quarta-feira, 8 de outubro de 2008

NO SERVIÇO ASSISTENCIAL


NO SERVIÇO ASSISTENCIAL


*Desista de brandir o açoite da condenação sobre aspectos da vida alheia.


*Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da própria paz.


*Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo, a pretexto de auxiliá-lo.


*Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de ambientar a humilhação indireta para os outros.


*Evite categorizar os menos felizes à conta de sentenciados à fatalidade do sofrimento.


*Não espere entendimento e ponderação do estômago vazio de companheiros necessitados.


*Aceite de boa mente os pequeninos favores com que alguém procure retribuir-lhe os gestos de fraternidade.


*Seja pródigo em atenções para com o amigo em prova maior que a sua, desfazendo aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você.


*Conserve invariável clima de confiança e alegria ao contato dos companheiros de ideal e trabalho.


*Não recuse doar afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a violência é inconciliável com a bênção da simpatia.


*Sustente pontualidade em seus compromissos e nunca demonstre impaciência ou irritação.


*Dispense intermediários nas tarefas mais simples e cumpra o que prometer.


*Mantenha uniformidade de gentileza, em qualquer parte, com todas as criaturas.


*Recorde que o auxílio desorientado pode tornar-se prejuízo para quem o recebe e, acima de tudo, saiba sempre que a assistência fraterna é dever comum pois aquele que doa ao bem de si, recebe constantemente o bem de todos.


(De "Apostilas da Vida", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz)