terça-feira, 8 de julho de 2008

Poemas de paz


A paisagem sofrida pela tempestade respondeu à destruição com a paz
do reverdecimento do campo logo depois.
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O silêncio da renúncia é a única melodia capaz de fazer coral junto
ao canto da paz vitoriosa sobre a aflição vencida.
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Embora chorando de compaixão, a piedade transformou as mãos em duas
alavancas de caridade e resolveu o problema da dor, esparzindo a esperança
da paz.
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Somente aquele que se esvazia de egoísmo se pode encher de paz.
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Os heróis que não lutaram deslustram o nome que ostentam; os
cristãos que não se deram ignorarão as láureas da paz.
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Passada a superlativa dor da delivrança, a parturiente sorri, em
repouso de paz pela glória de ser mãe.
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Na tormentosa aridez do deserto o feneco é como o atestado do amor
de Deus, em forma de vida, cantando a paz do existir.
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Recapitula e consolidas; consolidas e produzes. Produzir com Cristo
é assegurar-se e, assim sendo, bem produzindo adquires a paz que em ti mesmo
produzirá o bem.

(De "Poemas de Paz", de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Simbá)

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