segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Desequilíbrios


Há três estados de alma que representam perigo iminente de queda:a mágoa, o rancor e a cólera.

Se, nesses estados de desequilíbrio, você pudesse enxergar além da esfera física, visualizaria densa nuvem de matéria mental escura envolvendo-lhe os centros do perispírito.
Ao cultivar estes estados negativos, você cria, para si próprio, a psicosfera tóxica que o afetará de várias maneiras.
Por esse motivo, tente evitar que o desequilíbrio tome conta de seu mundo interior. Quem aprende a vigiar pensamentos e emoções preserva-se do mal que nasce em nós mesmos, ameaçando nossa paz.
Saúde e equilíbrio são aquisições conquistadas com o pensamento elevado e hábitos corretos.

SCHEILLA

Médium: Clayton B. Levy, do livro “NOVAS MENSAGENS DE SCHEILLA PARA VOCÊ”

A caridade e o amor


"Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?"
"Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas."
Questão n.º 886 (Da Lei de Justiça, de Amor e de Caridade) - O Livro dos Espíritos

Confunde-se, freqüentemente, caridade com amor. No entanto, não são palavras sinônimas, tanto que ambas aparecem numa lei divina que inclui a justiça. Muitos centros espíritas levam o nome "Amor e Caridade". Evidentemente não imaginavam seus fundadores tivessem o mesmo significado, algo como "Luz e Claridade" ou "Paz e Tranqüilidade".
Caridade seria, na ótica de "O Livro dos Espíritos":
Benevolência, que se exprime na boa vontade e na disposição para praticar o Bem;
Indulgência, que é clemência e misericórdia para as imperfeições alheias;
Perdão, que é o ato de desculpar ofensas.
Exercício de benevolência: Trabalho em favor do semelhante.
Exercício da indulgência: Solidariedade em face das limitações e fraquezas do próximo, evitando discriminá-lo.
Exercício do perdão: Esquecimento do mal que se tenha sofrido de alguém, num ato de tolerância esclarecida que se exprime na compreensão.
Talvez tenhamos aí a origem da máxima de Kardec: "Trabalho, Solidariedade e Tolerância", a orientar a ação espírita. Sem tais princípios não há a possibilidade de um entendimento perfeito ente os homens na construção de um mundo melhor.
E o Amor?
Amor é afeição profunda. É gostar muito. É, em sua acepção mais nobre, querer o bem de alguém na doação de si mesmo.
Decantado pelos poetas e exaltado pelos sonhadores, o Amor é abençoado sol que ilumina e aquece os escabrosos caminhos humanos.
Só há um problema: é impossível sustentá-lo, torná-lo operoso e produtivo sem o combustível da caridade.
Encontramos na via pública uma mulher em penúria, rodeada de filhos maltrapilhos e famintos. Sensibilizamo-nos:
"Que quadro triste, meu Deus! Quanto sofrimento!"
Estendemos-lhe alguns trocados e seguimos em frente, evocando, cheios de compaixão:
"Jesus a ampare, minha irmã!."
Naquele exato momento brilhou em nós uma réstia de amor, infiltrando-se no impassível egocentrismo humano.
Mas que amor vazio, efêmero! Um amor quase inútil, que se limitou à esmola para aliviar a consciência, transferindo para o Cristo providência melhor, sem considerar que Ele esperava por nós para atendê-la com a iniciativa de parar, conversar, conhecer melhor a extensão de seus problemas, ajudando-a. Sem caridade o amor pode ser muito displicente...
Temos um grande amigo. Gostamos muito dele. Um dia ele faz algo que nos desagrada. Irritamo-nos profundamente. Azedamos nosso relacionamento. Distanciamo-nos, jogando fora uma gratificante amizade. Sem caridade o companheiro mais querido pode converter-se num estranho.
O casal vive bem. Marido e mulher amam-se profundamente. Um dia ele comete um deslize: envolve-se em aventura extraconjugal. A esposa toma conhecimento e o abandona imediatamente, não obstante ele implorar-lhe que fique, dilacerado de remorsos. E estagiam ambos em crônica infelicidade, marcada por insuperável nostalgia. Sem caridade o afeto mais ardente pode ser afogado num oceano de mágoas e ressentimentos.
No passado muitos religiosos instalavam-se em lugares ermos, impondo-se privações e flagícios como sacrifício em favor da Humanidade. Em sua maioria apenas comprometeram-se em excentricidades e desequilíbrios. Sem caridade o amor pelo semelhante pode converter-se em perturbadora paixão por nós mesmos.
O apóstolo Paulo vai bem mais longe no assunto (I Coríntios 13: 1-3), quando destaca que ainda que detenhamos o verbo mais sublime, a mediunidade mais apurada, o conhecimento mais profundo, a convicção mais poderosa, o desapego mais amplo e inabalável destemor da morte, isso tudo pouco valerá se faltar a caridade, isto é, se não estivermos imbuídos do desinteresse pessoal, no desejo sincero de servir o semelhante.
E Kardec nos oferece a mesma visão de inutilidade de todas as iniciativas em favor da redenção humana, se faltar o componente básico, ao proclamar:
"Fora da Caridade não há Salvação."

(De "A Constituição Divina", de Richard Simonetti)

Chamo-me CAridade


Chamo-me Caridade - o simples nome
De um coração amigo em senda escura,
A esmolar-te migalha de ternura
Para aqueles que a lágrima consome!

Vê como a sombra aspérrima enclausura
A tristeza, a nudez, a mágoa e a fome!
Sem alívio de bálsamo que o tome,
Corre o pranto mortal da desventura.

Venho por Ele, o Cristo, que te espera,
Rogar-te amparo e amor à alma sincera,
Mesmo se o fel te amargue o peito aflito!

Semeia paz e luz por onde fores,
E encontrarás ao fim das próprias dores,
O roteiro de sóis para o Infinito!...

Auta de Souza

(De: "Sonetos de Vida e Luz", de Waldo Vieira - Espíritos Diversos)

Convite a fraternidade


"Ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo do alqueire, mas no velador." (Mateus, 5:15.)
Abençoado pela oportunidade de progredir em regime de liberdade relativa, no corpo que te serve de esteio para a evolução, considera a situação dos que foram colhidos pelas malhas da criminalidade e expungem em regime carcerário os erros, à margem da sociedade, a benefício deles mesmos e da comunidade.

Visitá-los constitui dever impostergável.

Não é necessário que sindiques as razões que os retêm entre as grades ou no campo aberto das colônias agrícolas correcionais ou que te inquietes em face aos dramas que os sobrecarregam.

Há sim, alguns que são criminosos impenitentes, reincidentes, sem coração... Doentes, portanto, psicopatas infelizes ou obsidiados atormentados, sem dúvida...

Outros, no entanto...

Mães que não suportaram os incessantes maus-tratos de companheiros degenerados;

irmãos avassalados pelo que consideravam injustiças terríveis e não tiveram energias para superar o momento crítico;

operários espezinhados que não dispunham de forças para vencer a crise;

patrões ludibriados que tomaram a justiça nas mãos;

jovens viciados por este ou aquele fator desequilibrante, que agiram atados sob a constrição de drogas ou paixões;

homens e mulheres probos que foram surpreendidos pela infelicidade num momento de fraqueza;

adolescentes ou anciãos que foram levados ao furto pela fome...

Quantas crianças, também, em Reformatórios, Escolas corretivas, porque não tiveram um pouco de carinho e desde cedo somente receberam reproche e desprezo social!

Podes fazer algo.

Tens muito para dar, especialmente no que diz respeito a valores morais e espirituais.

Confraterniza com eles e acende nas suas almas a flama do ideal imortalista, para que encontrem mesmo aí onde sofrem um norte que lhes constitua bússola e rota na imensa noite do desespero que sempre irrompe nas celas em que se demoram enjaulados por fora ou encarcerados por dentro.

Constatarás que ajudá-los é ajudar-se e ser fraterno para com eles é libertar-se de várias constrições que te inquietam, pondo a luz da tua fé no velador da fraternidade.

(De "Convites da Vida", de Divaldo Pereira Franco - Espírito Joanna de Ângelis)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal


Quero agardecer a todos os amigos que estão sempre no nosso blog, prestigiando, lendo, acompanhando ou até mesmo apenas de passagem, obrigada pelo apoio sempre.


Desejo a todos um feliz natal cheio de paz, harmonia, saúde e como diz minha mãe a saúde acima de tudo porque o resto a gente corre atrás. BeijosFraternos


Senhor Jesus!...

Ante o Natal

Que nos refaz na Terra o mais formoso dia,

Somos gratos a todos os irmãos,

Que te festejam,

Entrelaçando as mãos

Nas obras do progresso.
Vimos também trazer-te a nossa gratidão

Pela fé que acendeste

Em nosso coração

.Mas, se posso, Jesus, desejo expor-te

O meu pedido de Natal;

Falando de progresso, rogo-te, se possível,

Guiar os homens e as mulheres,

Sejam de qualquer nível,

Para que inventem, onde estejam,

Novos computadores

Que consigam contar

As crianças que vagam nos caminhos,

Sem apoio e sem lar,

E os doentes cansados e sozinhos,

Presos no espaço de ninguém,

Para que se lhes dê todo o amparo do Bem.
Auxilia, Senhor, a humana inteligência

A fabricar foguetes

Dentro de segurança que não erra,

Que possam transportar remédio,alimento e socorro,

Onde a dor apareça atribulando a Terra.
Que o mundo te receba as bênçãos naturais

Doando mais amor aos animais,

Que nunca desampare as árvores amigas,

Não envenene os ares,Nem tisne as fontes, nem polua os mares,

Que o ódio seja, enfim, esquecido, de todo,

Que a guerra seja posta nos museus,

Que em todos nós impere o imenso amor de Deus.
Que o teu Natal se estenda ao mundo inteiro

E que, pensando em teu amor,

De cada amanhecer

Que todos resolvamos a fazer

Um dia novo de Natal...

