segunda-feira, 31 de agosto de 2009

CONTRABANDO



Meu amigo, por que viajas com tanta bagagem, rumo à fronteira do Além?

Terrenos e casas, dinheiro em papel e moeda, apólices e títulos ¾ para que tanta bagagem?

Não sabes que tudo isso vai ser apreendido como contrabando, lá na fronteira do outro mundo?

Aprende a possuir o necessário ¾ sem seres possuído pelo supérfluo.

Riquezas, honras e prazeres ¾ tudo será confiscado, nem um só átomo passará para além...

O que é material fica para o mundo da matéria ¾ o que é espiritual passa para o mundo do espírito.

Pobre de ti, milionário da matéria ¾ e mendigo do espírito!

Veres-te subitamente de mãos vazias ¾ tu, que andavas sempre de mãos repletas!

Não poderes salvar dos teus capitais um centavo sequer!

Por que não queres compreender, pobre analfabeto do espírito, a filosofia da eternidade?

Por que não procuras valores que possas levar para além da fronteira deste mundo?

Valores que não se desvalorizem naquele mundo espiritual?

Valores que circulem como moeda corrente no país para qual vais emigrar?

Se tiveres de emigrar daqui e imigrar para o Japão ou a China, não te interessarias pelos valores que nesses países circulam?

E por que não pensas em cambiar em valor espiritual os teus títulos materiais?

Se a isto não te levar a religião e a fé ¾ levem-te a isso a filosofia e o bom senso.

Que aproveita ao homem possuir mil valores materiais ¾ se lhe faltar o único valor espiritual?

Que valem muitos zeros: 000 000, se lhes faltar o único "1 "?

O "1 " valoriza todos os "000000": 1.000.000

"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro ¾ se chegar a sofrer prejuízo em sua alma?"

Nem com todos os mundos do universo se pode enriquecer uma alma...

Que tens tu, amigo, se tens o que não podes ter para sempre?

Que não possuis tu, amigo, se possuis o que sempre possuirás?

Aprende a possuir o que merece ser possuído ¾ e despossuir-te do que não merece a tua posse.

Liberta-te da cobiça material com espontânea liberdade ¾ antes que da matéria te despoje compulsoriamente morte cruel!

Ser despojado é sorte de escravo ¾ libertar-se é virtude de herói...

Abre o Evangelho de Jesus Cristo e aprende a filosofia da vida ¾ porque é a filosofia da vida eterna...

A sabedoria da eterna felicidade...

(De: "De Alma para Alma", de Huberto Rohden)

MENSAGEM ÀS MÃES



Dirijo-me, hoje, às mães cujos filhos, ainda pequenos ou adolescentes, requerem cuidados especiais na sua formação moral.

Nenhuma distinção faço quanto à posição social ou intelectual; dirijo-me a todas que têm a difícil e espinhosa missão de ser mãe.

Missão árdua e nobre, se bem vivida.

Duro é reconhecer que muitas mulheres não compreenderam ainda a importância com que a natureza as distinguiu e o mundo as consagra.

Há mães que se convenceram de que têm bonecos em seus braços, com os quais devem brincar, dar carinhos e atenções descabidas. Tardiamente percebem que criaram adversários ou seres débeis, incapazes para enfrentar a vida.

A mulher mãe deve esforçar-se para ver nos filhos seres humanos com missão no mundo, cada um com incumbências diferentes, e encaminhá-los dignamente para que vejam facilitado o trabalho que vieram realizar. Facilitar, no caso, não é superprotegê-los e resguardá-los de tudo como se devessem viver em redoma. Ao contrário, é procurar descobrir-lhes as tendências e ajudá-los a se definirem sem influências ou imposições que anulem o que eles são.

Cada um traz um impulso realizador, um tipo de experiência a desenvolver e se as mães os conservarem adormecidos no colo, como bebês, por certo se transformarão em monstros, crescidos por fora e pigmeus por dentro.

A mãe, no desempenho de sua tarefa, deverá conhecer desprendimento e renúncia, não a renúncia sentimental, sofrer para não ver os filhos sofrerem, tirar de si para beneficiá-los. Isto, como todos os extremos, é improdutivo.

A mãe, transformada em vítima, é um ser incompleto e não será amada como deveria ser.

A renúncia a que me refiro é justamente ao contrário.

Toda mãe comum é capaz de viver a renúncia infrutífera. Mas é na silente renúncia, até às lágrimas e o despedaçar da alma para dar exemplo de coragem e desprendimento aos filhos, que reside a grandeza da missão materna.

