sexta-feira, 20 de março de 2009

CRÍTICA


Cap. XII - Item 2 - O Evangelho segundo o Espiritismo.

Se você está na hora de criticar alguém, pense um pouco, antes de iniciar.

Se o parente está em erro, lembre-se de que você vive junto dele para ajudar.

Se o irmão revela procedimento lamentável, recorde que há moléstias ocultas que podem atingir você mesmo.

Se um companheiro faliu, é chegado o momento de substituí-lo em trabalho até que volte.

Se o amigo está desorientado, medite nas tramas da obsessão.

Se o homem da atividade pública parece fora do eixo, o desequilíbrio é dele.

Se há desastres morais nos vizinhos, isso é motivo para auxílio fraterno, porquanto esses mesmos desastres provavelmente chegarão até nós.

Se o próximo caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores da consciência.

Se uma pessoa entrou em desespero, no colapso das próprias energias, o azedume não adianta.

Ainda que você esteja diante daqueles que se mostram plenamente mergulhados na loucura ou na delinqüência, fale no bem e fuja da crítica destrutiva, porque sua reprovação não fará o serviço dos médicos e dos juízes indicados para socorrê-los, e, mesmo que a sua opinião seja austera e condenatória, nisso ou naquilo, você não pode olvidar que a opinião de Deus, Pai de nós todos, pode ser diferente.

André Luiz (Chico Xavier)

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