E que, encontrando alguém,

Possamos repetir, tocados de alegria,

De paz, amor e luz:Companheiro, bom dia,

Hoje também é dia de Jesus.


Maria Dolores


(Mensagem recebida por Francisco Cândido Xavier, no Grupo Espírita da Prece, em reunião pública da noite de 25 de setembro de 1982, em Uberaba - MG)



O homem no mundo



10. Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração dos que se reúnem sob as vistas do Senhor e imploram a assistência dos bons Espíritos. Purificai, pois, os vossos corações; não consintais que neles demore qualquer pensamento mundano ou fútil. Elevai o vosso espírito àqueles por quem chamais, a fim de que, encontrando em vós as necessárias disposições, possam lançar em profusão a semente que é preciso germine em vossas almas e dê frutos de caridade e justiça.Não julgueis, todavia, que, exortando-vos incessantemente à prece e à evocação mental, pretendamos vivais uma vida mística, que vos conserve fora das leis da sociedade onde estais condenados a viver. Não; vivei com os homens da vossa época, como devem viver os homens. Sacrificai às necessidades, mesmo às frivolidades do dia, mas sacrificai com um sentimento de pureza que as possa santificar.Sois chamados a estar em contacto com espíritos de naturezas diferentes, de caracteresopostos: não choqueis a nenhum daqueles com quem estiverdes. Sede joviais, sede ditosos, mas seja a vossa jovialidade a que provém de uma consciência limpa, seja a vossa ventura a do herdeiro do Céu que conta os dias que faltam para entrar na posse da sua herança.Não consiste a virtude em assumirdes severo e lúgubre aspecto, em repelirdes os prazeres que as vossas condições humanas vos permitem. Basta reporteis todos os atos da vossa vida ao Criador que vo-la deu; basta que, quando começardes ou acabardes uma obra, eleveis o pensamento a esse Criador e lhe peçais, num arroubo dalma, ou a sua proteção para que obtenhais êxito, ou a sua bênção para ela, se a concluístes. Em tudo o que fizerdes, remontai à Fonte de todas as coisas, para que nenhuma de vossas ações deixe de ser purificada e santificada pela lembrança de Deus.A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade absoluta; mas, os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior. Nenhuma caridade teria a praticar o homem que vivesse insulado. Unicamente no contacto com os seus semelhantes, nas lutas mais árduas é que ele encontra ensejo de praticá-la. Aquele, pois, que se isola priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de aperfeiçoar-se; não tendo de pensar senão em si, sua vida é a de um egoísta. (Capítulo V, nº 26.)Não imagineis, portanto, que, para viverdes em comunicação constante conosco, para viverdes sob as vistas do Senhor, seja preciso vos cilicieis e cubrais de cinzas. Não, não,ainda uma vez vos dizemos. Ditosos sede, segundo as necessidades da Humanidade; mas, que jamais na vossa felicidade entre um pensamento ou um ato que o possa ofender, ou fazer se vele o semblante dos que vos amam e dirigem. Deus é amor, e aqueles que amam santamente

Um Espírito Protetor. (Bordéus, 1863.)

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMOCAP. XVII – SEDE PERFEITOS

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

COMO DECIDIR


Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria. Pv. 28:22

As crianças sempre procuram riquezas sem primeiro entenderem o objetivo dos bens materiais.

A fortuna pode ser um desastre para o seu comportamento espiritual.

-o-o-o-

O ouro em mãos frágeis desvia os sentimentos do bem e deturpa as ideias benfeitoras formadas pelo coração que se inspira na verdade.

-o-o-o-

Deves decidir, mesmo que estejas com o cofre recheado do metal precioso, a te comportares bem diante da força do dinheiro, usando-o com justiça, servindo-te dele, e não o servindo.

-o-o-o-

A fortuna é uma provação para o Espírito, mas, a Alma educada usa esse meio perigoso para que o amor se manifeste com mais intensidade.

-o-o-o-

Quem somente vê em sua retina o brilho do ouro, está cego diante da luz e surdo ante o chamado para conviver com a humanidade. O orgulho e o egoísmo policiam sua mente ainda ignorante.

-o-o-o-

Decide-te agora mesmo a usar bem os bens materiais. Eles ficam e tu irás; eles vieram com um destino, mas tu deste a eles outro roteiro.

Eles vieram tão somente para te servir, tu não os deixaste ajudarem.

-o-o-o-

O ouro é luz nas mãos do iluminado, o ouro é treva nas mãos do ignorante.

-o-o-o-

Nada falta no mundo; tudo existe com fartura. A carência que existe é de compreensão. Se os homens acatassem a lei da observação, a Terra já seria um paraíso.

-o-o-o-

O abuso do poder acarreta sofrimentos e a revolta dos que nada possuem desvia os suprimentos que viriam em benefício de todos.

-o-o-o-

O mundo precisa de fraternidade, não somente falada, mas, vivida. Fora disso, não haverá felicidade.

Quando todos participarem da economia da Terra com justiça, a verdadeira paz começará a se instalar no reino dos corações.

(De: "Gotas do Bem", de João Nunes Maia, pelo Espírito Carlos)

COMO DEVEIS ORAR


"Tu, porém, quando orares, entra no teu aposento, e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto: e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará".

Mateus - Cap.6, v.6


"Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estais nos céus; santificado seja o vosso nome:"Pai de amor e bondade, derramai sobre todos nós as bênçãos do trabalho, que equilibra; o amor da caridade, que conforta; e a caridade do amor, que ilumina; e também, Senhor, se for hora, bafejai-nos com a Vossa sabedoria, desde que acheis que possamos respeitar-Vos com a força soberana do saber. Contudo, faça-se a Vossa vontade, e não a nossa.

"Venha a nós o Vosso reino, faça-se a Vossa vontade, assim na Terra como no céu ".

Que o Vosso reino apareça entre os homens, pela Vossa excelsa misericórdia, despertando em cada coração os sentimentos mais puros que ali dormitam, fazendo com que o reino da Boa Nova se instale nesse símbolo da vida e que a Vossa vontade seja lei em toda a terra, e a Vossa paz, um clima permanente em toda a vida.

"O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje";

Suprema Inteligência do Universo. abençoai nossos caminhos e deixai que o Suprimento Divino farte as nossas necessidades humanas, para que. envolvidos nessa força misericordiosa do amor, possamos entender um Pai tão justo e bom, que antes ignorávamos. Pedimos que nos deis hoje - todavia, Vós sabeis mais do que nós o que nos falta.

"E perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores";

Inteligência Maior, causa primária de todas as coisas, pelo Vosso amor para com os espíritos que criastes, perdoai as nossas faltas, não as tirando como em um passe de mágica, mas dando-nos oportunidades de resgatá-las. Permiti que fiquemos livres dos nossos ofensores, transformando-os em companheiros do nosso coração para a jornada de cada dia. E que a visão da verdade, nascida do Vosso amor para conosco, encontre nas fibras mais intimas dos nossos seres, ressonâncias correspondentes, na certeza de que, conhecendo-as, estejamos na plenitude da felicidade. Mesmo assim, cumpra-se a Vossa vontade e não a nossa.

"E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal; pois vosso é o reino, o poder e a glória, para sempre. Assim seja:"

Soberano Arquiteto do Universo, criastes leis para nos proteger, ampliastes conceitos, através dos Vossos emissários, para nos amparar, e estabelecestes, no mundo íntimo de cada ser, uma consciência, para nos guiar. Mas permiti, Pai Celestial, que possamos compreender as Vossas leis e obedecê-las. Permiti, Senhor, que possamos sentir os Vossos conceitos e vivê-los. Permiti, Luz Inconfundível, Sol Eterno de todos os universos, que possamos sentir, ouvir e obedecer a Vossa vontade, pelos canais sublimados da consciência. Porque Vós sois o poder de todas as coisas, porque Vossa é a glória de todos os reinos. Assim seja.

"Tu porém, quando orares, entra no teu aposento, e fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará".

(De "Alguns ângulos dos ensinos do Mestre", de João Nunes Maia, pelo Espírito Miramez)

O que você deseja nesse Natal!

Recebi este selinho da Mara do blog Um Sublime Peregrino e do amigo Unkno do blog Estudando o Espiritismo.
Este é um Meme de Natal, onde o Papai Noel pergunta o que você deseja neste Natal.
É simples é só seguir as regras:

1- Postar o Selo.
2- Dizer quem te enviou.
3- Os seus 3 desejos de Natal.
4- Indicar 12 blogs que você goste muito.

Meus 3 desejos são:

1. Que todos vivam em harmônia e na paz.
2. Que a fome seja desimada do nosso planeta
3. Que todos os jovens fujam das drogas.