As mães construtivas precisam legar-lhes o amor feito de nobreza, destemor e compreensão, guiando-os e orientando seus valores sem manifestações de sentimentalismo e fraqueza de caráter.

A criança absorve tudo que vê e ouve. É uma antena bem posta, capaz de captar e conservar consigo a onda mais longínqua, para, no futuro, refletir o que lhe ficou impresso.

Preparem-se as jovens mães que ainda têm a seus cuidados filhos pequenos ou adolescentes para que no futuro não chorem sua própria falência e a de seus filhos.

Que se valham do momento para começar sua reforma interior, combatendo os defeitos de educação que receberam. Que refaçam os padrões da sua vida emocional, elevando seu nível de condutoras de almas e representantes da mãe puríssima - Maria - a divina mãe.

Por elas passa toda a humanidade e são elas que têm a incumbência, não só de trazer no seio o ser que vai desabrochar, mas de abrir-lhe os olhos da alma e mostrar-lhe o mundo, no que ele tem de belo e grandioso.

Que não se abatam diante das dificuldades que a vida oferecer, não esquecendo de que seu exemplo é a base onde se firmarão os edifícios que são seus filhos. Se o alicerce é fraco, o edifício ruirá.

Mães! Eis um brado de alerta. Já não é possível vossa complacência. A evolução prossegue sua rota e vós sois suas coadjutoras. Os homens públicos, os reis e os papas são gerados, embalados e orientados por vós.

Vossa galardão será grande se colaborardes ativa e conscientemente na evolução daqueles que no passado, no presente e no futuro atravessarem a porta que dá acesso à vida, através de vós.

Que o Senhor dos mundos vos ilumine, para que possais proceder como verdadeiras mães que vêem nos seus filhos os filhos do mundo, feitos para sua grandeza e felicidade.

Paz e amor.

(De "Vem!...", de Cenyra Pinto)

sábado, 29 de agosto de 2009

MEDIUNIDADE ÚTIL



"O desenvolvimento da mediunidade se processa na razão do desenvolvimento moral do médium? - Não. A faculdade propriamente dita é orgânica, e portanto independe da moral. Mas já não acontece o mesmo com o seu uso, que pode ser bom ou mau, segundo as qualidades do médium." - O Livro dos Médiuns, cap. 20 - 226 - § 1



Comparemos a mediunidade à eletricidade.

Ambas são, em si, forças neutras. Os resultados obtidos com a sua aplicação

dependerão exclusivamente de dosagem e direcionamento.

Da mesma forma, não é a simples presença da faculdade mediúnica que

eleva ou compromete o indivíduo, mas sim o uso que se faz dela, mediante o

livre-arbítrio.

Toda força psíquica necessita de educação para converter-se em recurso útil. E a

educação se consolida de dentro para fora, compreendendo fases distintas, quais

sejam o registro, a conscientização, a assimilação e a adoção de hábitos

que passam a reger o comportamento.

No caso da prática mediúnica, esses princípios devem estar alicerçados na ética e

na disciplina. Por isso, educar a mediunidade significa, antes de tudo, reeducar a si

mesmo, de dentro para fora.

Alheios a isso, inúmeros companheiros maravilham-se com a presença da

faculdade em si mesmos, mas ignoram as tendências que carregam no próprio campo

moral, esquecendo-se que tais tendências podem significar a diferença entre o triunfo e

o fracasso.

Por essa razão, a Doutrina Espírita recomenda que o desenvolvimento

mediúnico faça parte de um programa maior, envolvendo a reforma interior da criatura

em todos os aspectos.

Para isso, é necessário um mergulho interno que ultrapasse a superficialidade

do fenômeno e vá além das barreiras do ego.

Conhecer-se melhor para melhor atuar no intercâmbio com o Além.

Conscientizar-se das próprias forças psíquicas a fim de canalizá-las

adequadamente, de maneira que representem elemento útil na obra de construção

moral do planeta.

Renovar hábitos para ensejar o clima propício às comunicações úteis.

Assimilar as leis morais que regem o cosmos, fazendo-as vibrar no próprio

universo interior.

Exteriorizar o bem por meio de pensamentos e atos, para que o bem,

representando nossa vinculação com a Consciência Cósmica, nos sustente a

marcha e nos credencie ao trabalho junto dos edificadores da Nova Era.

Sem isso, a mediunidade não passará de força fora de controle, cujas

consequências serão sempre imprevisíveis.

(De "Mediunidade - Autoconhecimento", de Clayton Levy, pelo Espírito
Augusto).

