Referimo-nos, muitas vezes, às circunstâncias difíceis, como sendo óbices insuperáveis, trazidos por forças cegas do destino, arrasando-nos a coragem e a alegria de viver, simplesmente porque, em certas ocasiões, as nossas súplicas ao Céu não adquiriram respostas favoráveis e prontas. Outro, porem, ser-nos-á o ponto de vista, se considerarmos que os acontecimentos críticos são carreados até nós pelos recursos inteligentes da vida, certificando-
Imaginemos o desmantelo e a desordem que levariam no mundo se todos os nossos desejos fossem imediatamente atendidos. Por outro lado, analisemos a mutabilidade de nossas situações e disposições, e verificaremos que muitas das providências solicitadas por nós ao Suprimento Divino, quando concedidas, em muitos casos, já nos encontram em outras faixas de petição.
Daí, o caráter ilícito de nossas queixas, quando alegamos que o Senhor nem sempre nos ouve nos dias de angústia.
Hoje, queremos isso ou aquilo, amanhã já não queremos aquilo ou isso. Disputamos a posse de objeto determinado e passamos a desinteressar-
Como esperar que a Divina Misericórdia nos suprima o amparo ou o remédio, o socorro ou a lição, se as horas difíceis são os instrumentos de que carecemos para que se nos sulque convenientemente o espírito para as tarefas do necessário burilamento?
Se provações constrangedoras te alcançam a estrada, não te permitas a omissão da luta, através de fuga ou desânimo. Persevera trabalhando na área em que te afligem, na certeza de que são fatores de promoção a te elevarem de nível.
Tolera as condições desfavoráveis que te respondem na senda de cada dia, pois, se as aceitas, servindo e construindo, para logo observares que o amparo do Alto te sustenta na travessia de todas elas, porque em nenhum lugar e em tempo algum estaremos separados de Deus.
(De "Alma e Coração", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Genesaré - Grupo Sal da Terra
Há um dia
Um comentário:
Cristina,
belo comentário do Emmanuel.
Façamos a nossa parte que todo o resto está nas mãos divinas.
Um beijo,
Jorge
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