Repasso para:
Irmãos de Luz
Espirita na Net
Luz de Luma
Eu sou espírita
Saiba História
Criança Genial
Desmontando Texto
Ninguém na Multidão

Sei que a maioria já recebeu, por isso estpou apenas citando para não fugir a regra, abraços fraternos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

A DOR



A DOR

Tudo o que vive neste mundo, natureza, animal, homem, sofre e, todavia, o amor é a lei do Universo e por amor foi que Deus formou os seres. Contradição aparentemente horrível, problema angustioso, que perturbou tantos pensadores e os levou à dúvida e ao pessimismo.
O animal está sujeito à luta ardente pela vida. Entre as ervas do prado, as folhas e a ramaria dos bosques, nos ares, no seio das águas, por toda a parte desenrolam-se dramas ignorados. Em nossas cidades prossegue sem cessar a hecatombe de pobres animais inofensivos, sacrificados às nossas necessidades ou entregues nos laboratórios ao suplício da vivissecção*.
Quanto à Humanidade, sua história não é mais que um longo martirológio. Através dos tempos, por cima dos séculos, rola a triste melopéia dos sofrimentos humanos; o lamento dos desgraçados sobre com uma intensidade dilacerante, que tem a regularidade de uma vaga.
A dor segue todos os nossos passos; espreita-nos em todas as voltas do caminho. E, diante desta esfinge que o fita com seu olhar estranho, o homem faz a eterna pergunta: Por que existe a dor?
É, no que lhe concerne, uma punição, uma expiação, como o dizem alguns? É a reparação do passado, o resgate das faltas cometidas? Fundamentalmente considerada, a dor é uma lei de equilíbrio e educação. Sem dúvida, as falhas do passado recaem sobre nós com todo o seu peso e determinam as condições de nosso destino. O sofrimento não é, muitas vezes, mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas; mas, sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condição do progresso. Todos os seres têm de, por sua vez, passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo; mas, somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos. É principalmente a esses, a todos aqueles que sofrem, têm sofrido ou são dignos de sofrer que dirijo estas páginas.
A dor e o prazer são as duas formas extremas da sensação. Para suprimir uma ou outra seria preciso suprimir a sensibilidade. São, pois, inseparáveis em princípio e ambos necessários à educação do ser, que, em sua evolução, deve experimentar todas as formas ilimitadas, tanto do prazer como da dor.
A dor física produz sensações; o sofrimento moral produz sentimentos.
Mas, como já vimos, no sensório íntimo, sensação e sentimento confundem-se e são uma só e mesma coisa.
O prazer e a dor estão, pois, muito menos nas coisas externas do que em nós mesmos; incumbe, pois, a cada um de nós, regulando suas sensações, disciplinando seus sentimentos, dominar umas e outras e limitar-lhes os efeitos.
Epíteto dizia: “As coisas são apenas o que imaginamos que são.” Assim, pela vontade podemos domar, vencer a dor ou, pelo menos, fazê-la redundar em nosso proveito, fazer dela meio de elevação.
A idéia que fazemos da felicidade e da desgraça, da alegria e da dor, varia ao infinito segundo a evolução individual. A alma pura, boa e sábia não pode ser feliz à maneira da alma vulgar. O que encanta uma, deixa a outra indiferente. À medida que se sobe, o aspecto das coisas muda. Como a criança que, crescendo, deixa de lado os brinquedos que a cativaram, a alma que se eleva procura satisfações cada vez mais nobres, graves e profundas. O Espírito que julga com superioridade e considera o fim grandioso da vida achará mais felicidade, mais serena paz num belo pensamento, numa boa obra, num ato de virtude e até na desgraça que purifica, do que em todos os bens materiais e no brilho das glórias terrestres, porque estas o perturbam, corrompem, embriagam ficticiamente.
É muito difícil fazer entender aos homens que o sofrimento é bom. Cada qual quereria refazer e embelezar a vida à sua vontade, adorná-la com todos os deleites, sem pensar que não há bem sem dor, ascensão sem suores e esforços.
O gênio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento. De Homero a Dante, a Camões, a Tasso, a Mílton, todos os grandes homens, como eles, têm sofrido. A dor fez-lhes vibrar a alma, inspirou-lhes a nobreza dos sentimentos, a intensidade da emoção que souberam traduzir com os acentos do gênio e que os imortalizou. É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma. Quando ela atinge as profundezas do ser, faz de lá saírem os gritos eloqüentes, os poderosos apelos que comovem e arrastam as multidões.
Dá-se o mesmo com todos os heróis, com todos os grandes caracteres, com os corações generosos, com os espíritos mais eminentes. Sua elevação mede-se pela soma dos sofrimentos que passaram. Ante a dor e a morte, a alma do herói e do mártir revela-se em sua beleza comovedora, em sua grandeza trágica, que toca às vezes o sublime e o nimba de uma luz inextinguível.