MENSAGEIRA BENDITA


Espera, coração! Espera e ama,

Recebe a provação por noite imensa,

No prelibar de excelsa recompensa,

A madrugada aberta em vida e flama!

Entende e passa! Extrai de cada ofensa

O ensejo da bondade que te chama,

Rompe a estrada de angústia, névoa e lama,

Sem que o pranto da mágoa te não vença.

No lodo, a fonte ingênua desabrocha

E nos dentes graníticos da rocha,

Adoça e alimpa as águas benfazejas!

Coração, ama e espera o porvir, crente

Dirás à dor, um dia, alegremente:

- "Mensageira da luz, bendita sejas!"

Auta de Souza

(De "Sonetos de Vida e Luz", de Waldo Vieira -
Espíritos diversos)

MENSAGEM FRATERNA


Guarde-se do mal e defenda-se dele com a realização do bem operante.

Há muito que fazer, valorizando a oportunidade

e serviço que surge inesperada.

A intriga não merece a atenção dos seus ouvidos.

A injúria não merece o respeito da sua preocupação.

A ingratidão não merece o respeito da sua preocupação.

A ofensa não merece o zelo da sua aflição.

O ultraje não merece o seu revide verbalista.

A mentira não merece a interrupção das suas nobres tarefas.

A exasperação não merece o seu sofrimento.

A perseguição gratuita não merece a sua solicitude.

A maledicência não merece o alto-falante da sua garganta.

A inveja não merece o tempo de que você necessita para o trabalho nobre.

Abra os braços ao dever, firme-se no solo do serviço,

abrace-se à cruz da responsabilidade, recordando o madeiro

onde expirou o Cristo e, em perfeita magnitude, desafie a fúria do mal.

O lídimo cristão é fiel servidor.

(De "Legado Kardequiano", de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Marco Prisco)

sábado, 15 de agosto de 2009

A IDEIA DE DEUS



Viviam, num edifício de sete andares, moradores cujos olhos jamais tinham contemplado a luz do sol, a não ser através das vidraças diversamente coloridas de cada pavimento. Encerrados nos limites de seu pequeno mundo, cada qual fazia uma idéia diferente quanto à cor da luz solar. Os moradores do primeiro pavimento diziam que era vermelha, porque vermelhos eram os vidros, através dos quais se habituaram a vê-la.

Os do segundo pavimento diziam, por sua vez, que era alaranjada, porque alaranjados eram os vidros pelos quais ela diariamente se filtrava.

Os do quarto, diziam que era verde. Os do quinto, azul. Os do sexto, anil e os do sétimo diziam que era violeta.

Certo dia, porém, um morador mais inteligente e indagador resolveu sair do edifício e, surpreendido com a luz do sol, que lá no alto se decompunha na policromia do arco-íris, compreendeu logo que cada morador havia apreendido somente uma parcela da verdade.

Tudo se passava exatamente como se cada um deles, em seu próprio pavimento, tivesse a visão limitada a uma faixa apenas, dentre as sete faixas luminosas do espectro solar.

A luz do sol era realmente da cor sob que cada qual a tinha visto, mas era também muito mais do que isso: era a síntese das sete cores.

Assim como cada morador via o Sol, assim também cada criatura humana vê Deus.

Situado em diferentes faixas da evolução, cada um O verá sob um aspecto diferente, segundo a diversa coloração de seu entendimento.

Chegará, no entanto, um dia em que a criatura transcenderá os augustos limites de seu mundo e compreenderá Deus, em sua essência, na síntese de seus atributos.

(De "O Primado do Espírito", de Rubens Costa Romanelli)

O MINUTO


A conduta indica a orientação espiritual da criatura.

Surge o ideal realizado, consoante o esforço de cada um.

Amplia-se o ensino, conforme a aplicação do estudante.

Eternidade não significa inércia, mas dinamismo incessante.

O caminho é infinito.

Quem estabelece a rota da viagem é o viajor.

Continua, pois, em marcha perseverante, gastando sensatamente o tesouro dos dias.

Em sessenta segundos, a lágrima pode transformar-se em sorriso, a revolta em resignação e o ódio em amor.

Nessa mínima parcela da hora, liberta-se o espírito do corpo humano, a flor desabrocha, o fruto maduro cai da árvore e a semente inicia a germinação da energia latente.

Analisa o que fazes de tão valiosa partícula do tempo.

Num só momento, o coração escolhe roteiro para o caminho.

Com o Evangelho na consciência, o lazer é tão-somente renovação de serviço sem mudança de rumo.

Não desprezes o tempo, em circunstância alguma, pois quem espera a felicidade se esmera em construí-la.

