.com.br/filosofia/filosofia020.htm e é de autoria de Sérgio Biagi Gregório, embora eu tenha feito algumas pequenas modificações, sem permissão do autor, gostaria de dar-lhe o merecido crédito.

Na oportunidade gostaria de parabenizar quem teve a ideia de postar o Meme: 7 pecados, porque nos levou a estudar e meditar sobre a questão.

Beijos Fraternos

Obs: Repasso para minha mãezinha do Blog Um Sublime Peregrino.

Para Jeanne do blog Doutrina Espírita


4 comentários:

Unknown disse...

Parabéns pelo post, me desvendou alguns ângulos que ainda não tinha pensado sobre os vícios ou pecados...
Muito obrigada pelo carinho, vou pesquisar sobre o assunto, pois este meme é mais complexo do que os outros, mas por isto mesmo mais interessante.
Ao mesmo tempo adorei voltar ao teu espaço, infelizmente não sobra tempo para visitar os amigos tanto quanto gostaria.
Beijos

Adriana disse...

Menina, tu nem me avsiou, né? Só vi teu post agora!! Adorei, acho muito boa essa idéia de fazer o contraponto dos 'pecados' com as virtudes, que são, na verdade, aquelas atitudes com as quais devemos nos preocupar em cultivar em nós, no nosso dia a dia, para nossa própria felicidade e daqueles que convivem conosco, sem medo de 'castigos'...

Beijos, querida!!! :-)

Cris disse...

Dri, me perdoe a falha em não te avisar, mas foi tão corrida a semana, me perdoe mesmo e obrigada pelo carinho
bjos fraternos

Cris disse...

Jeanne eu sei bem o q é falta de tempo, estou dividida entre trabalho material, facul., e o blog e as minhas obrigações na casa espírita, mas muito obrigada pelo carinho, volte sempre q tiver um tempinho.
bjos fraternos