Suprimi a dor e suprimireis, ao mesmo tempo, o que é mais digno de admiração neste mundo, isto é, a coragem de suportá-la. O mais nobre ensinamento que se pode apresentar aos homens não é a memória daqueles que sofreram e morreram pela verdade e pela justiça? Há coisa mais augusta, mais venerável que seus túmulos? Nada iguala o poder moral que daí provém. As almas que deram tais exemplos avultam aos nossos olhos com os séculos e parecem, de longe, mais imponentes ainda; são outras tantas fontes de força, mais imponentes ainda; são outras tantas fontes de força e beleza onde vão retemperar-se as gerações. Através do tempo e do espaço, sua irradiação, como a luz dos astros, estende-se sobre a Terra. Sua morte gerou a vida, e sua lembrança, como aroma sutil, vai lançar em toda a parte a semente dos entusiasmos futuros. É, como nos ensinaram essas almas, pela dedicação, pelo sofrimento dignamente suportados que se sobem os caminhos do céu. A história do mundo não é outra coisa mais que a sagração do espírito pela dor. Sem ela, não pode haver virtude completa, nem glória imperecível.
É necessário sofrer para adquirir e conquistar. Os atos de sacrifício aumentam as radiações psíquicas. Há como que uma esteira luminosa que segue, no Espaço, os Espíritos dos heróis e dos mártires.
Aqueles que não sofreram, mal podem compreender estas coisas, porque, neles, só a superfície do ser está arroteada, valorizada. Há falta de largueza em seus corações, de efusão em seus sentimentos; seu pensamento abrange horizontes acanhados. São necessários os infortúnios e as angústias para dar à alma seu aveludado, sua beleza moral, para despertar seus sentidos adormecidos. A vida dolorosa é um alambique onde se destilam os seres para mundos melhores. A forma, como o coração, tudo se embeleza por ter sofrido. Há, já nesta vida, um não sei quê de grave e enternecido nos rostos que as lágrimas ulcaram muitas vezes. Tomam uma expressão de beleza austera, uma espécie de majestade que impressiona e seduz.
Michelangelo adotara como norma de proceder os preceitos seguintes:
Concentra-te e faze como o escultor faz à obra que quer aformosear. Tira o supérfluo, aclara o obscuro, difunde a luz por tudo e não largues o cinzel.” Máxima sublime, que contém o princípio de todo o aperfeiçoamento íntimo. Nossa alma é nossa obra, com efeito, obra capital e fecunda, que sobrepuja em grandeza todas as manifestações parciais da Arte, da Ciência, do gênio.
A dor não fere somente os culpados. Em nosso mundo, o homem honrado sofre tanto como o mau, o que é explicável. Em primeiro lugar, a alma virtuosa é mais sensível por ser mais adiantado o seu grau de evolução; depois, estima muitas vezes e procura a dor, por lhe conhecer todo o valor.
A dor física é, em geral, um aviso da Natureza, que procura preservar-nos dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nossos órgãos até ao ponto de os destruirmos antes do tempo. Quando um mal perigoso se vai insinuando em nós, que aconteceria se não lhe sentíssemos logo os efeitos desagradáveis? Iria cada vez lavrando mais, invadir-nos-ia e secaria em nós as fontes da vida. Às almas fracas, a doença ensina a paciência, a sabedoria, o governo de si mesmas. Às almas fortes pode oferecer compensações de ideal, deixando ao Espírito o livre vôo de suas aspirações até ao ponto de esquecer os sofrimentos físicos.
A ação da dor não é menos eficaz para as coletividades do que o é para os indivíduos. Não foi graças a ela que se constituíram os primeiros agrupamentos humanos? Não foi a ameaça das feras, da fome, dos flagelos que obrigou o indivíduo a procurar seu semelhantes para se lhe associar? Foi da vida comum, dos sofrimentos comuns, da inteligência e labor comuns que saiu toda a Civilização, com suas artes, ciências e indústrias!
A dor é como uma asa dada à alma escravizada pela carne para ajudá-la a desprender-se e a elevar-se mais alto. Por trás da dor, há alguém invisível que lhe dirige a ação e a regula
segundo as necessidades de cada um, com uma arte, uma sabedoria infinitas, trabalhando por aumentar nossa beleza interior nunca acabada, sempre continuada, de luz em luz, de virtude em virtude, até que nos tenhamos convertido em Espíritos celestes. Por mais admirável que possa parecer à primeira vista, a dor é apenas um meio de que usa o Poder Infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura. É, pois, realmente, pelo amor que nos tem, que Deus envia o sofrimento. Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser verdadeiras, completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
À medida que avançamos na vida, as alegrias diminuem e as dores aumentam; o corpo e o fardo da vida tornam-se mais pesados. Quase sempre a existência começa na felicidade e finda na tristeza. O declínio traz, para a maior parte dos homens, o período moroso da velhice com suas lassidões, enfermidades e abandonos. As luzes apagam-se; as simpatias e as consolações retiram-se; os sonhos e as esperanças desvanecem-se; abrem-se, cada vez mais numerosas, as covas em roda de nós. É então que vêm as longas horas de imobilidade, inação, sofrimento; obrigam-nos a refletir, a passar muitas vezes em revista os atos e as lembranças de nossa vida. É uma prova necessária para que a alma, antes de deixar seu invólucro, adquira a madureza, o critério e a clarividência das coisas que serão o remate de sua carreira terrestre. Por isso, quando amaldiçoamos as horas aparentemente estéreis e desoladas da velhice enferma, solitária, desconhecemos um dos maiores benefícios que a Natureza nos roporciona; esquecemos que a velhice dolorosa é o cadinho onde se completam as purificações.
Nesse momento da existência, os raios e as forças que, durante os anos da juventude e da virilidade, dispersávamos para todos os lados em nossa atividade e exuberância, concentram-se, convergem para as profundezas do ser, ativando a consciência e proporcionando ao homem mais sabedoria e juízo. Pouco a pouco vai-se fazendo a harmonia entre os nossos pensamentos e as radiações externas; a melodia íntima afina com a melodia divina.
Há, então, na velhice resignada, mais grandeza e mais serena beleza que no brilho da mocidade e no vigor da idade madura. Sob a ação do tempo, o que há de profundo, de imutável em nós, desprende-se e a fronte dos velhos aureola-se de claridades do Além.
A todos aqueles que perguntam: Para que serve a dor? Respondo: Para polir a pedra, esculpir o mármore, fundir o vidro, martelar o ferro. Serve para edificar e ornar o templo magnífico, cheio de raios, de vibrações, de hinos, de perfumes, onde se combinam todas as artes para exprimirem o divino, prepararem a apoteose do pensamento consciente, celebrarem a libertação do Espírito!
E vede qual o resultado obtido! Com o que eram em nós elementos esparsos, materiais informes e, às vezes até, o vicioso e decaído, ruínas e destroços, a dor levantou, construiu no coração do homem um altar esplêndido à Beleza Moral, à Verdade Eterna!
A dor será necessária enquanto o homem não tiver posto o seu ensamento e os seus atos de acordo com as leis eternas; deixará de se fazer sentir logo que se fizer a harmonia. Todos os nossos males provêm de agirmos num sentido oposto à corrente divina; se tornarmos a entrar nessa corrente, a dor desaparece com as causas que a fizeram nascer.
Por muito tempo ainda a Humanidade terrestre, ignorante das leis superiores, inconsciente do futuro e do dever, precisará da dor para estimulá-la na sua via, para transformar o que nela predomina, os instintos primitivos e grosseiros, em sentimentos puros e generosos. Por muito tempo terá o homem de passar pela iniciação amarga para chegar ao conhecimento de si mesmo e do alvo a que deve mirar. Presentemente ele só cogita de aplicar suas faculdades e energias em combater o sofrimento no plano físico, a aumentar o bem-estar e a riqueza, a tornar mais agradáveis as condições da vida material; mas, será em vão. Os sofrimentos poderão variar, deslocar-se,mudar de aspecto; a dor persistirá, enquanto o egoísmo e o interesse regerem
as sociedades terrestres, enquanto o pensamento se desviar das coisas profundas, enquanto a flor da alma não tiver desabrochado.Ó vós todos que vos queixais amargamente das decepções, das pequeninas misérias, das tribulações de que está semeada toda a existência e que vos
sentis invadidos pelo cansaço e pelo desânimo: se quereis novamente achar a resolução e a coragem perdidas, se quereis aprender a afrontar alegremente a adversidade, a suportar resignados a sorte que vos toca, lançai um olhar atento em roda de vós!
Considerai as dores tantas vezes ignoradas dos pequenos, dos deserdados, os sofrimentos de milhares de seres que são homens como vós; considerai estas aflições sem conta; cegos privados do raio que guia e conforta, paralíticos impotentes, corpos que a existência torceu, ancilosou, quebrou, que padecem de males hereditários! E os que carecem do necessário, sobre quem sopra, glacial, o inverno! Pensai em todas essas vidas tristes, obscuras, miseráveis; comparai vossos males muitas vezes imaginários com as torturas de vossos irmãos de dor, e julgar-vos-eis menos infelizes,ganhareis paciência e coragem e de vosso coração descerá sobre todos os peregrinos da vida, que se arrastam acabrunhados no caminho árido, o sentimento de uma piedade sem limites e de um amor imenso!
Às vezes julgamo-nos capazes e dignos de chegar às grandes altitudes, e,sem o sabermos, mil cadeias acorrentam-nos ainda a este planeta inferior.
Não compreendemos o amor em sua essência sublime, nem o sacrifício como é praticado nas Humanidades purificadas, em que ninguém vive para si ou para alguns, mas para todos. Ora, só os que estão preparados para tal vida podem possuí-la. Para nos tornarmos dignos dela, será preciso desçamos de novo ao cadinho, à fornalha, onde se fundirão como cera as durezas do nosso coração.
E, quando tiverem sido rejeitadas, eliminadas as escórias de nossa alma, quando nossa essência estiver livre de liga, então Deus nos chamará para uma vida mais elevada, para uma tarefa mais bela.
O mal moral existe na alma somente em suas dissonâncias com a harmonia divina. Mas, à medida que ela sobe para uma claridade mais viva, para uma verdade mais ampla, para uma sabedoria mais perfeita, as causas do sofrimento vão-se atenuando, ao mesmo tempo que se dissipam as ambições vãs, os desejos materiais. E de estância em estância, de vida em vida, ela penetra na grande luz e na grande paz onde o mal é desconhecido e onde só reina o bem!

(Léon Denis - Obra: O Problema do Ser, do Destino e da Dor)




quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O Sermão da Montanha


Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos,

2 e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:

3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

5 Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.

6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.

7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

9 Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.

10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.

12 Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.

13 Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.

14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;

15 nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa.

16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.

18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.

19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.

20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.

21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo.

22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno.

23 Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,

24 deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.

25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não aconteça que o adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado na prisão.

26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.

27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás.

28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.

30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno.

31 Também foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.

32 Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.

33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos.

34 Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;

35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;

36 nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um só cabelo branco ou preto.

37 Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno.

38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.

39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;

40 e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;

41 e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil.

42 Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes.

43 Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo.

44 Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem;

45 para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.

46 Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo?

47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo?

48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial.

Mãe


Procurei ansiosamente

Um símbolo do amor de Deus no mundo,

Carinho permanente,

Amor que nada mais pedisse à vida,

A fim de estar contente,

Que o dom de ser amor sublimado e profundo.

Vi o Sol trabalhando sem cansaço

Doando-se sem pausa, alto e bendito,

O astro imenso, porém, pedia espaço,

De maneira a brilhar nas telas do Infinito.

Julguei achar na fonte esse traço perfeito,

Fitando-lhe a corrente a servir sem parar,

Mas a fonte exigia a hospedagem do leito

A fim de prosseguir à procura do mar.

Fui à árvore amiga e anotei-lhe a lição:

Conquanto a se entregar tanto aos bons,

quanto aos frutos,

Precisa defesa e vínculos no chão

Ao fornecer, sem paga, a riqueza dos frutos.

Vi a abelha no favo a pedir mel às flores,

Nuvens para servir solicitando alturas,

Escolas em função buscando professores

E o lar para ser lar exigindo estruturas.

Toda força do bem que ao bem se entregue

Em bondade constante e em contínua grandeza,

Assegura-se, vive, auxilia e prossegue,

Algo requisitando ao Mundo e à Natureza.

Em ti, unicamente, Mãe querida,

Encontro o amor que nasce e cresce, em suma,

No sacrifício pura, acalentando a vida,

Sem reclamar da Terra cousa alguma.

Eis porque sobre todo amor que existe

As Mães são guias, anjos, cireneus,

Cujo brilho por si só nos protege e persiste

Em ser somente amor, no excelso amor de Deus.

Estrela, Deus te guarde em teu fulgor celeste! ...

Agradeço-te a luz, o carinho e o perdão ...

Bendita sejas, Mãe, porque me deste

A presença de Deus no coração.

Maria Dolores

(De "Somente Amor", de Francisco Cândido

Xavier, pelos Espíritos Maria Dolores e Meimei)

Não reproves


Um companheiro de lado,

Triste, agressivo, irritado,

Causando preocupação,

É sempre alguém que procura

Consolo à própria amargura,

Pedindo compreensão.

Fitando qualquer pessoa

Que te injuria, perdoa

E auxilia, mais e mais...

Na multidão, no barulho,

Muitas máscaras de orgulho

São dores descomunais.

Se te mostra voz de briga,

Dá-lhe, em troca, a frase amiga,

Nada te possa alterar...

Ou simplesmente irradia

Uma oração de alegria

Que lhe atenue o pesar.

Ante os irmãos em revolta,

Sabes que estás sob a escolta

Dos Mensageiros do Bem...

A dor, no tempo, varia,

Cada qual tem o seu dia...

Nunca reproves ninguém.

Maria Dolores

(De "Recados da Vida", de Francisco Cândido Xavier - Autores Diversos)

Declaração de Afeto

Recebi dos amigos: Unknown do Blog Estudando o Espiritismo e da Mara Virginia do blog Um Sublime Peregrino, obrigada pelo carinho, muita paz e beijos Fraternos.
Escolher dez amigos para declarar a nossa amizade e nomeamos num post.

Cada um deverá nomear até 10, e assim sucessivamente.

Não há selos ou prêmios, apenas a nossa declaração de afeto.

E a minha declaração sincera de afeto vai para:

TODOS OS MEUS AMIGOS QUERIDOS, EI, É VOCÊ MESMO QUE ESTÁ AQUI AGORA LENDO O BLOG, BEIJOS FRATERNOS.

Obs: Olhando os blogs dos meus amigos, eles já receberam a DECLARAÇÃO DE AFETO, eu estou atrasada rsrsrssrs beijos a todos