A hora perdida é lapso irreparável.

Dominar o relógio é coordenar os sucessos da vida.

Nos domínios do tempo, controlamos a hora ou somos ignorados por ela.

Por isso, quanto mais a alma se eleva em conhecimento, mais governa os próprios horários.

Lembra-te de que as edificações mais expressivas são formadas por agentes minúsculos e de que o século existe em função dos minutos.

Não faz melhor quem faz mais depressa, mas sim quem faz com segurança e disciplina, articulando ordenadamente os próprios instantes.

Observa os celeiros de auxílio de que dispões a não hesites.

Distribui os frutos da inteligência.

Colabora nas tarefas edificantes.

Estende a solidariedade a benefício de todos.

Fortalece o ânimo dos companheiros.

Não te canses de ajudar para que se efetue o melhor.

O manancial do bem não tem fundo.

A paz coroa o serviço.

E quem realmente aproveita o minuto constrói caminho reto para a conquista da vitória na Divina Imortalidade.

(De "Sol nas Almas", de Waldo Vieira, pelo Espírito de André Luiz)

ESFORÇO E ORAÇÃO




"E despedida a multidão, subiu ao monte a fim de orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só." MATEUS, 14:23.

De vez em quando, surgem grupos religiosos que preconizam o absoluto retiro das lutas humanas para os serviços da oração.

Nesse particular, entretanto, o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. O trabalho e a prece são duas características de sua atividade divina.

Jesus nunca se encerrou à distância das criaturas, com o fim de permanecer em contemplação absoluta dos quadros divinos que lhe iluminavam o coração, mas também cultivou a prece em sua altura celestial.

Despedida a multidão, terminado o esforço diário, estabelecia a pausa necessária para meditar, à parte, comungando com o Pai, na oração solitária e sublime.

Se alguém permanece na Terra, é com objetivo de alcançar um ponto mais alto, nas expressões evolutivas, pelo trabalho que foi convocado a fazer. E, pela oração, o homem recebe de Deus o auxílio indispensável à santificação da tarefa.

Esforço e prece completam-se no todo da atividade espiritual.

A criatura que apenas trabalhasse, sem método e sem descanso, acabaria desesperada, em horrível secura do coração; aquela que apenas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada de sucumbir pela paralisia e ociosidade.

A oração ilumina o trabalho e a ação é como um livro de luz na vida espiritualizada.

Cuida de teus deveres porque para isso permaneces no mundo; mas nunca te esqueças desse monte, localizado em teus sentimentos mais nobres, a fim de orares "à parte", recordando o Senhor.

Emmanuel

(De "À Luz da Oração", de Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos)

AQUISIÇÃO DA PAZ

"A minha paz vos dou" - acentuou Jesus, diante dos complexos conflitos e sofrimentos humanos.

O problema da paz, no entanto, recebe enfoques, quase sempre, de resultados imediatistas, confundindo-se-lhe a realidade com o ópio do repouso, o letargo da ociosidade ou o doce encantamento dos fenômenos circunstanciais: paisagens, posturas, músicas, conversações...

Sem dúvida, esses fatores podem propiciar estados de bem-estar, de renovação de forças, de estesia.

Passados, porém, os seus efeitos, irrompem os conflitos e tormentos, assomam as necessidades não superadas, tomam campo na mente os desencantamentos em relação a pessoas e tarefas, que agora parecem não mais corresponder ao anelado.

*

A Terra prossegue sendo escola de luta e de renovação, desafiando seus habitantes que devem mudar a estrutura moral nela ainda vigente.

A paz, portanto, conforme pretendem muitos homens, apresenta-se utópica.

Só mais tarde, quando concluídos os compromissos asperamente enfrentados, é que a consciência individual despertará para a plenitude, portanto, para a paz.

Ademais, enquanto se aspira por elevação, novos embates se delineiam, impedindo o repouso, a contemplação, a paz feita de quimeras e de sonhos.

*

Trabalha pelo bem do teu próximo, suando e cansando-te na ação, sem excogitares, de início, pela aquisição imediata da paz.

Mantém-te sereno, seja onde for e com quem for, como efeito da tua segurança de fé e consciência do dever.

Não te impressiones com palavras e dissimulações, com ambientes e circunstâncias.

Aprende com a vida e fixa-te em Jesus, que nunca defrauda aqueles que O buscam.

É longo o caminho pela frente a percorrer.

Não te detenhas em relatórios da emoção que passa, e segue adiante fiel ao teu compromisso com a verdade.

