quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Os tipos de Obsessão


As principais variedades da obsessão classifi­cam-se em: obsessão simples, fascinação e subjugação.
Na obsessão simples, o espírito malfazejo se impõe, in­trometendo-se contra a vontade do indivíduo, impedindo a ação de outros espíritos que possam vir em seu auxílio e causando-lhe inconvenientes como embaraço nas comuni­cações mediúnicas, insinuações levianas, incentivos à vaida­de e a desejos ilícitos. Evidentemente, essas ações exteriores serão mais acentuadas e exercerão maior influência na medi­da em que mais apoio encontrarem no íntimo das criaturas por elas atingidas.
Na fascinação, a ação do espírito no pensamento do indivíduo é de tal ordem que ele não se considera iludido, nem é ca­paz de compreender o absurdo do que faz, podendo até ser ar­rastado a cometer ações ridículas, comprometedoras ou perigo­sas. Admite-se, nesses casos, estarem agindo espíritos inteli­gentes, ardilosos e com objetivos de maior alcance no mal, pois quase sempre utilizam a tática de afastar do seu intérprete aque­les que possam abrir os seus olhos ou esclarecer sobre seus er­ros. Os homens mais instruídos e inteligentes não estão livres desse tipo de obsessão.
A subjugação é um envolvimento que produz a paralisa­ção da vontade da vítima, fazendo-a agir mesmo contrariamente ao seu desejo. A subjugação pode ser moral ou corpórea. Na primeira, o indivíduo é levado a tomar deci­sões freqüentemente absurdas e comprometedoras. Na segun­da, a pessoa realiza movimentos involuntários, nos momen­tos inoportunos, e até atos ridículos. Na subjugação, estão compreendidos os casos de possessão, cuja denominação pres­supõe a ocupação do corpo da vítima, fato esse não admitido pelo Codificador.

Escrito por Ney Pietro Peres

terça-feira, 30 de outubro de 2007

O QUE É A OBSESSÃO


Estou estudando a obsessão para ajudar um amigo, então comecei a pesquisar sobre o assunto, se vou ajudá-lo,preciso saber com o que vou me deparar, mas sei que estão curiosos em saber como é que cheguei numa empreitada dessas e como sei que meu amigo é vítima de obsessão? Ele tem 23 anos, faz uns dias que seu comportamento vem mudando, sua mãe me ligou desesperada, porque ele não quer sair do quarto, não come, não dorme, não trabalha, já está perdendo peso, e por isso me pediu ajuda, mas para ajuda-lo preciso saber também e me preparar para uma verdadeira batalha. Assim, transcrevo abaixo o que é obsessão e em cada post nos aprofundaremos mais sobre o assunto.
"A obsessão é uma espécie de enfermidade de ordem psíquica e emocional, que consiste num constrangimento das atividades de um Espírito pela ação de um outro. A influência maléfica de um Espírito obsessor pode afetar a vida mental de uma pessoa, alterando suas emoções e raciocínios, chegando até mesmo a atingir seu corpo físico. A influência espiritual só é qualificada como obsessão quando se observa uma perturbação constante. Se a influência verificada é apenas esporádica, ela não se caracterizará como uma obsessão".
Se a ação é constante? é sim, meu amigo vem mostrando cada dia mais um comportamento hostil e as vezes fala em sair pelo mundo, outras vezes ele busca ajuda, ele quer ser ajudado e este é o primeiro passo para quem quer se curar.

Se você quer saber mais recomendo a leitura do livro (MECANISMOS DA MEDIUNIDADE, Cap. XXIV, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)

domingo, 28 de outubro de 2007

Vale a pena divulgar


A Revista Cristã de Espiritismo, edição 52, já chegou nas bancas e traz como matéria de capa um tema atualíssimo e de fundamental importância para todos nós: Será o fim do planeta? O que fazer para salvar a Terra? Em uma matéria de cinco páginas, o jornalista Guilherme Campos apresenta as abordagens e soluções propostas por cientistas, além de explicar como a doutrina espírita posiciona o Homem na preservação do meio ambiente.

Espiritinha


Os quadrinhos Espiritinha são publicados nas edições da Revista Cristã de Espiritismo.

Por que os animais sofrem?

Sempre que conversava com minha mãe sobre espíritismo, ela me interrogava sobre esta questão. Ela não é espírita e não compreende ainda muitas coisas sobre a doutrina, tentava de alguma forma falar da importância dos animais em nossa casa e de como crescemos amando e respeitando os bichos e do quanto sofremos com sua morte.
O livro dos espíritos nos esclarece sobre essa questão, os animais possuem um princípio inteligente, diferente daquele que anima o homem. Mas não pensam, nem possuem o livre arbítrio, apenas instinto. Quando desencarnam, o princípio espiritual que o animou é reaproveitado em outro animal que vai nascer, quase que imediatamente. Quanto ao seu sofrimento acredito que é parte também da sua evolução, todos que estão na materia passam por etapas de evolução: nasce, cresce, reporduz, envelhece e morrem, por isso os animais não estão livres do sofrimento, se uma grande quantidade de animais morrem com doenças do tipo " Vaca louca" acreditamos que não é para atingir os animais, mas para a própria evolução do homem.
Os animais possuem um princípio inteligente, portanto possuem Espírito, porém, numa fase evolutiva anterior à do homem. Quando ficam doentes, não sofrem no sentido em que normalmente se entende o sofrimento. No homem, o sofrimento funciona como um depurador de suas imperfeições, estimulando seu desenvolvimento moral. O animal não tem vida moral e por isso suas dores são apenas físicas. Claro, todas essas impressões positivas e negativas fazem parte das experiências que se acumulam para edificar o futuro ser pensante. Certamente não se está afirmando que o animal (a espécie física) de hoje será o homem de amanhã. Não. O Espírito que o anima, sim. Viaja nos caminhos da evolução em busca do reino dos seres que pensam.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O Homerm de bem


Muitas vezes me perguntavam: você é espírita? timidamente respondia sim, na verdade tinha medo de dizer-me espírita e ser julgada pelos meus atos, e ser apontada com ar de espanto, mas ela não é espírita? hoje, aprendi que ser espírita é diferente de ser perfeito. O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita, que qaundo questionado possa dizer com firmeza: sim, sou espírita. Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto. Pensando nisto que transcrevo abaixo o texto de Allan Kardec o Homem de bem, que na minha humilde opinião tem tudo a ver com ser espírita


O Homem de Bem

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.112a edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febrasil.org. Federação Espírita Brasileira, 1996.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Mandato mediunico


A mediunidade é para algumas pessoas castigo, para outras um dom, mas a mediunidade não passa de uma oportunidade. Muitos deverão se espantar: mas porque a mediunidade é oportunidade? porque ela é ofertada pela justiça divina para todos e qualquer espírito encarnado( nós todos que estamos vivos), para que através do exercício e do intercâmbio com espíritos evoluídos, possamos ter condições de nos melhorarmos na ajuda ao próximo e consequentemente na nossa auto-ajuda.( ninguém faz nada por ninguém, todo bem que fazemos a alguém estamos fazendo para nós mesmo).
Antes do médium se sentir um Deus, deve ter em mente que ele é um espírito devedor, falido e que pela bondade de Deus, encontrou na mediunidade uma oportunidade de por em prática a lei de amor, melhorando-se, educando-se, pagando seus débitos, crescendo assim para a espiritualidade.
Para este exercício o médium deve estudar sempre, entender o mecanismo da sua mediunidade, deve também ser devotado ao bem, uma vontade férrea na prática do bem e do amor ao próximo, assim, será no final vitorioso e se sentirá redimido de suas faltas.

Abaixo transcrevo as palavras de Emmanuel, na obra de Martins Peralva " Estudando a mediunidade"


“Sim meu amigo, observa a cachoeira que surge aos teus olhos.É um espectáculo de beleza, guardando imensos potenciais de energia.Revela a glória da Natureza.Destaca-se pela imponência e impressiona pelo ruído.Entretanto, para que se faça alicerce de benefícios mais amplos, é indispensável que a engenharia compareça, disciplinando-lhe a força.É então que aparece a usina generosa, sustentando a indústria, estendendo o trabalho,inspirando a cultura e garantindo o progresso.Assim também é a mediunidade.Como a queda d’água, pode nascer em qualquer parte. Não é patrimônio de alguém.Desponta aqui e ali, adiante e acolá, guardando consigo revelações convincentes e possibilidades assombrosas.Contudo, para que se converta em manancial de auxílio perene, é imprescindível que a Doutrina Espírita lhe clareie as manifestações e lhe governe os impulsos.Só então se erige em fonte contínua de ensinamento e socorro, consolação e bênção.Estudêmo-la, pois, sob as directrizes Kardequianas que nos traçam seguro caminho para o Cristo de Deus, através da revivescência do Evangelho simples e puro, a fim de que mediunidade e médiuns se coloquem, realmente, a serviço da sublimação espiritual”.Emmanuel

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Duelo

Têm mensagens que tocam nossa alma, parece que quando lemos ou ouvimos, alguém nos enviou, encaixam tão perfeitamente que parece que ouviram nossos pensamentos. É assim, com a leitura do Evangelho, com as palestras que ouço e com as mensagens que leio, por isso em algum momento colocarei algumas dessas mensagens aqui e uma delas é esta.


Duelo

Trava duelo contigo mesmo,

sem permitir que o medo tome o teu coração.

Luta contra a inércia e trabalha.

Luta contra a ignorância e instrui.

Luta contra a tristeza e ganha alegria.

Luta contra a ofensa e exercita o perdão.

Luta contra a indiferença e faze amizade.

Luta contra a usura e vive o desprendimento.

Luta contra o ódio e conquista o amor.

Luta contra as trevas e faze luz.

Essas lutas são gloriosas, sob todos os aspectos,

porque são batalhas do bem,

que libertam a mente e o coração.

(Página recebida em 30/08/84, na Sociedade Espírita Maria Nunes, Belo Horizonte-MG)(De "Páginas Esparsas 3", de João Nunes Maia, pelos espíritos Scheilla e José Grosso)

Espiritismo e loucura


Estava lendo um desses fóruns sobre a questão da loucura e fiquei assombrada ao ler, que um dos questionadores ligava a loucura ao espiritismo, não sei como e nem por quê, ele chegou a dados indicativos de que a maioria dos loucos, que estão internados em sanatório, tiveram alguma ligação com espiritismo, meu Deus, quanta negação da verdade! Sabemos que a maioria daquelas pessoas que estão ali se tratando, a medicina convencional não irá curar, simplesmente porque a cura não está no convencional, as outras realmente se curarão, porque possuem problemas de ordem emocional e não de ordem espiritual.
O espiritismo sempre e interessou por casos de loucura e principalmente por sua cura, a esta questão transcrevo o que J. Heculano Pires fala a respeito.

“Os espíritas se interessam bastante pela cura dos casos de perturbações mentais, de loucura. Porque sabem que nesses casos, geralmente predomina a influenciação de entidades perturbadoras. É esse o motivo pelo que os espíritas se interessam. E também porque sabem que em virtude de serem essas influenciações, o motivo principal dessas perturbações, acontece que muitas vezes, as pessoas perturbadas, submetidas a todos os tratamentos que não atingem esse problema, ela continuará perturbada. Então existe da parte dos espíritas, uma grande responsabilidade nesse sentido. Se nós sabemos que o motivo principal é aquele e que podemos socorrer as pessoas atingidas por essa perturbação, é evidente que temos essa responsabilidade. Por isso mesmo, nós dispomos hoje só aqui no nosso estado, nada menos que 32 hospitais psiquiátricos espíritas, que estão prestando um grande, um imenso serviço a toda a população do estado e encaminhando muitos casos que pareciam terrivelmente complicados, a soluções mais fáceis, através do auxilio espiritual que é dado aos doentes nesses hospitais”.

Também recomendo a leitura do livro ( foto acima) Nas fronteiras da loucura - Manoel Philomeno de Miranda - Pags: 304Formato: 14X21
“É muito diáfana a linha divisória entre a sanidade e o desequilíbrio mental”, adverte o venerável Espírito Manoel Philomeno de Miranda, no limiar desta Obra, que contém explicação inicial do Espírito André Luiz, através do médium Francisco Cândido Xavier.
Ao lado do Espírito Bezerra de Menezes, o Autor Espiritual narra suas observações durante o período de um carnaval carioca, abordando várias técnicas obsessivas em casos de abusos e alienações com droga, álcool, sexo, aborto e tentativa de suicídio, demonstrando o trabalho dos Bons Espíritos num Posto de Socorro Central no Mundo Espiritual. Boa Leitura e muita paz!

Quem Ama

Quem ama nada exige.
Perdoa sem traçar condições.
Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia.
Renuncia com alegria ao que mais deseja.
Não espera reconhecimento.
Serve sem cansaço.
Apaga-se para que outros brilhem.
Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas.
Retribui o mal com o bem.
É sempre o mesmo em qualquer situação.
Vive para ser útil aos semelhantes.
Agradece a cruz que leva sobre os ombros.
Fala esclarecendo e ouve compreendendo.
Crê na Verdade e procura ser justo.
Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante...

Xavier, Francisco Cândido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz.Ditado pelo Espírito Alexandre de Jesus.4a edição. Araras, SP: IDE, 1987.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A mediunidade na antiguidade

Mediunidade não é um fenômeno novo, desde a antiguidade, do oriente no Egito, na Pérsia, na Síria, na Grécia e em Roma, a mediunidade era uma crença geral e os mediuns era vistos como seres privilegiados pelos deuses, por isso eram considerados semi-deuses. Os médiuns neste período da história recebiam outro nome a exemplo de: pítons, pitonisas, oráculos, magos, sacerdotes, etc., e as pessoas buscavam consultá-los em busca das mais variadas informações, para resolver todos so tipos de problemas.

De acordo a Revista Espírita Allan Kardec, ano III, Nº 9, alguns fatos mediunicos foram evidenciados na História:
"Moisés, mediante fenômeno de combustibilidade, recebe do Alto a Tábua dos Dez Mandamentos - manifestação de uma vontade superior visando o despertamento moral dos povos;
Sócrates, constantemente orientado pelo Guia espiritual, revela-se precursor do Cristianismo. "Desde a minha infância, graças ao favor celeste, sou seguido por um Ser quase divino, cuja voz me impele a esta ou aquela ação".
Paulo de Tarso, às portas de Damasco, tem a visão do Nazareno em perfeita configuração luminosa, convertendo-se desse modo em apóstolo e medianeiro do Mestre;
César, o grande imperador romano, esteve com a pitonisa Spurina, informando-se que algo muito grave aconteceria na sua vida. Na data prevista, 15 de Março, segue para o Senado e lá recebe 23 punhaladas;
Joana D’Arc, heroína francesa, orientada pelas "vozes do Céu", assume a missão de libertar sua pátria do jugo inglês. Perseguida como herege, submete-se ao sacrifício inquisitorial, mas, no momento extremo, ainda afirma ouvir os espíritos;
Rainha Vitória, a soberana que mais tempo permaneceu no Poder inglês, passou 30 anos mantendo diálogos com seu ex-esposo Alberto, através do médium John Brown. As grandes decisões do seu governo tiveram a participação direta d Espírito;
Catarina da Rússia é chamada às pressas para ver o seu sósia fantasma -, uma entidade materializada que se demorava no trono da Rainha, sendo cercada pela guarda do Palácio. Alvejado por dois tiros de fuzil desfez-se sem deixar sinal de sua presença;
Abraham Lincoln, presidente americano, realizava sessões espíritas na Casa Branca. Ele mesmo era dotado de faculdade mediúnica, chegando ao ponto de antever a sua morte ocorrida no dia 15 de abril de 1865;
Harriet Beecher Stowe psicografou o conhecido livro "A cabana do pai Tomás". "Este livro não foi escrito por mim. Não fiz outra coisa senão tomar nota do que me diziam";
Dom Bosco, em Turim, no ano de 1883, sonha com o berço da Nova Civilização do III Milênio, que deveria surgir entre os paralelos 15 e 20 do hemisfério; após 60 anos, no local e época previstos JK constrói Brasília".
Estes relatos foram retirados na integra da revista

domingo, 21 de outubro de 2007

Vocabulário espírita


Para entendermos os textos da doutrina espírita, temos que entender o significado de algumas palavras, pensando nisso, procurei algumas terminologias científicas do século XIX, para melhor compreensão das obras deixadas por Kardec. Conheça abaixo alguns desses pincipais termos do Espiritismo, claro que não daria para postar todos aqui, por isso, selecionei os que considero importantes.

Espíritos - seres inteligentes da criação. de acordo o livro dos espíritos são criados ignorantes e evoluem ao longo de várias vidas até alcançarem a perfeição. Divide-se em espíritos puros, bons e imperfeitos.

Reencarnação - são as diversas vidas vividas pelo espírito. Cada uma delas é ume stágio evolutivo runo à perfeição.

Desencarnação - A morte( desencarnação) é encarada como apenas mais um estágio da vida espiritual - considerada a verdadeira vida do espírito - Não é compreendida como uma separação definitiva entre as pessoas que se amam, mas apenas uma separação momentanea no mundo físico.

Livre-arbítrio - o homem tem várias escolhas na vida, mas responde por todas as suas ações.
Para encontrar qualquer significados de palavras espírita que vocês tenham dúvidas, achei um site com dicionário espírita on-line, muito bom.

As irmãs Fox

Em Hydesville, Estados Unidos, quando as irmãs Margaret e Katie Fox começaram a desenvolver mecanismo para a comunicação com os espíritos e a interpretar pancadas e ruídos sem explicações plausível atribuídos a eles. Surgiu a partir de então um interesse muito grande por esses fenômenos, cuja manifestações populares se davam por meio das mesas girantes.
Hoje, alguns tentam provar que as irmãs Fox foram uma fraude, o certo é que elas chamaram a atenção para fenômenos e despertaram o interesse de buscar, em meados do século XIX, a comunicação com os espíritos. Em um artigo publicado, 40 anos depois, uma das irmãs "Margareth Fox publicamente demonstrou os truques que as estudantes haviam usado na pretensão de se comunicar com um fantasma.” Assim os ceticos usam esta declaração para dizer que o espiritismo começou com uma fraude, mas se esquecem de dizer que Margareth desmentiu a confissão e que a própria confissão possui erros. E também esquecem que os fenômenos começaram na casa, muito antes delas irem morar no local. Um ano após o escândalo, Margaret, fez extensa entrevista à imprensa de New York denunciando a tentação do dinheiro e admitindo haver dito falsidades contra os Espíritos pelos mais baixos motivos. "Praza Deus que eu possa desfazer a injustiça que fiz à causa do Espiritismo quando, sob intensa influência psicológica de pessoas inimigas dele, fiz declarações que não se baseiam nos fatos".
O que podemos afirmar das irmãs Fox é que através delas o terreno para a codificação foi preparado e Allan kardec inicou seus estudos sob a diretriz do Espirito da Verdade.
Para ler a história completa das irmãs Fox e saber sobre as acusações de fraude acesse:
http://www.ceticismoaberto.com/arquivo/mediumfox.htm

sábado, 20 de outubro de 2007

O Livro dos Espíritos


Em 1857, Kardec apresenta O Livros dos Espíritos como resultado de um trabalho metódico de interrogação dos espíritos, em sessões realizadas em sua própria residencia, e um pequeno grupo. É a partir dessa obra que se pode falar em espiritismo ( a palavra espiritismo foi um neologismo criado por Kardec, para diferenciar a nova religião dos inúmeros espiritualismo em moda na época). Outro elemento de diferenciação das demais religiões era a linguagem que ele apresentava em seus textos, inspirada no método expositivo de ciências naturais do século XIX. Uma linguagem sintética e facilmente compreensível.O livro contém, assim, um conjunto de verdades comunicadas diretamente do mundo espiritual por intermédio de vários médiuns. Esse material foi compilado e organizado por Kardec em formato de perguntas e respostas, intercaladas com explicações para as questões que as requeriam.Este livro é fundamental para quem quer conhecer o espiritismo.
Quem quiser fazer o download:

Kardec

Nascido na França. Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869) foi professor, autor de livros didáticos, fundou na própria casa um curso gratuito de Química, Física, Anatomia, estudou medicina, mas logo abandonou seus planos, por isso sempre fez questão de apresenta o espiritismo em uma linguagem cientifica, porque era um estudioso das ciências que estavam surgindo no século XIX, que iluminava muitas mentes curiosas.
Ao iniciar suas publicações espíritas adotou o pseudônimo de Allan Kardec, que teria sido seu nome em uma existência anterior. ( essa informação foi presenciada por Rivail em uma das reuniões que participou, ouvido de um médium que ele fora um celta chamado Allan Kardec).
Kardec apresentou ao mundo o que chamou de terceira revelação em sequência ás de Moises e Cristo, e registrou numa série de livros o que lhe teria sido informado por espíritos superiores como fundamento de uma nova religião, uma nova ciência e uma nova filosofia. Esses livros são conhecidos como Codificação Espírita, e o primeiro deles, O livros dos espíritos, foi publicado em Paris no ano de 1857.

Como surgiu o Espiritismo?

Hyppolyte Léon Denizard Rivail ( Kardec), andando pelas ruas de Paris, encontrou seu amigo Carlotti, que lhe descreveu fatos que estavam acontecendo provocados pela ação dos espíritos. Estes fatos eram comuns nos meios burgueses da França, tendo lá chegado por intermédio de missões espiritualistas americanas, que disseminaram também em outros países da Europa ( 1850). A suposição que era possível comunicar-se com espíritos não era nova nem original, como a literatura dos povos antigos atestam
Rivail, curioso e descrente, começou a frequentar algumas dessas reuniões e seu cepticismo caiu por terra abaixo, ao observar mesas e outros objetos movendo-se sem ajuda de qualquer mecanismo especial. Disposto a entender esses fenômenos, mergulhou de cabeça no estudo de várias correntes do misticismo e começou a experimentar e repetir os fenômenos de comunicação com o mundo dos espíritos, utilizando-se da razão e dos meios científicos. A dedução explícita com o método científico foi uma tentativa de livrar o Espiritismo do estereótipo de irracionalidade num tempo em que a Razão era um verdadeiro dogma, pois a afirmação do Espiritismo foi uma luta difícil e demorada porque diversas religiões mostravam seu desagrado com a nova religião.
Assim, com a ajuda de vários novos médiuns, Rivail começou a trabalhar na síntese que gerou o Espiritismo.

Religião ou doutrina?


O espiritismo é uma doutrina revelada pelos espíritos superiores a Allan Kardec, que a codificou em cinco obras: O livro dos Espíritos ( 1857), O Livro dos Médiuns ( 1859), O Evangelho Segundo o Espiritismo ( 1863), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese ( 1868). Mas, isso diz muito pouco, porque o Marxismo também é uma doutrina baseado no livro ,O Capital, de Karl Marx, a Psicanálise, também, assim como muitas outras filosofias. A diferença básica está na forma de perceber a realidade. Estudiosos afirmam que se a doutrina apresenta uma série de explicações para fatos da realidade, de uma forma divina e espiritual, a exemplo de eventos como a morte de um ente querido, podemos afirmar que o Espiritismo é uma religião, embora não tenha nada a haver com as práticas das religiões tradicionais. O Espiritismo é considerado uma religião porque também é um conjunto de práticas e princípios que ligam o Homem a Deus, mas existe uma polêmica sobre Doutrina e Religião espírita, algumas correntes afirmam ser uma religião outras afirmam que é uma doutrina, muitos não consideram o Espiritismo uma religião que ao meu ver é um equívoco. Polêmicas a parte, eu diria que o Espiritismo é Doutrina filosófica e também uma religião porque une a filosofia aos dogmas de onde surgem os laços morais que ligam os homens entre si e depois ligam os homens a Deus

Apresentação

Queremos neste primeiro post, falar do objetivo desse blog que é: trazer aos amigos notícias, informação e estudo, visto pelo prisma da Doutrina espírita. Sabemos que existem milhares de blogs e de sites que falam sobre espiritismo e todos são bons e com boas intenções, queremos somar e somar, para que todos compartilhem da mesma taça de conhecimento, amor fraterno e que Jesus ilumine a todos que aqui aportarem e que possamos juntos crescer espiritualmente