"A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou", afirmou Jesus, portanto, só Ele a pode oferecer de acordo com as tuas e as nossas necessidades.

(De "Luz da Esperança", de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

sábado, 8 de agosto de 2009

No Dia dos Pais


De repente me surpreendo, pai Amigo,
Preocupado com a mensagem de carinho,
De quem, feliz, partilha o teu caminho
E se protege nas vibrações de teu abrigo.

O que fazer na festa deste ano?...
Se pouco tenho para oferecer-te.
Mas, o coração me pede para dizer-te
O quanto te quero bem, respeito e amo.

Amigo certo de toda hora que passa,
Ampara a família, por ela vive e labuta.
Na defesa dos filhos enfrenta qualquer luta,
Cumpre o dever para que o lar não se desfaça.

Nas minhas preces rogo sempre ao Senhor,
Por ti, paizinho, que taciturno ou brincalhão,
Jamais descuida da saúde ou da educação,
Dos filhos que sustentas com tanto amor.

Missionário, tua presença encoraja e acalma,
Os filhos que crescem alegres ao teu lado,
Aos quais te mostras severo e até "quadrado",
Mas, revelando sempre a grandeza de tua alma.

Se, por vezes, me rebelo na falsa ilusão,
É porque não sigo, com discernimento e desvelo,
Os exemplos que me dás, como modelo
E por isso peço-te envolver-me com teu perdão.

Minhas vibrações de gratidão e amizade,
Se elevam sempre em súplica ao Bom Deus,
Para que o Bem seja, nos caminhos teus,
Uma constante benção de muita felicidade!


Fonte: Lúcio Abreu - Nas Pétalas da Inspiração

CORAGEM DA FÉ


Guarda a coragem da própria fé.

*

A existência na Terra é bendita oportunidade de evoluir.

*

Se a provação te visita, recebe-a com paciência.

*

A dor, seja qual seja, é sempre um aviso salutar.

*

Não te marginalizes, caminha adiante.

*

Não existem espinhos e pedras insuperáveis.

*

Quanto possível, auxilia aos companheiros na travessia dos entraves maiores do que os teus.

*

Se agora é o teu momento de auxiliar, é possível que, em breve, venha a surgir o teu momento de receber o socorro alheio.

*

Não te entregues à impaciência; reclamação e azedume são processos de perder aquilo de que mais necessites.

*

Trabalhe sempre.

*

Ainda que as circunstâncias te obriguem a trabalhar pouco, mantém-te nesse pouco, de vez que servir espontaneamente é ato dos mais significativos da Criação.

*

Se te ofendem, perdoa; os agressores não sabem o número das tribulações que os esperam.

*

Haja o que houver, confia na Providência Divina, porque o Senhor que nos sustentou e dirigiu até hoje, nos sustentará igualmente agora, a fim de prosseguirmos colaborando na edificação da Terra Melhor de Amanhã.


Emmanuel

(De "Recados da Vida", de Francisco Cândido Xavier - Autores Diversos)

sábado, 1 de agosto de 2009

A CONFERÊNCIA


Convidado a fazer uma preleção sobre a crítica, o conferencista compareceu ante o auditório superlotado, sobraçando pequeno fardo.
Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra d'água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores colhidas de corbelhas próximas.
Logo após, apanhou da sacola diversos "biscuits" de inexprimível beleza, representando motivos edificantes, e enfileirou-os com graça.
Em seguida, situou na mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.
Depois, com o assombro de todos, colocou pequenina lagartixa num frasco de vidro.
Só então comandou a palavra, perguntando:
- Que vedes aqui, meus irmãos?
E a assembléia respondeu, em vozes discordantes:
- Um bicho!
- Um lagarto horrível!
- Uma larva!
- Um pequeno monstro!
Esgotados breves momentos de expectação, o pregador considerou:
- Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos! Não enxergastes o forro de seda lirial, nem as flores, nem as pérolas, nem as preciosidades, nem o Novo Testamento, nem a luz faiscante que acendi. Vistes apenas a diminuta lagartixa.
- E concluiu sorridente:
- Nada mais tenho a dizer.

(De "Bem-aventurados os simples", de Waldo Vieira, pelo Espírito Valérium)

Selinho


Olá pessoal, ganhei este selinho da amiga Jeanne do blog Doutrina Espírita, espiritismo, estudos e mensagens espíritas.
Fiquei muito feliz e repasso para todos os amigos abaixo e para os que não citei sintam-se presenteados também, obrigada e beijos fraternos

O Sublime Peregrino
Espirita na Net
Luz de Luma
Eu sou espírita
Cris